terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Médicos 'curam' leucemia de menina com vírus modificado do HIV




Médicos americanos anunciaram ter salvo a vida de uma menina de sete anos, condenada a morrer de leucemia, com o uso pioneiro de um aliado inimaginável: uma forma modificada do vírus HIV.
Após lutar contra a doença por quase dois anos com quimioterapia e sofrer duas recaídas, a jovem "tinha diante de si uma perspectiva sombria", relataram médicos do Hospital Infantil da Filadélfia. Em fevereiro deste ano, eles concordaram em colocá-la em um programa experimental que combate fogo com fogo.
Auxiliados por um vírus do HIV geneticamente alterado - desprovido das propriedades devastadoras que causam a Aids -, os médicos transformaram as células imunológicas da menina em uma força superior capaz de aniquilar a leucemia "agressiva".
O tratamento aplicado a Emily Whitehead foi um dos primeiros deste tipo e não pode ainda ser considerado "uma bala de prata", alertou o hospital. Mas, no caso de Emily, aparentemente funcionou.
Primeiramente, milhões de células do sistema imunológico da menina foram removidas. Em seguida, o vírus do HIV modificado foi usado para carregar um novo gene que deu força às células imunológicas e ajudou-as a detectar, e então atacar as células cancerosas que tinham conseguido anteriormente se esgueirar do radar, informou o hospital em seu site na internet. 
Por fim, as células imunológicas foram enviadas de volta a seu trabalho. Os cientistas criaram um míssil teleguiado que prende e mata as células B, atacando consequentemente a leucemia de célula B", acrescentou o hospital.
O oncologista pediátrico Stephan Grupp, que cuidou da menina, explicou nesta terça-feira (11) que não houve qualquer risco de contaminação por Aids durante o procedimento.
"A forma como colocamos o novo gene nas células T (células imunológicas) é usando o vírus. Este vírus foi desenvolvido a partir do vírus HIV, no entanto todas as partes do vírus HIV que podem causar a doença são removidas", afirmou por e-mail. "É impossível pegar HIV ou qualquer outra infecção. O que fica é a capacidade do vírus HIV que lhe permite colocar novos genes nas células", acrescentou.
Durante o tratamento, Emily ficou muito doente e foi internada em uma unidade de tratamento intensivo, evidenciando os riscos do procedimento. No entanto, drogas que bloqueiam parcialmente a reação imunológica foram administradas, sem interferir com a ação anti-leucemia, e ela se recuperou, continuou o hospital.
O resultado foi "completo" e o melhor de tudo, dizem os médicos, o escudo imunológico implementado continua "a permanecer no corpo do paciente para protegê-lo de uma recorrência do câncer".
"Ela não tem leucemia em seu corpo segundo qualquer exame que possamos fazer, até mesmo os mais sensíveis", disse Grupp à emissora ABC. "Precisamos ver que a remissão avance por dois anos antes que pensemos que está curada ou não. É muito cedo para afirmar isto", destacou.
No site do Hospital Infantil da Filadélfia, Grupp afirmou que as terapias celulares podem eventualmente substituir o caro e doloroso transplante de medula, um último recurso que costuma ser usado para combater o câncer.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

VEJA - Homem cai sobre colega infartado e reanima coração, diz jornal.

Um homem ressuscitou um colega de trabalho que acabara de ter um infarto depois de cair sobre ele. O impacto da queda no peito foi tão forte que funcionou como uma massagem cardíaca e fez o coração voltar a funcionar, segundo informa o jornal “Daily Mail”.
Os engenheiros Kevin Brockbank e Martin Amriding tomavam um café no intervalo do trabalho, em Dundee, na Escócia, quando tudo aconteceu. Kevin sofrer o ataque cardíaco e se inclinou, caindo no chão. Em pânico, Martin tentou levantá-lo, mas não conseguiu e caiu sobre o amigo. Como Martin pesa 95 kg, sua queda provocou o impacto necessário para reanimá-lo.
Martin Amriding, à direita, caiu sobre o colega Kevin Brockbank (Foto: Reprodução/Daily Mail)Martin Amriding, à direita, caiu sobre o colega Kevin Brockbank (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Paramédicos chegaram ao local pouco depois e levaram Kevin ao hospital para tratá-lo devidamente. Lá, os médicos constataram que ele só sobreviveu ao infarto porque recebeu a massagem cardíaca inusitada do colega.
“Eu me senti muito mal quando caí sobre ele, porque achei que o tinha machucado. Depois descobri que, na verdade, tinha salvo sua vida”, comentou Martin Amriding ao “Daily Mail”.
O caso aconteceu em outubro. No hospital, Kevin ainda precisou passar por uma cirurgia para a colocada de um stent no coração, mas agora está recuperado.
  FONTE :g1.globo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tratamentos de longa duração com antibióticos podem levar a riscos.

