O estudo descobriu uma redução de 33% na taxa de ataques cardíacos em um condado após a promulgação da lei que proíbe o fumo em locais públicos
A pesquisa foi realizada por cientistas da clínica Mayo, de Rochester, em Minnesota, e descobriu uma redução de 33% na taxa de ataques cardíacos em um condado de Minnesota após a promulgação da lei que proíbe o fumo em locais públicos.
"Eu acredito que o fator preponderante é que isso deve virar uma página no capítulo que discute se o fumo passivo é fator de risco para ataques cardíacos", afirmou o Dr. Richard D. Hurt, autor do estudo e professor de medicina da clínica.
Publicado no periódico Archives of Internal Medicine, o estudo examinou dados médicos do condado de Olmsted, de 144 mil habitantes, durante dois períodos: os 18 meses que antecederam a proibição em restaurantes no condado, ocorrida em 2002, e os 18 que se seguiram à ampliação da proibição para bares e locais de trabalho, ocorrida em 2007.
Hurt e seus colegas descobriram que, embora as taxas de hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e obesidade tenham permanecido constantes ou aumentado após a proibição, a incidência de ataques cardíacos diminuiu de forma acentuada.
Entre os anos 2000 e 2010, a taxa de tabagismo diminuiu de 20 para 15% em Minnesota, mas essa alteração não foi suficiente para explicar a redução de ataques cardíacos em 30%.
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