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As mulheres que consomem pouco ou nenhum peixe têm um risco de desenvolver problemas cardíacos superior a 90% em comparação com aquelas que comem o alimento semanalmente
O risco de mulheres em idade reprodutiva terem problemas cardíacos é
muito menor naquelas que consomem peixe, especialmente se for rico em
ômega 3, do que as comem pouco ou nenhum pescado, destacou um estudo
publicado esta segunda-feira.
A pesquisa dinamarquesa, publicada na revista da Associação Americana do Coração (American Heart Association),
é o primeiro a analisar especificamente os benefícios do consumo de
peixe na saúde cardíaca imediata das mulheres de 15 a 49 anos, ao invés
do impacto em sua longevidade.
As mulheres "que consomem pouco peixe ou nenhum têm uma taxa de
problemas cardiovasculares de 50% em oito anos em comparação com aquelas
que o consomem regularmente", afirmaram os cientistas.
No geral, as mulheres que consomem pouco ou nenhum pescado têm um risco
de desenvolver problemas cardíacos superior a 90% em comparação com
aquelas que comem peixe semanalmente.
O estudo foi realizado com 49.000 mulheres com idade média de 30 anos, durante um período de oito anos.
"O maior desafio quando se quer passar estas mensagens de saúde pública
às mais jovens é que, no geral, elas não recebem os benefícios (das
atitudes promovidas) antes de 30 ou 40 anos, mas o nosso estudo
demonstra justamente que este não é o caso" e que se pode esperar
benefícios a curto prazo, declarou Marin Strom, um dos autores do
estudo.
A maioria das mulheres que consome pescado regularmente disse ingerir
bacalhau, salmão, arenque ou cavala, todos peixes ricos em ômega 3, um
ácido-graxo poliinsaturado, que se acredita que proteja contra problemas
cardíacos ou vasculares.
"Para desfrutar os benefícios do consumo do pescado ou do óleo de
pescado é necessário seguir as recomendações dietéticas que aconselhar o
consumo do pescado como prato principal pelo menos duas vezes por
semana", afirmou Strom.
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