terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LEIA AGORA - Pressão arterial deve ser medida nos dois braços, diz estudo

Medir a pressão dos dois braços não é uma prática comum entre médicos e enfermeiros, mas deveria ser.
Uma revisão de 28 estudos mostra que a diferença de 15 mmHg ou mais entre a pressão sistólica dos dois braços representa um risco 70% maior de morte por doença cardíaca, como infarto. A pesquisa foi publicada na revista médica "Lancet".
A pressão sistólica é a mais alta -em caso de valores normais, a sistólica é 12 e a diastólica, oito. Uma diferença de 15 mmHg poderia significar que, em um braço, a pressão seria de 12 e no outro, 13,5.
A diferença pode indicar doença vascular periférica (endurecimento ou afunilamento das artérias das pernas e dos pés) e risco de doença cardiovascular cerebral, que pode causar demência.

Editoria de arte/folhapress
Segundo Celso Amodeo, cardiologista especialista em hipertensão do HCor (Hospital do Coração), pressões diferentes podem indicar um bloqueio em um dos lados do corpo por causa de uma placa de gordura nos vasos.
A medida da pressão nos dois braços pode identificar pacientes com alto risco de doença vascular sem sintomas, dizem os autores da revisão, da Universidade de Exeter, no Reino Unido.
Eles afirmam que essa prática, preconizada pelas diretrizes dos EUA e do Reino Unido, não é seguida pela maioria dos médicos.
O mesmo acontece no Brasil, segundo os especialistas.
A diretriz no país diz que as medidas devem ser obtidas nos dois braços e, se houver diferença de 20 mmHg, as causas devem ser investigadas, de acordo com Weimar Barroso de Souza, presidente do departamento de hipertensão arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
"O problema é que essa recomendação não é muito seguida. É importante que estudos como esse venham à tona até para as pessoas cobrarem esse tipo de cuidado."
Ele afirma, no entanto, que a medição "dupla" só é necessária na primeira consulta. "Não é preciso fazer isso todas as vezes. Se você conhece o paciente, já sabe que em tal braço a pressão é maior e é aquele que você vai acompanhar", afirma.
Ele lembra ainda que sempre vai haver uma diferença entre a pressão dos dois braços, mas ela deve ser menor que 15 mmHg.
"Com o estudo ligando a diferença a um risco cardiovascular maior, a recomendação de medir a pressão nos dois braços fica mais forte", afirma Décio Mion, nefrologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão.
TRATAMENTO
Em caso de diferença, o primeiro passo é identificar por que há essa alteração. "Pode ser por causa do estreitamento dos vasos das pernas, porque a pessoa já teve derrame ou infarto, por pressão alta não tratada ou outros fatores de risco, como o tabagismo", afirma Mion.
Souza diz que os primeiros cuidados são a alteração desses fatores, como mudar a alimentação e parar de fumar. Depois, o médico pode recorrer ao tratamento adequado das doenças associadas que pioram o quadro, como diabetes e colesterol alto.
Segundo Amodeo, medir a pressão nos dois braços faz parte da investigação médica correta e deveria ser feita em todos os pacientes, independentemente de idade e risco de doenças cardiovasculares.
Ele afirma que o médico deve apalpar os pulsos e, se houver uma diferença notável, é provável que as pressões serão diferentes também. Nesse caso, o ideal é que o médico meça também a pressão das pernas, para não deixar passar uma obstrução de artéria nos membros inferiores.

LEIA O TEXTO DE MARGOT FERNADES - O Perdão é a luz do coração


O Perdão é a luz do coração
Como é difícil praticar o perdão, esquecer a dor, a decepção, mas se começarmos a perdoar os pequenos erros do outro, observarmos que não nos ferimos tanto assim, como a mágoa nos faz acreditar... Será o começo para estarmos mais próximos de Deus.
Seguir no perdão é recomeçar, é ser melhor e com isso mais feliz diante dos obstáculos da vida.
E se um dia você se vir perdoando fatos gravíssimos contra a sua pessoa, parabéns, pois nada mais ti atingirá.
Margot Fernandes

domingo, 29 de janeiro de 2012

LEIA AGORA - Coca Zero dá câncer? Veja o que dizem especialistas sobre textos que circulam na internet


