A chia promete ser a nova "queridinha" de quem busca auxílio para emagrecer.
Composta por ômega 3, fibras, proteínas, cálcio, magnésio, potássio, a semente
tem origem no México onde era consumida para dar força e resistência física aos
trabalhadores braçais. Considerada um alimento funcional e nutricional, é fonte
rica em ácidos graxos com propriedades que ajudam a controlar a fome e estimulam
a perda de peso.
Os grãozinhos de chia agem de diferentes formas, uma delas é dando
saciedade. Suas sementes contêm mucilaginosas ricas em fibras que, ao
entrarem em contato com a água, formam uma espécie de gel no estômago. "Com uma
digestão mais lenta, a pessoa fica mais satisfeita e consome porções menores
durante as refeições", explicou a nutricionista Fernanda Oliveira.
A semente mexicana também combate a inflamação e desintoxica. O produto pode
ser encontrado no mercado como óleo, farinha ou grão inteiro. A
indicação é comer uma colher (sopa) da chia 30 minutos antes das refeições
diárias como, por exemplo, café da manhã, almoço ou jantar. Ela pode ser
consumida pura ou misturada em frutas, saladas, iogurtes, sucos naturais ou em
comidas de sua preferência.
Os grãozinhos de chia agem de diferentes formas, uma delas é dando saciedade.
Suas sementes contêm mucilaginosas ricas em fibras que, ao entrarem em contato
com a água, formam uma espécie de gel no estômago. "Com uma digestão mais lenta,
a pessoa fica mais satisfeita e consome porções menores durante as refeições",
explicou a nutricionista Fernanda Oliveira.
CALIFÓRNIA — Um estudo americano publicado na revista on-line “BMJ
Open”, do “British Medical Journal”, mostrou que usuários de remédios
para dormir têm quatro vezes mais risco de morrer do que pessoas que não
tomam este tipo de medicamento, embora o risco absoluto continue sendo
relativamente baixo. O trabalho comparou dez mil pessoas que usam
hipnóticos com 23 mil que não usam.
O estudo, realizado por
pesquisadores do Centro de Medicina Preventiva Jackson Hole, em Wyoming,
e da clínica do sono Viterbi, na Califórnia, constatou que os pacientes
que usavam diversos típos de pílulas para dormir, como
benzodiazepínicos, barbitúricos e anti-histamínicos, tinham até 4,6 mais
chance de morrer. Além disso, um em cada 16 pacientes do grupo que
tomava pílulas para dormir morreu, enquanto no grupo de não usuários
houve uma morte em cada 80 pacientes.
Os pesquisadores dizem que
ainda não está claro porque o risco de morte aumenta entre quem usa
remédios para dormir. No trabalho, eles procuraram isolar ao máximo
fatores que pudessem influenciar o resultado, como problemas de saúde
dos voluntários.
Quem usa remédios para dormir fica mais propenso a
sofrer quedas e outros acidentes. Também pode ter seu padrão de
respiração alterado. Além disso, há estudos relacionando estas drogas ao
aumento do risco de suicídio. A nova pesquisa americana também
relacionou o uso de altas doses de hipnóticos ao aumento do risco de
câncer.
Uma equipe franco-italiana de cientistas descobriu uma nova
família de moléculas que supostamente pode intervir no tratamento de
vários tipos de câncer, especialmente o de pele e os tumores cerebrais,
informou nesta segunda-feira o Centro Nacional francês de Pesquisas
Científicas (CNRS). Os especialistas identificaram, a partir de provas
realizadas no laboratório, moléculas que bloqueiam a via de sinalização
de Hedgehog, uma cadeia de complexas reações bioquímicas que está por
trás de diferentes tipos de câncer.
Estas disfunções são particularmente causadas por mutações no
Smoothened, um receptor membranoso que permite a ativação do Hedgehog.
Até o momento, segundo a nota do CNRS, vários laboratórios farmacêuticos
desenvolveram moléculas que são capazes de bloquear estas disfunções,
mas as novas mutações em células tumorais no Smoothened são resistentes a
estas moléculas.