 


















Um estudo de tratamentos de infecção do trato urinário em homens sugere que o uso de antibióticos por longos períodos pode fazer mais mal do que bem.
Os pesquisadores estudaram o uso de antibióticos em 33.336 pessoas com infecções no trato urinário, dos quais 1.772 tiveram recorrência de infecções dentro de um mês e 4.041 em um ano. Dos que tiveram recorrências, 35 por cento se trataram com antibióticos durante uma semana ou menos, e o restante por 14 dias ou mais.
No geral, o tratamento mais prolongado não reduziu o risco de recorrência, e aumentou o risco de reincidência da doença no período de um ano: 10,8 por cento dos pacientes que receberam tratamento de longa duração tiveram uma recorrência dentro de 12 meses, em comparação com 8,4 por cento do grupo que recebeu um tratamento de curta duração, uma diferença estatisticamente significativa.
Além disso, a infecção por C. difficile, um efeito colateral comum e muitas vezes perigoso dos antibióticos de amplo espectro, foi significativamente maior no grupo que recebeu o tratamento de longa duração.
O estudo, publicado segunda-feira no periódico The Archives of Internal Medicine, foi retrospectivo, e é possível que esses homens que receberam o tratamento mais longo estivessem mais doentes. Ainda assim, a associação persistiu após o controle de vários fatores demográficos e clínicos.
O autor principal, Dr. Dimitri M. Drekonja, professor assistente de medicina na Universidade de Minnesota, disse que os médicos costumavam adivinhar o tempo adequado de um tratamento com antibióticos. "Nós escolhíamos um placar de futebol – 7, 14 – e, em seguida, prescrevíamos o antibiótico", disse ele. "Houve uma maior valorização nos últimos anos sobre a questão da duração."
The New York Times 

Margareth Fernandes (Margot) TEXTO DE NATAL


Quero um Natal com poucas festas e muita oração.
Quero um novo ano com poucas conquistas, mas valiosas transformações.
Não é preciso ter tudo, mas é importante que o pouco que se ganhe seja prazeroso, lindo e que melhore nossa essência.
Um Natal tranqüilo, abençoado e que a sua vida neste novo ano tenha a paz e a luz de um anjo.
Margareth Fernandes (Margot)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

LEIA - Cientistas descobrem gene da 'bebedeira'

Cientistas acreditam ter descoberto uma variação de um gene que incentiva o consumo de álcool



Cientistas acreditam ter descoberto uma variação de um gene que incentiva o consumo exagerado de álcool em algumas pessoas.
O gene, conhecido como RASGRF-2, eleva o nível de substâncias químicas presentes no cérebro associadas à sensação de felicidade e acionadas com a ingestão de bebidas alcoólicas, informou a revista científica PNAS.

A equipe de pesquisadores, formada por especialistas da Universidade King's College, de Londres, descobriu que animais que não possuíam a variação do gene tinham menos "desejo" por álcool do que aqueles que apresentavam tal alteração.

O estudo também analisou exames de ressonância magnética dos cérebros de 663 adolescentes do sexo masculino.

O mapeamento revelou que em portadores da versão do gene associada à "bebedeira", todos com 14 anos de idade, havia uma atividade maior em uma parte do cérebro chamada estriado ventral, conhecida por liberar dopamina, substância associada à sensação de prazer.

Quando os pesquisadores questionaram os adolescentes sobre seus hábitos de consumo de álcool dois anos depois, descobriram que aqueles que tinham a variação do gene RASGRF-2 bebiam mais frequentemente.

Contudo, o responsável pelo estudo, Gunter Schumann, explicou que ainda não há provas contundentes de que o gene, sozinho, provocaria a compulsão alcoólica, uma vez que outros fatores ambientais e genéticos também estão envolvidos.

Ele ressaltou, por outro lado, que a descoberta é importante porque joga luz sobre os motivos pelos quais algumas pessoas tendem a ser mais vulneráveis ao álcool do que outras.

"Nosso estudo indica que talvez este gene regule a sensação de bem estar que o álcool oferece para determinados indivíduos", explicou.

"As pessoas buscam situações que provoquem tal sensação de 'recompensa' e deixem-nas felizes. Portanto, se o seu cérebro for condicionado a atingir tal estágio por meio do álcool, é provável que sempre procure essa estratégia a fim de alcançar tal meta".

"Agora nós entendemos a cadeia da ação: como os genes moldam a função em nossos cérebros e como que, em contrapartida, isso afeta o comportamento humano".

"Nós descobrimos que o gene RASGRF-2 tem um papel crucial em controlar como o álcool estimula o cérebro a liberar dopamina e, em seguida, ativa a sensação de recompensa".

"Portanto, para as pessoas que têm a variação genética do gene RASGRF-2, o álcool lhes proporciona uma maior sensação de recompensa, levando-as a se tornar beberrões".

Schumann reiterou, entretanto, que mais provas são necessárias para comprovar sua teoria. Ele alertou que o estudo analisou apenas adolescentes do sexo masculino e de uma determinada idade, o que dificultaria estabelecer tendências de consumo de bebidas alcoólicas ao longo prazo.

Ele disse que, no futuro, pode ser possível realizar testes genéticos para ajudar a prever quais pessoas estão mais propensas ao consumo excessivo de álcool.

As descobertas também abririam caminho a novas drogas que bloqueiam o efeito de recompensa que algumas pessoas têm após ingerir bebida alcoólica.

Por outro lado, Dominique Florin, da entidade britânica Medical Council on Alcohol, faz um alerta.

"É provável que haja um componente genético relacionado ao consumo exagerado de álcool, mas isso não quer dizer que se você tiver o gene, você não pode beber, enquanto se você não o tiver, você pode beber o quanto quiser".

FONTE-BBC BRASIL
Olá. gente!
Isso é tendência, cintos de placas.
Hoje vou falar de um acessório que é mega tendência para esse verão que é os cintos de placa.
O que é cinto de placa? é o cinto que tem bem grande na frente uma placa de metal e atrás tem elástico para regular o cinto!
Esse cinto é usado mais com saias longas cintura alta, saias curtinhas, pode se usar também com shortinhos, a blusa eu recomendo caída por que na minha opinião fica mais estiloso, mas também pode se usar com uma blusa colada mais arrumada em tecidos chifon ou musselineEsses cintos estão vindo com tudo para o verão 2013 em todas as marcas como Chanel, Prada,
Lança Perfume etc...em cores Dourado, Bronze, Prata e Ouro Velho.