Tatiana Pronin ,Do UOL, em São Paulo

Não existe estudo que comprove a relação entre refrigerantes light, diet ou zero e a ocorrência de câncer em seres humanos

“Coca Zero dá câncer”. Vez ou outra você recebe um spam com esse título. Há alguns anos, circula pela internet o boato de que o refrigerante teria sido proibido nos EUA e que apenas países "subdesenvolvidos", como o Brasil, continuariam a vender esse "veneno negro". Alguns desses textos são assinados por supostos médicos e são recheados de links. Você até pode deletar o e-mail, mas fica com uma pulga atrás da orelha: será que faz mal?
Se existe uma resposta simples para a questão, ela pode ser resumida da seguinte forma: não existe estudo que comprove a relação entre refrigerantes light, diet ou zero e a incidência de câncer em humanos. O que não significa que a bebida possa ser consumida como água.
O grande “vilão” associado à Coca Zero é o ciclamato de sódio, adoçante que foi proibido pelo FDA (Food and Drug Administration, órgão regulador de alimentos e remédios nos EUA), mas é aprovado no Brasil e em vários outros países. Mais de 50, segundo a Coca-Cola, que dispõe em seu site uma área só para esclarecer “boatos e mitos” sobre seus produtos ( veja em http://www.cocacolabrasil.com.br/boatos_mitos.asp?inicio=1).
A Coca Zero vendida nos EUA (sim, ela não foi banida por lá) possui outros tipos de adoçantes em sua fórmula (como é possível consultar, em inglês, no endereço http://www.virtualvender.coca-cola.com/ft/index.jsp).
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já recebeu tantos questionamentos que também decidiu divulgar, em 2009, um informe técnico (http://www.anvisa.gov.br/alimentos/informes/40_020609.htm) sobre o assunto. O texto explica como e quando começou toda a polêmica: em meados de 1970, quando um estudo demonstrou que a ingestão crônica de ciclamato aumentava a incidência de tumores de bexiga em ratos, levando o FDA a proibir a substância.
Outras pesquisas não comprovaram o risco, mas os EUA até hoje mantêm a proibição (para os críticos, isso é reflexo do “lobby do aspartame”). Uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Câncer dos EUA, por exemplo, avaliou por 17 anos a ingestão por macacos de quantidades diárias (cinco vezes por semana) de ciclamato equivalentes às de 30 latas de refrigerante dietético. Nenhum dos animais contraiu câncer de bexiga, esclarece a Anvisa.
Em 1999, o ciclamato foi classificado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (Iarc) como pertencente ao Grupo 3, isto é, não carcinogênico para humanos. Segundo a Iarc, “há evidência inadequada em animais de laboratório e em humanos para a carcinogenicidade de ciclamatos”.
Limites
O informe da Anvisa, no entanto, dedica muitas linhas aos valores de IDA (Ingestão Diária Aceitável). Descreve (para desespero dos hipocondríacos) que o ciclamato de sódio é transformado, no intestino, em cicloexilamina, derivado que pode apresentar efeitos adversos à saúde. A taxa de conversão varia de pessoa para pessoa e depende, entre outros fatores, da flora intestinal. Mais um motivo para que ninguém exceda os limites que, segundo os testes, são considerados seguros.
A última avaliação feita internacionalmente para o ciclamato estabeleceu a IDA em 11 mg/kg. Isso significa que um adulto de 70 kg pode consumir até 770 mg do adoçante por dia, o que equivale a 3 litros ou 8 latas.
Como ressalta Deise Baptista, professora do departamento de nutrição da Universidade Federal do Paraná, é difícil consumir tanto refrigerante. O problema é que o produto nem sempre é a única fonte de ciclamato da alimentação. Uma pessoa pode só tomar a bebida no almoço e no jantar, mas acaba excedendo o limite porque toma vários cafés com adoçante durante o dia e ainda consome algumas gelatinas diet.