A equipe de cientistas analisou bancos com um total de 500 mil moléculas
informatizadas e, após modificar a estrutura de uma delas, encontrou
uma nova família de compostos chamados MRT. Depois de examiná-los,
especialmente os MRT 83, os cientistas descobriram que os compostos
conseguiam bloquear a proliferação de células suspeitas de originar
tumores cerebrais, inclusive com uma capacidade maior do que as
moléculas conhecidas até então.
Os resultados dessa pesquisa, desenvolvida pelo CNRS e a pela
Universidade de Siena (Itália), serão publicados na revista de medicina Chemistry.
Laranjas e outras frutas cítricas podem ajudar as mulheres a reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC), sugere um novo estudo.
Para a pesquisa, os investigadores utilizaram dados colhidos de 69.622
mulheres nos últimos 14 anos no Reino Unido, que relataram o que comiam a
cada 4 anos.
A equipe, liderada por Aedín Cassidy, analisou seis tipos de
flavonoides usados regularmente na dieta de norte-americanos e a relação
deles com o risco de isquemias e hemorragias cerebrais.
Quando mulheres consumiam grandes quantidades de frutas cítricas, um tipo de flavonoide presente nos alimentos reduziu em até 19% o risco de derrames provocados por coágulos de sangue, que entopem os vasos sanguíneos do cérebro.
No estudo, os flavonoides vieram principalmente da laranja e do suco da
fruta. Segundo os cientistas, a melhor forma de consumir os flavonoides
benéficos é por meio das frutas, já que os sucos comerciais possuem
muito açúcar.
Estudos anteriores já haviam mostrado a relação entre as frutas
cítricas na diminuição do risco de derrames isquêmicos e hemorragia
intracraniana.
Um estudo adicional descobriu que as mulheres suecas que comiam altos
níveis de antioxidantes, cerca de 50% derivados de frutas e legumes,
tiveram menor risco de derrame em comparação do que aquelas que
consumiam níveis mais baixos de antioxidantes.
Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores sugerem que mais
estudos são necessários para confirmar a associação entre o consumo de
flavonoides e o risco de derrame.
Sairam as primeiras fotos de Liam McIntyre como novo Spartacus, substituindo Andy Whitfield .A série que na primeira temporada se chama Spartacus: Blood and Sand, retornará como Spartacus: Vengeance. Abaixo as fotos da proxima temporada.
A estudante mineira Mariana Silva Vilas Boas, 19, posa para foto de propaganda do cursinho
O medo de não passar em nenhum vestibular fez Mariana Silva Vilas Boas,
19, se inscrever em mais de dez processos seletivos e ser aprovada em
oito instituições públicas para medicina, entre elas a USP (Universidade
de São Paulo), onde vai estudar. “Eu não tinha segurança, por isso fiz
tanto vestibular e passei desse jeito. Fiz muita prova e estudava por
elas”, contou a jovem mineira, da cidade de Pouso Alegre, a cerca de 400
quilômetros de Belo Horizonte.
Além da USP, ela também foi aprovada na Unicamp (Universidade Estadual
de Campinas), na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na UFJF
(Universidade Federal de Juiz de Fora), na UFF (Universidade Federal
Fluminense), na Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro), na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), na Famema
(Faculdade de Medicina de Marília), na Univás (Universidade do Vale do
Sapucaí), na FMIT (Faculdade de Medicina de Itajubá) e na Unifenas
(Universidade José do Rosário Vellano).“Acho que de medicina foram
essas”, disse a estudante um pouco confusa com tantas aprovações.
Concorrências dos vestibulares de medicina
Instituição
Candidatos/vaga
USP
51,18
Unicamp
114,4
Unifesp
115,99
UFJF
74,73
UFF
72,36
Unirio
86,88
UFMG
50,01
Famema
69,59
“Nunca pensei que iria passar na USP. Pensei que não tinha estudado do
jeito certo. Sei que em São Paulo o pessoal leva muito a sério, achava
que não tinha como competir. Aqui é mais direcionado para o vestibular
da cidade, é outra realidade”, afirmou. No começo, Mariana não achava
que ia passar nem nas faculdades particulares que prestou: “Nas
particulares, o cursinho que pagou minhas inscrições e eu achava que não
ia passar nem nessas. Depois, pensei que pudesse conseguir alguma
federal, mas não achava que ia ser nas melhores”, contou.