Beijos, até a próxima.
Aurinete Medeiros.

domingo, 2 de dezembro de 2012

VEJA - Hábitos alimentares também influenciam a saúde íntima da mulher


  • O consumo exagerado de produtos com farinha branca e de açúcar torna o pH vaginal mais ácidoO consumo exagerado de produtos com farinha branca e de açúcar torna o pH vaginal mais ácido

    Poucas mulheres se dão conta, mas os hábitos alimentares também influenciam a saúde íntima feminina. Consumir em excesso doces e carboidratos favorece, por exemplo, o aparecimento de corrimento. Por outro lado, alimentos específicos podem ajudar a combater o problema.

    “O consumo exagerado de produtos com farinha branca, que se torna glicose no organismo, e de açúcares faz o pH vaginal mais ácido. Isso eleva a produção de bactérias locais, gerando a candidíase e o corrimento, que é uma das principais causas de consulta ginecológica”, explica Poliani Prizmic, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo (SP).

    Consumir muitos produtos industrializados, com alto teor de gordura ou ricos em leveduras, como cerveja, vinho e vinagre, entre outros, também propiciam condições para o desenvolvimento da doença, segundo Lara Natacci, nutricionista do programa Meu Prato Saudável, do Hospital das Clínicas de São Paulo (SP).

    Prevenção e tratamento

    Naturalmente, a prevenção e o tratamento para combater a candidíase vão além da alimentação. “O problema é multifatorial e também está relacionado à qualidade de vida, ao estresse e à prevenção nos relacionamentos sexuais”, afirma Poliani Prizmic, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo (SP)
    Ela ressalta a importância do cuidado com a higiene íntima e recomenda o uso de sabonete líquido glicerinado sem perfume. A médica também sugere usar calcinhas de algodão e tirá-las para dormir, para ventilar a região. As lingeries devem ser lavadas, de preferência, com sabão de coco em pedra
    “Também é preciso evitar roupas muito apertadas e reduzir o uso de absorventes diários, que sufocam a região íntima”, diz
    O preservativo é fundamental para evitar a contaminação pelas bactérias e fungos que causam os corrimentos, além de prevenir as demais doenças sexualmente transmissíveis
    O tratamento da inflamação é feito com medicamentos específicos, incluindo cremes vaginais. “Produtos naturais, fitoterápicos, com lactobacilos, óleo de melaleuca e gel de aroeira também são eficazes”, relata Prizmic
    “Já cogumelos e vitamina C aumentam a imunidade e, em caso de estresse, podemos recorrer a medicamentos que equilibrem a produção de serotonina, hormônio relacionado ao prazer e bem-estar”, conclui a médica

    Ela relata que uma nova vertente no estudo da candidíase defende que algumas pessoas podem desenvolvê-la por serem alérgicas a certos alimentos ou elementos químicos que promovem o crescimento do fungo Candida albicans. Entre eles, estão o fermento, o bolor (presente em alimentos como batata, queijos, cenoura, beterraba e alguns tipos de chás), a lactose (em leite e derivados), o glúten e agentes químicos como, por exemplo, conservantes utilizados em alimentos.

    “Algumas pesquisas realmente observam uma melhora dos sintomas quando são retirados da dieta alimentos potencialmente alergênicos como glúten, laticínios e frutas cítricas, mas são necessários mais estudos que comprovem esta relação”, observa Natacci.

    Cura começa na cozinha

    Por outro lado, o caminho da cura também pode começar pela cozinha. Bebidas lácteas com lactobacilos contribuem para reequilibrar o pH vaginal. A vitamina C à base da fruta cranberry é igualmente indicada para este fim, de acordo com Prizmic.

    Já quem tem sensibilidade a produtos derivados do leite deve reduzir a sua ingestão ou substitui-lo por leite de soja enriquecido. Estes recursos, aliados a uma dieta balanceada, podem ajudar a restituir a saúde íntima em um mês, segundo a ginecologista.

    A nutricionista dá uma dica fácil para equilibrar a alimentação diária. “O ideal é preencher metade do prato com vegetais crus e cozidos. Um quarto do prato deve ser rico em proteínas como carne de boi, frango, peixe ou ovos, com pouca gordura, e pode ser complementado com leguminosas como feijão, grão de bico, soja e lentilha”, orienta.

    “O restante deve ter carboidratos de preferência em sua forma integral, como por exemplo, arroz, massas e farinhas, além de batata ou mandioca”, acrescenta. Para o café e lanches, ela recomenda iogurtes, biscoitos de fibras, cereais integrais, torradas e frutas.

    A nutricionista acrescenta que algumas ervas são especialmente úteis para a saúde da mulher, ajudando a prevenir alterações orgânicas e a diminuição da imunidade. Alecrim e gengibre têm propriedades antioxidantes, antifúngicas e antiparasitárias. O curry é antibacteriano. O orégano e a canela são antifúngicos, embora esta última deva ser evitada por hipertensas, pois estudos apontam uma possibilidade de aumentar a pressão arterial, segundo Natacci.


    • Thinkstock Algumas ervas são especialmente úteis para a saúde da mulher, como o gengibre
      Do UOL

ATENÇÃO -Saiba como escolher o melhor protetor solar.