A especialista, que também é chefe do departamento de nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), enfatiza que não há comprovação de que os adoçantes existentes no mercado causem câncer. Até porque é muito difícil analisar o consumo isolado na população que tem a doença. "As pessoas são expostas a radição, consomem corantes, cada uma tem uma condição...", explica.
Por tudo isso, o conselho para quem precisa consumir alimentos adoçados artificialmente é apostar na moderação. “A gente também recomenda alternar o tipo de adoçante, para evitar o efeito acumulativo”, acrescenta a professora.

Baptista lembra que muitos produtos diet, light ou zero, como os refrigerantes, contêm mais de um tipo de adoçante, estratégia adotada para se obter um sabor mais agradável. Cada 100 ml da Coca Zero brasileira, por exemplo, tem 27 mg de ciclamato de sódio, 15 mg de acesulfame de potássio e 12 mg de aspartame. Já a Coca Light Plus contém aspartame (24 mg) e acesulfame de potássio (13 mg).

Cada um dos adoçantes acima possui um índice de IDA (veja tabela aqui). E mesmo aqueles considerados mais seguros pelos especialistas, como a stévia e a sucralose, possuem limites que devem ser respeitados.

A professora ainda faz outro alerta: tanto o ciclamato quanto a sacarina contêm sódio e, portanto, devem ser consumidos por cuidado por quem sofre de pressão alta.
Aspartame

Na opinião do endocrinologista especializado em nutrologia Mohamad Barakat, o ciclamato ainda é melhor que o aspartame, substância que em estudos com animais também já foi associada a câncer e a doenças do sistema nervoso (você já deve ter recebido um spam sobre isso também). “Em altas temperaturas, o aspartame gera formaldeído, componente que prejudica a mielina, espécie de capa que protege os neurônios”, justifica o médico.
O limite de ingestão do aspartame, considerado seguro pelas autoridades, é de 40 mg/kg. Isso significa que uma pessoa com 60 kg pode consumir até 2.400 mg por dia, o que equivale, aproximadamente, a 4 litros de refrigerante adoçado apenas com essa substância. É bastante. Por isso, ao contrário de Barakat, Baptista garante que não há motivo para temer o aspartame. Contanto, é claro, que os limites sejam respeitados.
 

sábado, 28 de janeiro de 2012

VOCE SABE O QUE E Ginástica laboral mais qualidade em seu trabalho

Ginástica laboral é o conjunto de práticas de exercícios físicos realizados no ambiente ou campo de trabalho (donde o qualificativo laboral), com a finalidade de colocar previamente cada pessoa — e todos — da equipe ou grupo de trabalho bem preparadas para o exercício do labor diário. Usualmente baseia-se em técnicas de alongamento, distribuídas pelas várias partes do corpo, dos membros, passando pelo tronco, à cabeça, sendo, de ordinário, orientada ou supervisionada por um fisioterapeuta ou educador físico.
 Benefícios da ginástica laboral


Fisiológicos

  • Provoca o aumento da circulação sangüínea em nível da estrutura muscular, melhorando a oxigenação dos músculos e tendões e diminuindo o acúmulo do ácido lático;
  • Melhora a mobilidade e flexibilidade músculo articular;
  • Diminui as inflamações e traumas;
  • Melhora a postura;
  • Diminui a tensão muscular desnecessária;
  • Diminui o esforço na execução das tarefas diárias;
  • Facilita a adaptação ao posto de trabalho;
  • Melhora a condição do estado de saúde geral;
  • Diminui o risco de acidentes no trabalho;
  • Previne a LER e DORTs.
  • Melhora a produtividade com menor desgaste físico;
  • Redução da sensação de fadiga no final da jornada;
  • Melhora a circulação do sangue;
  • Melhora a produtividade com menor desgaste físico

Psicológicos

  • Favorece a mudança da rotina;
  • Reforça a auto-estima;
  • Mostra a preocupação da empresa com seus funcionários;
  • Melhora a capacidade de concentração no trabalho;
  • Desenvolve o conhecimento corporal.

