A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro considera que as favelas da Rocinha e Vidigal estão totalmente ocupadas pela polícia, segundo informações do coronel Pinheiro Neto, Chefe do Estador Maior da Polícia Militar do Estado.
A operação de ocupação da favela da Rocinha começou às 4h25, com apoio de veículos blindados da Marinha na entrada principal da comunidade. Às 4h30, outros 15 carros chegaram ao local – cinco do Bope, dois da PRF (Polícia Rodoviária Federal), ambulâncias e outros tipos de veículos policiais. A equipe tática do Bope fez a invasão pelo acesso principal da favela, com apoio logístico do helicóptero Caveirão da PM. Por volta de 7h30, os blindados começaram a deixar a comunidade.
Apenas duas prisões foram realizadas, nenhuma das duas relacionadas com o tráfico de drogas. Um foragido por assalto à mão armada tentou escapar simulando mal estar e um homem foi preso com uma motocicleta irregular.
As oito entradas da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, foram bloqueadas às 2h30 em preparação para a ocupação policial prevista para a madrugada deste domingo. Não houve qualquer registro de troca de tiros. A operação é liderada pelo Bope, que controlará a área até que se construa um posto policial permanente no bairro.
Às 5h40, as retroescavadeiras utilizadas para destruir barricadas e o caveirão do Bope chegaram ao local para reforçar a operação, que se encontra em sua segunda fase: os policiais estão vistoriando as residências para fazer a "limpeza do terreno". Após essa ação do Bope, a Polícia Civil deve entrar na favela para tentar cumprir sete mandados de prisão.
Entre os procurados, estão Cristiano de Sá da Silva, o Abelha; Tiago de Sousa Cheru, o Doréu; Jean Carlos Nascimento dos Santos, o Fofinho; Alexandre Bandeira, o Piolho; e Edmilson Torres Martins, o Capita.
No total, 3.000 agentes participam da operação: são 2.300 policiais militares, 1.000 atuando diretamente na ocupação e 300 do Bope; 194 fuzileiros navais; 160 policiais federais; 186 policiais civis; e 196 agentes da Polícia Rodoviária Federal, sendo que 46 atuaram diretamente na invasão e 150 foram distribuídos pelos bloqueios no entorno da Rocinha.
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