Saiba como escolher o melhor protetor solar de acordo com a situação



Nas prateleiras, eles aparecem de vários tamanhos, cores, preços e com descrições não muito explicativas para o consumidor: "UVA/UVB, sem parabeno, com zinco".
Mas, na hora de escolher o protetor facial que irá lhe acompanhar diariamente, basta saber se ele é adequado ao tipo de tratamento que procura --controle de oleosidade, anti-idade, manchas-- e, é claro, se protege bem do sol.
"O mais importante é se certificar de que o produto possui a proteção UVA e UVB", diz o dermatologista Sérgio Schalka, especialista em fotoproteção, referindo-se aos diferentes tipos de raios ultravioleta que atingem a pele. "As outras informações apenas confundem."
Diferentemente do protetor corporal comum, necessário para situações de exposição intensa ao sol --como piscina, praia ou a prática de esporte ao ar livre--, os faciais devem ser aplicados todos os dias, em todas as épocas do ano e por todos.
Ilustração Gisele Pungan
Além de prevenir o câncer de pele, no longo prazo eles também ajudam a retardar as rugas e o envelhecimento.
Duas aplicações diárias bastam para aqueles que passam a maior parte do dia em lugares fechados e veem a luz do sol basicamente na hora de ir trabalhar e de sair para o almoço.
Para exposições maiores e pessoas com tendências a manchas e doenças de pele, isso se estende a até quatro vezes ao dia.
"Não basta se ater apenas à escolha do protetor", diz Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Pesquisas mostram que as pessoas aplicam um quinto do que deveriam. Então, em vez de um fator de proteção 30, acabam tendo dez." Devido a isso, os especialistas nunca recomendam o FPS menor do que 30.
As opções disponíveis nas farmácias brasileiras hoje são várias e se aplicam a diferentes interesses. Escolha qual é o seu.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ATENÇÃO - Procon cria lista denunciando sites que não entregam produtos.

Procon cria lista denunciando sites que não entregam produtos

Órgão diz que empresas usam endereços falsos.

 

O Procon de São Paulo divulgou uma lista de 20 sites de comércio eletrônico que, segundo o órgão, não estão entregando os produtos aos consumidores mesmo após realizado o pagamento. O Procon-SP disse ainda que as reclamações encaminhadas às empresas estão voltando – indicando a possibilidade do uso de endereço falso.
A relação das lojas, disponível no site do Procon, foi encaminhada ao Departamento de Política de Proteção à Cidadania “para que seja avaliada pelo órgão policial a adoção de medidas no seu âmbito de atuação”.
Algumas das lojas ainda estão on-line, adverte o Procon.
O órgão publicou algumas dicas aos consumidores:
1 -
Antes de fechar a compra, faça pesquisa no site da Fundação Procon-SP para verificar se a empresa tem registro de reclamações;
2 -
Desconfie de preços abaixo da média do mercado;
3 -
Verifique no site registro.br os dados da empresa, tais como, razão social, endereço e CNPJ. Se o domínio for “.com” ou “.net”, verifique onde o site está hospedado através dos seguintes sites: whois.domaintools.com, who.is, whois.com. Fique atento se o site estiver hospedado fora do Brasil;
4 -
Desconfie de sites que exigem depósito em conta corrente de pessoas físicas ou depósitos em caderneta de poupança;
5 -
Consulte as redes sociais para verificar se existem registros de reclamações;
6 -
Guarde todos os dados das compras: o nome do site, itens adquiridos, valores pagos, número do protocolo da compra ou pedido;
7 -
Exija sempre nota fiscal da compra.

Do G1

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ATENÇÃO - Fumo 'apodrece' cérebro, diz estudo britânico



O cigarro "apodrece" o cérebro ao danificar a memória, o aprendizado e o raciocínio lógico, segundo um estudo feito por pesquisadores da universidade King's College London, na Inglaterra.
A pesquisa feita com 8,8 mil pessoas com mais de 50 anos mostrou que alta pressão sanguínea e estar acima do peso também afetam o cérebro, mas não na mesma medida.
Cientistas envolvidos na pesquisa afirmam que as pessoas precisam perceber que o seu estilo de vida afeta tanto a mente quanto o corpo.
A pesquisa foi publicada na revista científica "Age and Being".
Os pesquisadores investigaram o elo entre o cérebro e as probabilidades de ataque cardíaco e derrame.
Os voluntários da pesquisa -- todos com mais de 50 anos -- participaram de testes de memorização de novas palavras. Eles também eram instigados a dizer o maior número de nomes de animais em um minuto.
Os mesmos testes foram realizados após quatro anos e depois oito anos.
Os resultados mostraram que o risco de ataque cardíaco e derrame "estão associados de forma significativa com o declínio cognitivo". As pessoas com maior risco foram as que mostraram maior declínio.
Também foi identificada uma "associação consistente" entre fumo e baixos resultados no teste.
"O declínio cognitivo fica mais comum com o envelhecimento e para um número cada vez maior de pessoas interfere com o seu funcionamento diário e bem-estar", diz Alex Dregan, pesquisador que trabalhou no estudo.
"Nós identificamos uma série de fatores de risco que poderiam ser associados ao declínio cognitivo, e todos eles podem ser modificados. Nós precisamos conscientizar as pessoas para a necessidade de mudanças de estilo de vida por causa do risco de declínio cognitivo".
Para Simon Ridley, pesquisador da entidade Alzheimer's Research UK, o declínio cognitivo ao longo dos anos pode levar a doenças como demência.
Outra entidade britânica de estudo do Alzheimer -- a Alzheimer's Society -- emitiu uma nota na qual elogia o estudo da King's College London.
"Todos sabemos que cigarro, alta pressão sanguínea, altos níveis de colesterol e alto índice de massa corpórea fazem mal ao coração. Essa pesquisa acrescenta vários indícios de que isso pode fazer mal à cabeça também".