Desânimo antes das aprovações
Além dos vestibulares, a estudante também fez a prova do Enem (Exame
Nacional do Ensino Médio) e teve média 786, mas não ficou feliz com o
resultado. “Eu acertei 168 questões. Quando corrigi meu Enem fiquei
muito feliz, achei que minha média ia ser mais de 800. Então, quando vi
minha nota fiquei muito mal mesmo.”
Ela disse que só ficou um pouco mais aliviada quando saiu a primeira
aprovação, que foi na Unirio (por meio da nota do Enem). A estudante
ficou satisfeita, mas ainda sonhava com outras instituições. “No dia
seguinte saiu a UFMG, fiquei muito feliz com a aprovação, acabaram
minhas dúvidas e angústias. Ai saiu a USP e eu já tinha arrumado
apartamento para ficar em Belo Horizonte, não esperava de jeito nenhum
passar na USP. Quando vi meu nome fiquei muito feliz, contei pra minha
mãe na hora, depois achei que tinha confundido e passado na Santa Casa,
até liguei em São Paulo para saber se era isso mesmo. Ainda não
acredito, é muito bom pra ser verdade”, afirmou Mariana.
A estudante disse achar estranho a quantidade de aprovações e contou
que teve alguém que vibrou mais do que ela: “Minha mãe gritou e chorou
toda vez que eu passava em alguma faculdade, muito mais do que eu. Minha
mãe e toda minha família. Não que eu não vibrasse, mas ela ficava muito
louca toda vez que eu passava. Isso também foi uma surpresa para ela”.
Sem rotina de estudos
“Não sou uma ‘nerd’, mas eu gosto de estudar, gosto de ler e gostava de assistir algumas aulas”, diz Mariana
Mariana estudou até a 3ª série do ensino fundamental em escola pública e
depois conseguiu uma bolsa de estudos em uma escola particular, na qual
concluiu o ensino médio. A bolsa não era integral, mas ela diz que
sempre pagou “muito pouco no colégio”.
Como não conseguiu ser aprovada em nenhuma faculdade pública logo após
terminar os estudos, ela entrou em um cursinho pré-vestibular, também
com bolsa. "Como sempre estudei no mesmo colégio, resolvi mudar para
variar um pouco, usar um material diferente e ter aulas com outros
professores."
A caloura de medicina diz que não tinha uma rotina de estudos definida
e, quando questionada sobre dicas que poderia dar aos vestibulandos,
afirmou não ser "o melhor exemplo de rotina e metódos de estudo".
A estudante disse que até a metade do ano se dedicava mais e estudava
quase o dia inteiro. “No meio do ano, desanimei muito porque não passei
na federal. Todo mundo da sala passou em uma faculdade particular e eu
não pude ir por falta de dinheiro. Eu já não ia muito às aulas, perdi
meu ritmo. Não gostava muito de assistir todas as aulas. Como não podia
sair da sala eu estudava sozinha, ficava lendo a teoria e fazendo meus
exercícios ”, contou.
Mesmo com o desânimo, a jovem não desistiu de estudar e acredita que as
aprovações se devem ao conteúdo que aprendeu no colégio, no cursinho e
nos processos seletivos: "Fiz muitos vestibulares e estudava pelas
provas. Eu vi muita questão parecida em vários exames, se não tivesse
caido em uma prova eu não teria acertado na outra. Aprendi muito com
isso também".
Estudante de 21 anos é o primeiro com Síndrome de Down a passar no vestibular da Universidade Federal de Goiás
Kalil sempre frequentou escola com turmas regulares e se interessou desde cedo por mapas
Kallil Assis Tavares, 21, é o primeiro estudante com Síndrome de Down a
ingressar na UFG (Universidade Federal de Goiás). Ele foi aprovado para
o curso de geografia, no campus de Jataí, cidade a 325 quilômetros de
Goiânia. O curso tinha concorrência de 1,2 candidatos por vagas.
