Autuados por crime de furto qualificado e formação de quadrilha, os três homens foram encaminhados para a delegacia, onde permanecem presos. Hoje, uma equipe de policiais está nas ruas de Goiânia e Aparecida em busca de outros integrantes do grupo criminoso. Segundo o delegado Douglas Pedrosa, a quadrilha não se resume aos três. “É um grupo maior. A identificação dos demais hackers está em andamento e novas prisões devem ser ocorrer nos próximos dias”.
Essa foi a segunda quadrilha de hackers detida neste ano em Goiânia e região metropolitana pela polícia. Douglas Pedrosa afirma que, apesar de os dois grupos utilizarem os mesmos programas para haquear as informações bancárias, ainda não há provas suficientes que comprovem a atuação conjunta.
Nos depoimentos prestados, os integrantes de quadrilha declararam que roubavam cerca de R$ 4 mil por dia, com as operações virtuais. O valor dos desvios era dividido entre os hackers e as pessoas que repassavam as contas.
Os dados eram capturados por meio de mensagens spam enviadas para os e-mails e redes sociais das vítimas. Esse mecanismo permitia que os números e senhas das contas movimentadas nos computadores fossem clonados para efetuarem as retiradas.
A partir de segunda-feira (11) pessoas lesadas por crimes virtuais podem procurar a delegacia para fazer o reconhecimento dos presos ou apresentar novas denúncias.
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