Aurinete Medeiros(consultora de moda)TENDÊNCIA DE MODA.



Olá, galerinha do Blog!
FALAR UM POUCO SOBRE TENDÊNCIA DE MODA.
Entender a moda acompanhá-la realmente tem que gostar.Aproveitamos para
formar nossa imagem com as dicas da moda.Imaginando,criando e trazendo
para si o seu estilo.
Aqui vamos as dicas desta semana:
Olha gente!! as transparências, os tecidos metalizados, texturados, e muitas misturas de cores, os spikes, as tachinhas ,paête tá na moda.
Por isso que vc pode e deve brincar com a moda, se inspire tem camisas belas, shortinhos, saias longas plissada,faz muita combinação de bom gosto
com as camisas transparentes.
Também tem os shorts com estilo the day e rasgadinho fica show com as camisas trasparentes e não deixe de colocar o acessório que é fundamental
no look um maxi colar, ou um maxi brinco.

beijos,
Aurinete Medeiros(consultora de moda)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

LEIA - Juiz é produto do seu meio e do seu tempo, diz Barbosa ao tomar posse

Ao lado da presidente Dilma Rousseff, o ministro Joaquim Barbosa toma posse como presidente do STF
Ao tomar posse como presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (22), o ministro Joaquim Barbosa elogiou a evolução do Brasil e fez uma reflexão sobre o papel dos juízes na sociedade brasileira. Seu discurso de posse durou cerca de 16 minutos.
"O bom magistrado é aquele que tem consciência de seus limites. Não basta ter boa formação técnica, humanística e forte apego a valores éticos. O juiz deve zelar para que suas convicções íntimas não contaminem sua atividade", afirmou.

"O juiz deve, sim, sopesar e ter em devida conta os valores caros à sociedade em que ele opera. O juiz é produto do seu meio e do seu tempo", declarou.
"Nada mais ultrapassado e indesejado do que aquele modelo de juiz fechado, como se estivesse encerrado em uma torre de marfim", disse. "Pertence ao passado a figura do juiz que se mantém distante e, por que não dizer, inteiramente alheio aos anseios da sociedade."
 
Ao iniciar sua fala, ele elogiou o Brasil, que, sob seu ponto de vista, está em "franca evolução". "O Brasil é um país em franca e constante evolução. Um olhar generoso sobre a nossa história nas últimas cinco ou seis décadas revelará a trajetória vitoriosa de um povo que soube desvencilhar-se da posição de pária das nações livres", avaliou Barbosa.
Segundo o novo presidente do Supremo, o país alcançou instituições sólidas. "Embora todos nós estejamos prontos a exercer nosso sagrado direito de crítica quanto ao funcionamento desta ou daquela engrenagem estatal, que às vezes teima em expor suas mazelas e debilidades intrínsecas, hoje podemos dizer que temos instituições sólidas. Mas não se pode falar em instituições sólidas sem o elemento humano que as impulsiona. Tomemos como objeto de reflexão o magistrado".
 arbosa também defendeu a independência do Poder Judiciário no país. "É preciso reforçar a independência do juiz. Afastá-lo das múltiplas e nocivas influências que podem minar-lhe a independência", declarou.


“Buscamos um Judiciário sem firulas, sem rapapés”, disse o magistrado. 
O novo presidente do STF criticou ainda a lentidão da Justiça brasileira, que, segundo ele, é “falha porque age tardiamente”. “Necessitamos com urgência de um aprimoramento da prestação do serviço jurisdicional”. Segundo ele, justiça que tarda “é justiça que impacta direta e negativamente sobre a vida do cidadão”.
O ministro terminou o discurso agradecendo, emocionado, nominalmente à sua mãe e ao seu filho, e também aos convidados estrangeiros que compareceram à cerimônia de posse. Ele foi bastante aplaudido pelos convidados presentes ao plenário do Supremo.
Em seguida, ele recebeu os cumprimentos das autoridades.

Cerimônia

A cerimônia de posse durou cerca de uma hora e meia. Barbosa foi empossado pelo decano do STF, ministro Celso de Mello, e em seguida assinou o termo de posse.
Em seguida, Barbosa concedeu a palavra ao ministro Luiz Fux, seu colega o Supremo, para o discurso de saudação em nome da Corte.
"[Barbosa é] Paradigma de coragem e honradez", afirmou Fux. "Traz em si a retidão da alma." "O drama do juiz é a solidão. Raramente encontra espíritos do mesmo nível", disse ainda Fux sobre o novo presidente do STF.
Em seguida, discursou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que enfatizou a união dos diversos órgãos do Judiciário brasileiro. "Precisamos todos trabalhar juntos para dar continuidade ao aprimoramento de nosso sistema de Justiça", disse Gurgel.
 “Quando no futuro o seu retrato estiver incorporado à galeria dos presidentes [do Supremo], tenho certeza que seu mandato invocará pelo menos três qualidades: integridade, independência e firmeza”, disse Gurgel sobre Barbosa.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, disse que Barbosa ajudou a acabar com o estigma da impunidade. "Quem infringe a lei deve responder por seus atos", disse Cavalcante.