A escolha do curso e a decisão de prestar o vestibular partiram de
Tavares, que foi aprovado em seu primeiro processo seletivo. A mãe do
estudante, Eunice Tavares, conta que o filho não teve avaliação
diferenciada e concorreu "de igual para igual" com os demais candidatos.
Por ter uma baixa visão, ele teve uma prova com letras maiores e uma
pessoa que leu as questões. Ela conta que, desde a adolescência, o
filho despertou um interesse maior pelos mapas.
O jovem iniciará a vida acadêmica na segunda-feira, 27. Em entrevista ao UOL,
Eunice diz que a família está tranquila em relação à nova etapa da vida
de Tavares. Segundo ela, não há nada "especial" planejado para os
primeiros dias de aula.
Eunice conta que a vida escolar do filho, que frequentava uma escola de
ensino regular, foi tranquila: "Ele sempre se preocupou com seus
deveres. É algo novo, mas vamos esperar os acontecimentos. E quando
forem aparecendo as questões, as soluções virão aos poucos".
Pique a maçã, a cenoura e o aipo e bata no liquidificador junto com o suco de laranja ou a água de coco
Dor de cabeça? Cansaço de tanto brincar no carnaval? Não é por isto que
você vai deixar de aproveitar os últimos dois dias da festa. Para curar
a ressaca e renovar as energias, a nutricionista Caroline Lameirinhas
ensina a preparar dois sucos para repor os sais minerais perdidos e
desintoxicar o organismo.
Nas receitas, são usados alimentos que ajudam a hidratar o corpo e reforçar o sistema imunológico.
Receita 1: suco desintoxicante
½ folha de couve
suco de 2 laranjas
1 colher de chá de gengibre (pó ou raiz)
½ pepino
1 maça com casca
Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador e evite coar para aproveitar os benefícios de desintoxicação da fibra.
De acordo coma nutricionista, a maçã desintoxica e limpa o corpo. O
gengibre é excelente para a dor de cabeça causada pela ressaca. Já
laranja reforça o sistema de defesa. O pepino é diurético e boa fonte de
hidratação. No suco, segundo o nutricionista, a pessoa não sente o
desconforto do refluxo. A couve ajuda a limpar o fígado.
Receita 2: suco turbinado
1 cenoura
1 fatia grossa de abacaxi
300 ml de suco de laranja
1 colher (sopa) de mel
4 pedras de gelo
Modo de preparo: Descasque a cenoura e corte-a em rodelas. Coloque no
liquidificador e acrescente o mel e o abacaxi picado. Coloque o suco de
laranja e as pedras de gelo. Bata bem, coe e sirva.
Segundo a nutricionista, a cenoura é rica em vitamina A, é excelente
para pele, unha e cabelo e ajuda no envelhecimento saudável das células.
Já o abacaxi é uma excelente fonte de hidratação e vai repor os sais
minerais perdidos. O mel vai dar defesa para o corpo, além de aumentar a
energia, diz a especialista. O suco de laranja ajuda na hidratação
Bebidas que contém cafeína, como o
café, refrigerantes e chás, são amplamente consumidas por mulheres em
idade reprodutiva.Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas em
Saúde dos Estados Unidos avaliou a relação entre a ingestão de cafeína e
os níveis de estradiol livre (hormônio reprodutivo feminino) em
mulheres férteis, e ainda, analisou estes efeitos segundo a etnia
destas mulheres.
Um total de 259 mulheres foram
acompanhados por até 2 ciclos menstruais.Amostras de sangue em jejum
para a avaliação hormonal foram coletadas em até 8 visitas a cada ciclo
menstrual. A ingestão de bebidas que continham cafeína foi contabilizada
entre as participantes do estudo.Uma análise estatística foi feita para
afastar fatores que poderiam interferir nos resultados da pesquisa.
A ingestão de 200 mg ou mais de cafeína
por dia (cerca de duas xícaras de café) reduziu as concentrações de
estradiol livre entre as mulheres brancas, e aumentou esta concentração
entre as mulheres asiáticas.O efeito da ingestão da cafeína sobre os
níveis de estradiol das mulheres afrodescendentes não foi considerado
significativo. A ingestão de refrigerantes com cafeína ou chá verde
(cerca de uma xícara de 240 ml) associou-se a um aumento das
concentrações de estradiol livre em mulheres de todas as etnias.