Sociais

  • Desperta o surgimento de novas lideranças;
  • Favorece o contato pessoal;
  • Promove a integração social;
  • Favorece o sentido de grupo - se sentem parte de um todo;
  • Melhora o relacionamento.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

LEIA AGORA - Como saber se o seu vizinho está roubando sua Internet

Redes de Internet sem fio são uma realidade cada vez mais comum nas casas dos brasileiros. Viáveis através de roteadores, as redes fornecem comodidade aos usuários, que podem conectar todos seus aparelhos, como notebooks, smartphones e outros, ao mesmo tempo em um determinado ambiente.

ladrao00 
 
Acontece que o sinal do roteador Wi-Fi tem um alcance longo. Ou seja, sua rede, caso não seja bloqueada, pode ficar disponível aos vizinhos próximos. E pior, pode ser usada por eles.
O problema é que quando alguém consome sua banda, você começa a ter dificuldades para navegar e para fazer downloads de arquivos. Há uma significativa perda na qualidade de navegação.


Solução:
Felizmente, existem algumas técnicas que permitem ao usuário não só identificar o possível ladrão, como, também, desconectá-lo e impedi-lo de usufruir da sua rede.
Um método simples é olhar as luzes do seu roteador. Para isso, desligue todos os computadores e dispositivos Wi-Fi que você tenha em casa e observe o comportamento do aparelho. Se as luzes continuarem piscando, provavelmente tem alguém usando a sua rede.
Mas esse método não é tão eficiente. Se o seu vizinho estiver utilizando pouca banda, é possível que você nem perceba a oscilação do Led.
Outra técnica um pouco mais complexa consiste em acessar o painel de controle do seu roteador e verificar quais são os computadores conectados. No painel de controle pesquise por: “Minha rede”, “My network”,  “Device List”, “Attached Devices” ou algo semelhante. Você encontrará uma tabela semelhante a essa:
ladrao01Painel de controle do roteador (Foto: Divulgação)
Na tabela estão listados os dispositivos conectados à rede. Se você tem dois computadores em casa e encontrou cinco na lista, é provável que sua Internet esteja sendo roubada.
Uma terceira opção é encontrar programas específicos para listar os usuários e computadores conectados à sua rede.
Estou sendo roubado. O que fazer?
Se você encontrou muitos computadores na sua rede, o primeiro passo é protegê-la com senha. Aqui no Techtudo você aprende a deixar sua rede fechada, configurando o seu roteador D-Link ou Linksys.
É importante não usar senhas fáceis de identificar, como datas de aniversário, números de telefone, entre outros. Utilize sempre caracteres especiais e uma mistura de letras e números.
Outra opção é usar um cadastro de endereços MAC com o roteador. Nesse caso, você terá de conhecer os endereços de todos os aparelhos que você deseja conectar na sua rede. Geralmente, os aparelhos eletrônicos dotados de rede sem fio vem com o endereço MAC numa etiqueta colada no aparelho ou no manual, junto com o símbolo da Anatel.
FONTE:TechTudo

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

LEIA AGORA - Três xícaras de chá por dia podem reduzir pressão arterial,segundo pesquisa.


  Pesquisadores encontram benefícios no chá preto. Foto: Getty Images
Quem gosta de chá preto tem um motivo a mais para apreciá-lo. De acordo com uma pesquisa da Universidade da Austrália Ocidental e da Unilever, três xícaras por dia da iguaria podem reduzir a pressão arterial. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os cientistas forneceram a 95 participantes australianos, entre 35 e 75 anos, três xícaras diárias de chá preto ou de placebo com o mesmo sabor e teor de cafeína. Depois de seis meses, descobriram que, em comparação com os participantes do grupo placebo, os que bebiam chá apresentaram menor pressão arterial sistólica e diastólica entre 2 e 3 mmHg (milímetros de mercúrio). Os autores acreditam que essa diminuição levaria a uma queda de 10% no número de pessoas com hipertensão e doenças cardíacas.
A dietista Tracy Parker, da British Heart Foundation, disse ao jornal que é importante ressaltar que o líquido não vai cancelar a dieta e o estilo de vida desequilibrados. "Há evidências de que as propriedades antioxidantes do chá podem trazer benefícios à saúde do coração, mas são necessárias mais pesquisas para entender melhor como pode reduzir a pressão arterial. Nesse meio tempo, a redução de sal e álcool, comer mais frutas e legumes, e se manter fisicamente ativo são as formas bem estabelecidas de reduzir a pressão." 
FONTE:TERRA

LEIA AGORA - Estudo indica que mulheres sentem mais dor que homens.