Repercussão

Para o ator Milton Gonçalves, um dos convidados da cerimônia, “ele [Barbosa] tem que ser lembrando pela capacidade, pelo raciocínio, por aquilo que ele empregou na juventude, na adolescência para se tornar um homem dessa importância. Óbvio que, como negro, sou copartícipe, sou parceiro dele, mas ele está lá por mérito, por mérito, só isso”.
Para a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, o fato de um negro assumir o posto de comando da mais alta Corte do país não deve ser considerado o mais importante, mas é símbolo de um novo Brasil. “Sem dúvida o simbolismo desse momento, para um país que se reconheceu como racista há tão pouco tempo, não pode ser negado”.
O deputado federal Romário (PSB-RJ) também destacou a importância de haver um negro na presidência do STF. “Eu, também como negro, fico feliz de saber que temos uma pessoa competente trabalhadora, objetiva, honesta, séria que vai assumir o maior cargo do país no Poder Judiciário.”
"É um momento histórico para o Brasil. Acho que o Brasil inteiro, de alguma forma, está presente aqui, se não fisicamente, de coração, em alma, e em solidariedade ao ministro Joaquim Barbosa, que é hoje o símbolo maior da altivez e independência do Poder Judiciário", afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Os familiares de Barbosa presentes à cerimônia disseram estar "envaidecidos e orgulhosos" do parente agora famoso.
"Hoje é o dia do Barbosa, ele é o cara", disse o ministro Teori Zavascki, que toma posse na próxima semana no STF.
Após a posse no STF, na noite desta quinta-feira as três entidades nacionais de juízes --AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho)-- vão oferecer um jantar em homenagem a Barbosa em um clube em Brasília.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

VEJA - ONU usa Amazônia como exemplo para outros países diminuírem desmatamento ilegal.


As conquistas brasileiras de redução do desmatamento ilegal, principalmente na região da Amazônia, foram apontadas nesta quarta-feira (21), em Londres, como um exemplo a ser seguido por todos os países do mundo.
Ao alertar para a impossibilidade de manter a elevação de temperatura abaixo dos níveis ideais para minimizar os impactos do aquecimento global, o relatório divulgado pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) indica, pela primeira vez, experiências bem sucedidas que deveriam ser adotadas pela comunidade internacional.
No caso brasileiro, o estudo destaca que as medidas de controle e fiscalização do crime ambiental nas florestas do país resultaram na redução da derrubada de árvores. Na Amazônia Legal, por exemplo, o tamanho do desmatamento caiu de 29 mil quilômetros quadrados em 2004, para 6.400 quilômetros quadrados este ano.
O levantamento do Pnuma será um dos instrumentos usados pelos negociadores na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, conhecida como COP18, que ocorrerá no Catar, a partir da próxima semana.
Os investimentos em florestas e na criação de áreas protegidas na Costa Rica também foram destacados no estudo. De acordo com os dados divulgados pelo Pnuma, o país conseguiu ampliar a conservação da biodiversidade, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e associando essa medida à atração de novos recursos para o país, com a vinda de turistas curiosos em visitar esses locais.
Segundo os pesquisadores, com essas ações, Brasil e Costa Rica conseguiram antecipar os resultados da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, conhecida pela sigla Redd. A medida é um dos pontos polêmicos a serem tratados na conferência climática da ONU (Orgnização das Nações Unidas).

Nas últimas semanas, o governo brasileiro tem ressaltado a importância da regulamentação internacional do mecanismo que está no centro das polêmicas nas discussões sobre clima. O Redd funcionaria como uma compensação financeira para os países em desenvolvimento, ou para comunidades específicas desses países, pela preservação de suas florestas. Mas, segundo o governo brasileiro, apesar de todos os avanços conquistados, a única compensação real até o momento são os recursos do Fundo Amazônia.
O fundo foi criado em 2008 para captar doações para investimentos em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e para a conservação e o uso sustentável da Floresta Amazônica.
No relatório, o Pnuma ainda cita outras "ações inspiradoras" que foram implementadas internamente e voluntariamente por vários países – com destaque para Alemanha e Brasil, principalmente, em setores como o de eficiência energética de edifícios, redução de emissões de veículos e investimentos em fontes de energia renovável.
 Da Agência Brasil, em Brasília

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

VEJA - Diabetes mata 4 vezes mais do que Aids no Brasil, mostra balanço do Ministério da Saúde

A diabetes fica caracterizada quando a chamada glicemia, a taxa de açúcar no sangue,  é alta demais
O diabetes foi responsável por mais de 470 mil mortes no Brasil entre 2000 e 2010, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (13), véspera do Dia Mundial do Diabetes. O número saltou de 35,2 mil pessoas para quase 55 mil pessoas entre esses dez anos, alavacando a taxa de mortalidade de 20,8 para 28,7 óbitos por 100 mil habitantes.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o índice já preocupa, pois a doença crônica mata “quatro vezes mais do que a Aids” no país - e ainda supera o número de vítimas fatais do trânsito. Em 2010, o país registrou cerca de 12 mil óbitos em decorrência do vírus HIV e mais de 42 mil mortos em acidentes de trânsito - no mesmo período, 54,8 mil pessoas morreram de diabetes. 
Segundo Padilha, a diferença seria ainda maior se fossem consideradas as doenças em que o diabetes age como fator de risco, como câncer e doenças cardiovasculares. Em 2010, o diabetes foi associado a outras 68,5 mil mortes indiretas, totalizando 123 mil óbitos.

Principais vítimas
As mulheres morreram mais do que os homens nesse período.  Em 2010, foram 30,8 mil óbitos de mulheres, contra 24 mil de homens; enquanto, em 2000, morreram 20 mil mulheres e 14 mil homens. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, comandada pela pasta em 2011, a prevalência de diabetes é de 5,6% da população adulta, afetando 6% das brasileiras e 5,2% dos brasileiros.