As variações dos níveis de estrogênio no
longo prazo podem influenciar no surgimento de certas doenças, como a
osteoporose, endometriose e o câncer de mama.
Os autores da pesquisa finalizam dizendo
que são necessárias mais pesquisas para avaliar os efeitos da cafeína
sobre os níveis de estradiol, bem como, as diferenças destes efeitos
entre as diversas etnias.
Está de dieta e não aguenta mais o gosto daquele mix de folhas de todo dia? Odeia beterraba? Precisa dar um jeito de comer a gororoba na casa da sogra para não fazer feio?
Talvez este post ajude você.
Um estudo
lá dos EUA colocou grupos de estudantes para jantar em ambientes
separados. Todos comeram exatamente a mesma coisa, mas cada sala tinha
um som ambiente específico, manipulado pelos pesquisadores, que incluía música em diferentes volumes, barulho de pessoas conversando ou silêncio total. Depois da refeição, todo mundo teve que preencher um questionário dizendo o quanto tinha gostado da comida e o quão prazerosa tinha sido a experiência no geral.
Anota aí a receita:segundo os pesquisadores, a comida foi avaliada como mais gostosa quando servida ao som de música clássica (precisamente entre 62 e 67 decibéis), com apenas um toquezinho do barulho de conversas alheias no meio.
Com a música mais alta ou baixa do que isso, os participantes gostaram menos do jantar. E quem teve que comer em completo silêncio deu as piores avaliações à refeição.
O que abre espaço para a gente pensar sobre algumas coisas: se música clássica deixa a comida mais gostosa, será que diferentes gêneros musicais poderiam alterar a nossa percepção de outras maneiras? Será que música pop deixaria os pratos mais doces, por exemplo? O rock os deixaria mais apimentados? Me pergunto do que a lambada seria capaz.
A Polícia Civil de São Paulo estourou na noite da última quarta-feira
(15) um laboratório de refino de cocaína em uma chácara em Juquitiba, na
Grande São Paulo, e prendeu dois homens. Segundo os policiais do Deic
(Departamento Estadual de Investigações Criminais), o grupo utilizava na
mistura um anestésico cem vezes mais potente para simular maior pureza à
cocaína.
A equipe apreendeu várias caixas do produto e 20 quilos de cocaína. A
polícia apurava informações sobre um laboratório de refino de droga cuja
produção abastecia o mercado consumidor das cidades de Itapecerica da
Serra e Embu-Guaçu, ambas na Grande São Paulo. As investigações
permitiram identificar a localização e o veículo utilizado para
abastecer os pontos de venda.
O laboratório funcionava na estrada Estância Belvedere. Os
investigadores detiveram o motoboy Diógenes Daniel Dias Xavier, de 30
anos, e o ajudante Rafael Rodrigo de Araújo Silva, de 23. Os policiais
desmontaram toda a estrutura montada no imóvel. A equipe apreendeu na
chácara três veículos: um GM Corsa, um GM Classic e um Renault Logan,
que contava com um compartimento secreto para o transporte da droga.
Lindemberg Alves Fernandes, 25, foi condenado a 98 anos e 10 meses de
prisão nesta quinta-feira pela morte de Eloá Pimentel, 15, em 2008. A
sentença foi proferida pela juíza Milena Dias. Pela lei brasileira, ele
não pode ficar preso por mais de 30 anos. Como a soma das penas excede
este limite, elas devem ser unificadas.
Na sentença a juíza afirma Lindemberg agiu com frieza e
premeditadamente. "O réu agiu com frieza, premeditadamente em razão de
orgulho e egoísmo".
O crime ocorreu na casa da vítima, em Santo André (Grande São Paulo),
após a adolescente ter sido mantida em cárcere privado por mais de cem
horas. Os jurados reconheceram todos os crimes.
O júri que condenou Lindemberg era formado por seis homens e uma mulher.