Uma série de fatores, incluindo o humor e a quantidade de medicamentos ingeridos foram analisados. Foto: Getty Images
Um novo estudo aponta que quando uma mulher adoece, sua dor pode ser mais intensa que a do homem. Através de um número de diferentes doenças, incluindo artrite, diabetes e certos tipos de infecções respiratórias, as mulheres relataram sentir mais dor do que homens, disseram os pesquisadores.
Segundo o My Health News Daily, os resultados desta pesquisa estão alinhados com os resultados de pesquisas anteriores e revelam que as diferenças sexuais na sensibilidade à dor pode estar presente em muitas outras doenças que antes não estavam confirmadas.
Uma série de fatores, incluindo o humor e a quantidade de medicamentos ingeridos foram analisados. "Seja qual for a razão, eu acho que é importante estar ciente desta diferença entre homens e mulheres e analisá-la ainda mais", disse a pesquisadora Linda Liu.
Diferenças entre os sexos
O novo estudo incluiu informações de mais de 11.000 pacientes e o nível de dor foi registrado em um prontuário eletrônico entre 2007 e 2010. Os pacientes tiveram que classificar sua dor em uma escala de zero (sem dor) a 10 (muita dor). Os pesquisadores relataram mais de 250 dores e condições.

Para quase todos os diagnósticos as mulheres relataram maior pontuação de dor que os homens, sendo em média, 20% maior que as deles.
Mulheres com dor lombar, no joelho e na perna relataram maiores pontuações do que os homens. Elas também relataram sentir mais dor no pescoço e nos seios (durante sinusite) do que os homens, resultado que não foi encontrado na pesquisa anterior.
Percepção da dor
Segundo um investigador que não estava envolvido no estudo, as mulheres podem ter atribuido números diferentes para o mesmo nível de dor que os homens. De qualquer forma, este estudo foi longo e as conclusões concordam com os trabalhos desenvolvidos anteriormente.

As pesquisas anteriores sugerem uma série de fatores que contribuem para a percepção do nível de dor incluindo hormônios, genética e fatores psicológicos e que podem variar entre homens e mulheres. Também é possível que o sistema de dor funcione de forma diferente nos dois sexos.
Pesquisas futuras são necessárias para descobrir as causas exatas das diferenças na percepção da dor e qual seria o controle mais eficaz dela. Encontrar marcadores biológicos para a dor, tais como genes ou proteínas, também ajudaria a tirar um pouco da subjetividade de avaliar a experiência da dor.

Uso diário de aspirina não é para todo mundo, alerta estudo

  • Em pessoas sem histórico de ataque cardíaco ou derrame, o uso regular de aspirina pode ser mais nocivo que benéfico, segundo especialista
    Em pessoas sem histórico de ataque cardíaco ou derrame, o uso regular de aspirina pode ser mais nocivo que benéfico, segundo especialista