Já por faixa etária, a mais afetada é a acima dos 80 anos, com 15,7 mil falecimentos. O número de 2010 mais do que dobrou nos últimos dez anos: em 2000, foram 6,8 mil mortes de idosos diabéticos com mais de 80 anos. Além disso, o estudo aponta que a maior concentração de óbitos pela doença está na população menos escolarizada. Foram 24 mil mortes de diabéticos que tiveram até três anos de escolaridade em 2010.
O levantamento, porém, apontou estabilização no número de internações decorrentes do diabetes feitas nos primeiros semestres dos últimos três anos. Foram registradas, em média, 72 mil hospitalizações. Para o ministro, o fato se deve às ações desenvolvidas pela pasta, como oferecer medicamentos gratuitos. Desde o início da gratuidade, em fevereiro de 2011, mais de 4 milhões foram favorecidas. O acesso à medicação adequada fez o número de atendimentos saltar de 306 mil em janeiro de 2011 para 1,4 milhão em outubro de 2012. 
Como age a doença
  • Saiba mais sobre a doença que atinge 350 milhões de pessoas clicando na imagem
O diabetes é uma doença crônica resultante do desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Isso ocorre quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente nas células do corpo devido a uma resistência do corpo à ação dela (diabetes tipo 2). Quando um destes problemas com a insulina ocorre, a glicose deixa de ser absorvida pelas células, o que provoca a elevação dos níveis de glicose no sangue.
A principal característica do diabetes é a hiperglicemia (elevação dos níveis de glicose no sangue), que pode se manifestar por sintomas como poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede aumentada), perda de peso, polifagia (fome aumentada) e visão turva. Esses sinais e sintomas são mais evidentes no diabetes tipo 1. O diabetes tipo 2 em geral é mais “silencioso” e é mais comum na faixa etária dos adultos.

domingo, 11 de novembro de 2012

Pesquisa revela remédios mais consumidos pelos brasileiros.

O que tem na sua caixinha de remédios? Descongestionantes, vitaminas, analgésicos à base de dipirona, pílula anticoncepcional, antigripais e calmantes, ao menos de acordo com pesquisas de mercado feitas pela consultoria IMS Health e pela Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição, que mostram os medicamentos mais vendidos nas farmácias do país.
A pedido da reportagem, especialistas comentam os riscos e os benefícios de algumas das categorias de drogas entre as mais procuradas pelos brasileiros.
Lydia Megumi/Editoria de Arte/Folhapress
ANALGÉSICO
Medicamentos à base de dipirona sódica, como o Dorflex, estão entre os mais populares no país.
O mecanismo de ação da dipirona, introduzida no mercado em 1922, ainda não é conhecido, mas estudos mostram que a droga faz seu trabalho de forma similar a outros analgésicos, inibindo a formação de substâncias envolvidas na inflamação e na sensação de dor.
Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica do HC de São Paulo), a dipirona baixa a febre com mais rapidez do que o paracetamol (Tylenol). Wong destaca que o paracetamol pode causar danos ao fígado e que a aspirina aumenta o risco de sangramentos e problemas no sistema digestivo.
"A aspirina, no entanto, é importante para quem tem problemas como trombose, infarto e artrite reumatoide, e estudos mostram que o uso preventivo pode evitar o surgimento de alguns tumores."
Nos EUA, a dipirona foi retirada do mercado, na década de 1970, após estudos ligarem o uso do remédio à agranulocitose (redução da produção de células do sangue pela medula). Anos depois, esses estudos foram questionados. Outro efeito colateral da dipirona e de outros analgésicos é a síndrome de Stevens-Johnson, caracterizada por erupções nas mucosas.
CALMANTE
O Rivotril ou clonazepam foi o sexto medicamento mais vendido no país entre 2011 e 2012, isso apesar de exigir receita controlada.
A substância é da classe dos benzodiazepínicos, drogas que agem no cérebro, aumentando a ação de um neurotransmissor que inibe a atividade e a conectividade dos neurônios. Isso causa o efeito sedativo. No entanto, ainda há pontos nebulosos no mecanismo de ação da droga, vendida desde os anos 60.
As indicações principais do Rivotril são para tratar convulsões, transtorno de ansiedade e depressão, mas ele tem se tornado cada vez mais uma "droga social", segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox do HC.
Para ele, a presença do medicamento entre os dez mais vendidos do país é "inadmissível". "Ele tem grande potencial de criar dependência."
VITAMINAS
No ranking de remédios isentos de prescrição que mais geram volume de venda, aparecem dois multivitamínicos: o Gerovital, que contém ginseng, vitaminas A, C, D, E e as do complexo B, além de minerais como ferro, e o Targifor C.
O uso de vitaminas como complemento nutricional é controverso. Segundo o nutrólogo Celso Cukier, só pessoas com deficiências precisam de uma dose extra. "A maioria das dietas já atinge as necessidades diárias."
Entre os que podem precisar de suplementação estão os idosos. "Nesses casos, trabalhamos com vitaminas específicas em doses maiores."
A ingestão exagerada pode causar efeitos colaterais. O excesso de vitamina A, por exemplo, pode causar danos ao fígado. Mas, segundo Cukier, problemas graves só vão acontecer se a pessoa usar altas doses por um período prolongado.
Segundo o médico, muitos dos efeitos esperados pelo consumidor de vitaminas não são comprovados. "Não há evidência de que vitamina C previna doenças, a não ser em caso de atletas de alta performance."
Cukier afirma que o cansaço é um sintoma importante que leva à procura das pílulas. "O cansaço pode ser sintoma de uma cardiopatia, uma doença inflamatória. Tomar o polivitamínico pode retardar um diagnóstico."
ANTIGRIPAL
O Neosoro, solução nasal contendo cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio e cloridrato de nafazolina, foi o remédio mais vendido nas farmácias no último ano. Os "fãs" das gotinhas se reúnem em grupos no Facebook ("Neosoro" e "Clube dos viciados em Neosoro"), onde lamentam a rapidez com que dão cabo de um frasco.
Segundo o clínico Paulo Olzon, da Unifesp, o máximo que essa solução pode fazer é aumentar o conforto respiratório quando o ar está seco.
Além do sal, a fórmula tem um vasoconstritor e um antisséptico. Anthony Wong, do Ceatox, diz que o abuso da solução pode levar à hipertrofia da mucosa. "O nariz fica obstruído pela reação inflamatória, e não há remédio que vá desentupir." Para Wong, é melhor usar soluções só com cloreto de sódio, para evitar efeitos colaterais.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Proibição do fumo no local de trabalho reduz ataques cardíacos, aponta estudo