O julgamento durou quatro dias e foi marcado pelo depoimento do réu,
que falou pela primeira vez sobre o caso, e também por discussões e
ameaças de abandono do plenário da advogada de defesa.
Lindemberg confessou ter atirado contra Eloá, mas disse que não planejou
crime. Disse ainda que tinha reatado o namoro com a garota dias antes e
que ela o havia traído.
Em um dos momentos polêmicos do julgamento, a advogada de defesa, Ana Lúcia Assad chegou a falar que a juíza Milena Dias deveria 'voltar a estudar'. Assad foi hostilizada na frente do fórum e criticou a imprensa.
No terceiro dia de júri, a promotora Daniela Hashimoto pediu que o
público não confundisse os atos do réu com o trabalho da defesa.
A decisão da advogada de Lindemberg de convocar em cima da hora a mãe de Eloá como testemunha de defesa também causou comentários. No momento do depoimento, Ana Cristina Pimentel foi dispensada pela própria advogada. No pouco tempo em que ficou no plenário, a mãe de Eloá encarou o réu e disse estava disposta a falar.
A estratégia da defesa foi tentar mostrar que houve falha da PM no caso e que o clima dentro do apartamento era mais ameno.
Ao todo, foram ouvidas 13 testemunhas nos quatro dias de julgamento.
Entre as pessoas ouvidas estão os três amigos de Eloá que estavam no
apartamento invadido por Lindemberg em outubro de 2008. Também foram
ouvidos os dois irmãos da garota, que demonstraram muita emoção e
lembraram do relacionamento conturbado que ela mantinha com o réu.
Já os policiais ouvidos reafirmaram que a invasão do apartamento ocorreu
apenas após ter sido ouvido um disparo de arma de fogo no interior do
imóvel. Durante a ação, Eloá e sua amiga Nayara Rodrigues --que também
tinha 15 anos à época-- foram baleadas. O capitão Adriano Giovanini, do
Gate, também afirmou que, durante a negociação, percebeu que Lindemberg
espancava Eloá e, desde o início, dizia que mataria a jovem e cometeria
suicídio.
Lindemberg ficou sem algemas durante todo o julgamento e foi acompanhado
por dois PMs armados. Ele demonstrou pouca reação durante o júri,
sorriu uma vez para um dos irmãos de Eloá, com quem tinha amizade antes
do crime, e para familiares dele que acompanharam o júri.
A audiência de julgamento de Lindemberg começou na manhã de segunda-feira (13) no fórum de Santo André, na Grande SP.
Os depoimentos começaram à tarde, e Nayara -considerada a principal testemunha, pois presenciou o momento do tiro que matou Eloá-- foi a primeira a ser ouvida.
Nos depoimentos, tanto Nayara quanto os outros dois rapazes que foram
rendidos por Lindemberg ---Vitor Lopes e Iago de Oliveira-- disseram que
o réu estava determinado a matar a ex-namorada, e que oscilava entre
períodos de calma e de agressividade no cárcere privado. Lindemberg
ouviu o depoimento apenas de Oliveira. Os outros dois pediram que ele
fosse retirado do plenário.
Ainda no primeiro dia de julgamento foi ouvido o sargento da PM Atos
Valeriano. Ele foi o primeiro a chegar ao apartamento e negociou a
rendição de Lindemberg por cerca de 22 horas. Valeriano também afirmou
que em todos os momentos da negociação o réu deixou claro que seu
objetivo era matar as vítimas e em seguida se matar.
As discussões no plenário começaram já no primeiro dia de julgamento. Um
desses desentendimentos envolveu o advogado José Beraldo, que auxiliou a
acusação, e a advogada de defesa, que discordaram quanto à relevância
de uma pergunta feita ao PM Valeriano.
André Monteiro - 14.fev.2012/Folhapress
A mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, sai do fórum onde Lindemberg Alves é julgado, em Santo André
Dia 14
No segundo dia do júri foram ouvidos os irmãos de Eloá, Ronickson e
Everton Douglas Pimentel. Emocionado, o irmão mais velho chamou
Lindemberg de "monstro" e falou como a morte da irmã afetou a família. Everton Douglas afirmou que se arrepende de ter apresentado a irmã a Lindemberg.
