A ministra do meio ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, declarou na Conferência do Clima (COP-17), que o Brasil deseja negociar o mais cedo possível um tratado legal e obrigatório de redução nas emissões de gases do efeito estufa para todos os países, além da prorrogação do Protocolo de Kyoto. A exigência de um acordo global é uma das condições de países desenvolvidos para assinar o segundo período de comprometimento.
"O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de
compromisso para o Protocolo de Kyoto e o fortalecimento da
implementação da convenção em curto, médio e longo prazo. Se todos
trabalharmos juntos, poderemos negociar o mais cedo possível um novo
instrumento legalmente vinculante, baseado nas recomendações da ciência
que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020",
afirmou.
Mais cedo, o negociador dos EUA, Todd Stern, disse que o país aceita um
acordo legal pós 2020. O maior problema é ele ser vinculante, ou seja
obrigatório, e ter de passar pelo legislativo do país. A China também já
sinalizou que aceita negociar metas para este período. Com isso, as
negociações caminham para um acordo. O grande entrave agora é a Índia,
que ainda diz não ter condições de assumir obrigações.
UOL Ciência e Saúde, em Durban
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