O estudo descobriu uma redução de 33% na taxa de ataques cardíacos em um condado após a promulgação da lei que proíbe o fumo em locais públicos

  • O estudo descobriu uma redução de 33% na taxa de ataques cardíacos em um condado após a promulgação da lei que proíbe o fumo em locais públicos
Um novo estudo descobriu as evidências mais fortes de que a lei que proíbe o fumo nos locais de trabalho, reduzindo o fumo passivo, pode levar à diminuição do número de ataques cardíacos.
A pesquisa foi realizada por cientistas da clínica Mayo, de Rochester, em Minnesota, e descobriu uma redução de 33% na taxa de ataques cardíacos em um condado de Minnesota após a promulgação da lei que proíbe o fumo em locais públicos.
"Eu acredito que o fator preponderante é que isso deve virar uma página no capítulo que discute se o fumo passivo é fator de risco para ataques cardíacos", afirmou o Dr. Richard D. Hurt, autor do estudo e professor de medicina da clínica.
Publicado no periódico Archives of Internal Medicine, o estudo examinou dados médicos do condado de Olmsted, de 144 mil habitantes, durante dois períodos: os 18 meses que antecederam a proibição em restaurantes no condado, ocorrida em 2002, e os 18 que se seguiram à ampliação da proibição para bares e locais de trabalho, ocorrida em 2007.
Hurt e seus colegas descobriram que, embora as taxas de hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e obesidade tenham permanecido constantes ou aumentado após a proibição, a incidência de ataques cardíacos diminuiu de forma acentuada.
Entre os anos 2000 e 2010, a taxa de tabagismo diminuiu de 20 para 15% em Minnesota, mas essa alteração não foi suficiente para explicar a redução de ataques cardíacos em 30%.

sábado, 3 de novembro de 2012

VEJA - Cirurgia é testada para curar diabetes em obesos 'leves'

O Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa começará um estudo que vai avaliar dois tipos de cirurgia bariátrica na cura do diabetes tipo 2 em pacientes "pouco gordos", com obesidade grau 1.
O objetivo é fazer uma comparação entre três modalidades de tratamento: uma técnica cirúrgica experimental ainda não aprovada, a cirurgia bariátrica considerada clássica (bypass gástrico) e o tratamento clínico (apenas com medicamentos).
"Vamos dizer se a cirurgia experimental também funciona e se há vantagens entre uma e outra", afirma Claudia Cozer, endocrinologista e coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Sírio-Libanês.
A tal da técnica experimental (gastrectomia vertical com interposição ileal) já esteve envolvida em polêmica: é a operação à qual o apresentador Fausto Silva se submeteu, apesar de a cirurgia não ser aprovada no país.
Segundo Cozer, há estudos mostrando sua eficácia, mas faltam mais evidências para que a cirurgia seja aceita.
"A gastrectomia vertical com transposição ileal precisa ser estudada para que a gente saiba definitivamente se ela é válida ou não", diz Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
De acordo com Bruno Geloneze, endocrinologista e coordenador do Laboratório de Investigação em Metabolismo e Diabetes da Unicamp, trata-se do primeiro estudo com desenho correto e, portanto, cientificamente válido sobre o tema.
NEM TÃO OBESOS
O estudo será feito em parceria com o Ministério da Saúde, e os voluntários devem ser pacientes do SUS, com diabetes tipo 2 e IMC (Índice de Massa Corporal) entre 30 e 35.
Eles serão divididos aleatoriamente entre os três tratamentos e acompanhados por dois anos. O Sírio-Libanês está recrutando pessoas que se encaixem no perfil (veja quadro abaixo). Os interessados devem ligar para (11) 3155-1231 ou (11) 3155-0847.
Hoje, a cirurgia bariátrica só é autorizada no Brasil para quem tem IMC acima de 35.
No ano passado, porém, a Federação Internacional de Diabetes afirmou que a cirurgia pode ser uma opção para pacientes não tão obesos que não controlam o diabetes mesmo com o melhor tratamento medicamentoso.
Diversas pesquisas mostram remissão do diabetes entre 70% e 90% dos pacientes que fazem a cirurgia bariátrica. Em um estudo feito por pesquisadores brasileiros, incluindo Cohen, após seis anos de acompanhamento, a remissão da doença foi observada em 88% dos pacientes com IMC entre 30 e 35 operados com a técnica bypass.
Como em toda cirurgia, claro, há riscos. Segundo Geloneze, alguns problemas podem ocorrer quando se operam pessoas mais leves, como a perda excessiva de peso que leva à desnutrição.

Editoria de Arte/Folhapress
CURA VIA BISTURI Pesquisa do Sírio-Libanês vai avaliar duas cirurgias para a remissão do diabetes