Ainda na terça-feira (14), o capitão do Gate Adriano Giovanini, que foi
responsável pela negociação com Lindemberg, disse que foi ouvido barulho de disparo
dentro do apartamento antes da invasão. Já o delegado Sérgio Luditza,
que presidiu o inquérito do caso, disse que um dos motivos para a
invasão foi o fato do réu ter dito à polícia que havia um anjo e um
capetinha falando com ele e que o lado do mal estava vencendo.
A perita Dairse Lopes também depôs no segundo dia de júri e falou sobre o
laudo feito sobre a arma apreendida com Lindemberg. Também foram
ouvidos os jornalistas Márcio Campos e Rodrigo Hidalgo, da TV
Bandeirantes, que foram questionados sobre o contato de jornalistas com
Lindemberg. Apenas Rodrigo Hidalgo disse que soube sobre conversas desse
tipo durante o cárcere.
As perguntas fazem parte da estratégia da defesa de tentar mostrar que o
clima dentro do apartamento onde as jovens eram mantidas presas era
mais ameno.
No terceiro dia de julgamento foram ouvidos o tenente da PM Paulo Sérgio Squiavo e o réu, Lindemberg Alves.
Squiavo liderou a equipe do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais, da
PM) durante a invasão do apartamento em que Eloá foi mantida presa. Ele
afirmou que as negociações com Lindemberg não estavam avançando e que a
entrada no imóvel ocorreu depois que foi ouvido barulho de tiro do lado
de dentro.
Depois dele, foi a vez de Lindemberg. Foi a primeira vez que o rapaz
falou sobre o crime. Ele negou que tenha planejado a morte da jovem e
disse que foi traído por ela.
Segundo o réu, os dois haviam reatado o namoro e ele foi surpreendido
quando chegou ao apartamento dela e a encontrou com a amiga Nayara e
mais dois garotos. Aparentando calmo, o réu disse que questionou Vitor
Lopes, e que o garoto teria confirmado ter "dado uns beijos" em Eloá.
Lindemberg afirmou ainda que estava andando armado havia cerca de 20
dias recebia ameaças, e usou a arma apenas para assustar Eloá.
Ele afirma que pediu para que os amigos da namorada saíssem do
apartamento, mas eles se recusaram a deixar Eloá. Com isso, todos
ficaram no imóvel. Apenas mais tarde, um parente de um dos meninos foi
ao apartamento procura-lo, mas foi impedido de entrar. Com isso, ainda
segundo o réu, a polícia foi acionada.
Lindemberg confessou ter atirado em Eloá após a invasão do apartamento
pela polícia, depois de mais de cem horas de cárcere. Disse que, no
momento da explosão, achou que ela tentaria desarmá-lo, e acabou atirando. Também afirmou não se lembrar se atirou contra Nayara, ferida no rosto e na mão.
Ainda durante o depoimento, Lindemberg pediu desculpas à mãe de Eloá e disse que ainda amava a garota.
Dia 16
Já encerrada a fase de depoimentos, o julgamento recomeçou com os debates entre a acusação e a defesa.
A Promotoria ficou concentrada em repassar os detalhes do crime durante a apresentação
da tese mais cedo. Durante a uma hora e meia que a promotora Daniela
Hashimoto expôs a tese da acusação, ela tentou mostrar que o crime
ocorreu em decorrência na natureza ciumenta e controladora de
Lindemberg.
Em vários momentos, ela comparou a versão trazida ontem pelo réu, de que
o crime não tinha sido premeditado, com as gravações feitas pela
polícia e depoimentos das testemunhas. "Os senhores jurados não devem
julgar com base na performance do promotor ou na performance dos
advogados, mas com base nas provas trazidas nos autos".
A promotora chegou a segurar a arma do crime e, com ela nas mãos,
arrastar uma mesa e amarrar as mãos de um dos jurados. Com isso, ela
tentou rebater a tese da defesa de que Lindemberg não ficava o tempo
todo com a arma na mão pois seria difícil fazer tudo segurando-a.
