sexta-feira, 15 de abril de 2011

Hilda...: Quando a lírica é a métrica da alma.



Hilda...: Quando a lírica é a métrica da alma.

A poesia traceja os caminhos da alma humana, utilizando-se das palavras para retratar o que vai além da nossa imaginação.
É assim que guardo num recôndito particular, algumas laudas poéticas que me permitem esculpir de modo livre o caderno poético da vida... Para você que aprecia a liberdade de expressão.

A CHUVA
Sou feita de fios de prata, e os fios caem do céu.
A natureza enfeita seus campos e vales.
Sou feita de perolas tiradas da coroa da alvorada,
Para embelezar os jardins.
Quando choro, os campos, vales e planícies cantam.
Quando me humilho, as flores se alegram.
Sacio a sede de um e curo a aflição de outro.
A voz do trovão proclama que cheguei,
O arco-íris anuncia minha chegada.
Sou o suspiro do mar.
Sou o riso dos campos.
Sou as lágrimas do céu.

Até a próxima, com carinho poético,

Hilda Pereira

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