Mas se o distúrbio não se desenvolver, então não há necessidade de injeções ao longo da vida. “Em vez de tomar insulina para o resto de sua vida, o paciente precisaria tomar apenas a pílula e não teria mais diabetes”, disse Paul Bollyky, professor de doenças infecciosas na Universidade de Stanford, ao site The Verge.
Para criar a pílula, os cientistas precisaram analisar o que acontece no pâncreas antes de ele parar de produzir a insulina.
Foi a partir da análise de tecidos pancreáticos que eles descobriram que o órgão tem um acúmulo significativo de ácido hialurônico nos primeiros estágios da doença.
Apesar de interessante, ratos e seres humanos não são os mesmos. Assim, o que funciona para um animal pode não funcionar para uma pessoa. No entanto, Bollyky afirma que os ensaios clínicos em seres humanos serão feitos em breve.
Antes de a droga ser aprovada, os cientistas querem reformular para que ela possa ser tomada apenas uma vez por semana. Afinal, se a pílula fosse vendida agora, o paciente teria que toma-la várias vezes ao dia pelo resto de suas vidas.
Atualmente, o diabetes afeta cerca de 13,4 milhões de pessoas no Brasil. O país é o quarto no mundo com o maior número de diabéticos -- atrás somente da China, Índia e Estados Unidos.