Na fala da defesa,
a advogada Ana Lúcia Assad disse que o rapaz deve responder apenas
pelos erros que "realmente cometeu" e não pelo que a imprensa atribuiu a
ele. Assad pediu diretamente aos jurados que não condenassem Lindemberg
por homicídio doloso e sim homicídio culposo, uma vez que ele não teria
tido a intenção de matar.
Quanto aos demais crimes, a advogada voltou a negar que a amiga de Eloá
Nayara Rodrigues tenha sido obrigada a permanecer no apartamento, assim
como os outros dois garotos que estavam no imóvel. Ela também destacou
que Lindemberg não tinha intenção de matar Nayara e por isso deve ser
condenado por lesão corporal culposa pelo tiro que a atingiu no momento
da invasão da polícia.
A advogada pediu para que os jurados imaginassem que no lugar de
Lindemberg poderia ser um parente. Ressaltou que ele não tinha
antecedentes, era calmo, focado, tinha dois empregos, mas por ser
morador de periferia estava respondendo a acusação preso. "Esse caso é
uma aberração jurídica", completou ela. "Se ele fosse um Pimenta Neves,
tivesse amigos influentes, seria diferente".
RELEMBRE O CASO
Eloá Pimentel, 15, foi rendida pelo ex-namorado no dia 13 de outubro de
2008 e mantida em cárcere privado por mais de cem horas dentro do
apartamento em que morava em um conjunto habitacional do Jardim Santo
André, em Santo André.
Na ocasião, a adolescente estava em companhia de três amigos --dois
garotos liberados no mesmo dia e de Nayara --também com 15 anos-- que,
apesar de ter sido libertada 33 horas depois, retornou ao apartamento no
dia 16 de outubro.
O desfecho do caso ocorreu na noite do dia 17 de outubro quando a
polícia invadiu o apartamento, alegando ter ouvido um tiro de dentro do
imóvel. A acusação diz que o rapaz atirou contra Eloá e Nayara, causando
a morte da ex-namorada e ferindo a amiga dela na boca.
Durante as negociações, Lindemberg também teria atirado contra o
sargento da PM Atos Valeriano. Ele foi o primeiro PM a chegar ao local e
negociou a rendição de Lindemberg por cerca de 22 horas, até que o Gate
assumisse.
Além de causar sensação de atrito, dor e limitação de
movimentos, a artrose é caracterizada pela degeneração progressiva da
cartilagem e pode atingir todas as articulações, com destaque para
quadril, joelhos, pés e coluna - articulações de carga, devido ao
esforço a que são submetidas. Segundo especialistas, as pessoas que
sofrem da condição devem ficar atentas às dores nas costas, pois a
artrose na coluna pode ser incapacitante se não for tratada
adequadamente.
“Quando a coluna é atingida, o importante é iniciar
um bom tratamento para que o caso não se torne mais grave e
incapacitante, levando o paciente a tratamentos mais agressivos”, afirma
o fisioterapeuta Helder Montenegro, do Instituto de Tratamento da
Coluna Vertebral.
As mulheres, especialmente após a menopausa, e homens
na meia idade são os mais suscetíveis à condição - e devem estar mais
atentos -, embora a artrose possa surgir em qualquer fase da vida. “Além
do fator genético, a doença pode surgir devido a um trauma ou processo
inflamatório crônico”, explica o especialista.
Como 85% da população vai viver ao menos um episódio
de dor nas costas ao longo da vida, segundo estimativas da Organização
Mundial da Saúde, o fisioterapeuta destaca que as pessoas precisam rever
alguns hábitos e buscar fortalecer os músculos posturais, responsáveis
por dar sustentação à coluna, visando a prevenção de processos
inflamatórios característicos da artrose.
O primeiro passo para colocar a coluna em ordem,
segundo o especialista, é fazer uma boa avaliação, identificando as
causas da dor. São feitos testes ortopédicos e fisioterapêuticos
específicos, de mobilidade, de força, de alongamento muscular e do
sistema nervoso para saber qual é a situação clínica do paciente. Com o
quadro definido, o tratamento é iniciado, incluindo o uso a
fisioterapia, exercícios de musculação e caminhada.