    Aproximadamente um terço dos americanos de meia idade toma uma aspirina infantil regularmente, com o intuito de prevenir um ataque cardíaco ou derrame cerebral, ou diminuir o risco de desenvolver câncer. Contudo, uma nova pesquisa demonstrou que o ácido acetilsalisílico -- a popular aspirina -- não é para todo mundo, e que esse remédio "milagroso" tem prejudicado mais que ajudado a alguns pacientes.
    "Eu prescrevo a interrupção da aspirina muito mais que sua adoção", afirmou a médica Alison Bailey, diretora do programa de reabilitação do Instituto do Coração Gill da Universidade de Kentucky. "As pessoas nem mesmo consideram a aspirina um medicamento, nem pensam que ela pode causar efeitos colaterais. Esta é a parte mais difícil do tratamento com aspirina."
    Pesquisadores londrinos relataram na semana passada ter analisado nove estudos aleatórios do uso da aspirina nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, abrangendo mais de 100 mil participantes. Os participantes nunca haviam sofrido um ataque cardíaco ou derrame, e todos tomaram aspirinas ou placebos regularmente com o intuito de determinar se o remédio traz benefícios às pessoas que não têm doenças do coração estabelecidas.
    Os pesquisadores descobriram, na análise combinada, que os consumidores regulares de aspirina estavam 10% menos propensos que os outros a sofrer todo tipo de evento cardíaco e 20% menos propensos a ter um ataque do coração não fatal. Embora isso pareça uma boa notícia, o estudo mostrou que os riscos do uso regular de aspirinas superavam os benefícios.
    Hemorragia
    Os usuários de aspirina estavam aproximadamente 30 vezes mais propensos a sofrer um evento sério de hemorragia gastrointestinal, efeito colateral do uso frequente do remédio. O risco global de morrer durante o estudo foi o mesmo entre os usuários de aspirina e os não usuários. Além disso, embora alguns estudos anteriores tenham sugerido que o consumo regular de aspirina prevenisse o câncer, a nova análise não mostrou esse benefício.
    Nas 162 pessoas que tomaram aspirina, a prática ajudou a prevenir a incidência de ataque cardíaco não fatal, mas causou cerca de dois episódios sérios de sangramento.
    "Conseguimos mostrar de maneira bastante convincente que, nas pessoas sem histórico de ataque cardíaco ou derrame, o uso regular de aspirina pode ser mais nocivo que benéfico", afirmou Sreenivasa Seshasai, do Centro de Pesquisa em Ciências Cardiovasculares da St. George's University of London.
    As descobertas provavelmente irão aumentar a confusão em relação a quais pessoas precisam tomar aspirina regularmente e quais não precisam.
    Benefícios
    Pesquisas demonstraram que, quando consumida regularmente por homens que já tiveram um ataque cardíaco, a aspirina pode salvar vidas, diminuindo os riscos de um segundo evento em 20% a 30%. A aspirina também reduz o risco de reincidência em mulheres que tiveram um derrame provocado por coágulo.
    O medicamento funciona interferindo no processo de coagulação sanguínea. Nos vasos sanguíneos estreitados pela doença cardíaca, pode ocorrer o rompimento de depósitos de gordura, levando à rápida formação de coágulos que obstruem o fluxo sanguíneo em direção ao coração e ao cérebro. Tomar uma aspirina regularmente ajuda a prevenir a formação de coágulos.
    A Agência de Pesquisa e Qualidade em Serviços de Saúde americana relatou em 2007 que 19% dos americanos tomam aspirina regularmente, incluindo 27% dos que têm entre 45 e 64 anos e cerca de metade dos que têm 65 anos ou mais.
    Contudo, muitos usuários de aspirina nunca tiveram um ataque cardíaco ou derrame, e tomam o medicamento como medida preventiva. O relatório descobriu que, entre os usuários de aspirina de meia idade, 23% não sofriam de doença cardíaca estabelecida. Entre os usuários mais velhos, 41% não possuíam histórico de doença cardíaca ou derrame.
    Caso a caso
    Para as pessoas que não sofrem de doenças cardíacas, as diretrizes da Força Tarefa de Serviços Preventivos e de outros grupos dos Estados Unidos afirmam que o tratamento com aspirinas deve ser decidido caso a caso, dependendo de fatores de risco individuais e do histórico familiar.
    Seshasai afirmou que as novas descobertas não apontam, necessariamente, que homens e mulheres saudáveis devam parar de tomar aspirina imediatamente. As pessoas com histórico familiar de ataque cardíaco ou derrame podem obter benefícios com o tratamento continuado, e devem perguntar a seus médicos sobre o assunto.
    "A decisão de tratar essas pessoas com aspirina deve ser tomada caso a caso, levando em consideração o risco provável de ataque cardíaco ou derrame no futuro", afirmou. "Contudo, como o risco de episódios de sangramento sérios aumenta na mesma proporção que os benefícios, médicos e pacientes devem ponderar cuidadosamente as opções relativas ao tratamento de longa duração."
    Contudo, para alguns especialistas, o problema consiste no fato de que nem todos os médicos estão informados em relação aos achados científicos mais recentes, e muitos pacientes decidem tomar aspirina por conta própria.
    "Ele ouvem dizer que a aspirina faz bem e passam a tomá-la", afirmou Bailey. "Não pensam no medicamento como uma substância que pode causar danos no futuro", afirmou.

Estudo revela que suplementos alimentares como extrato de alho e gengibre podem provocar câncer.


Alguns suplementos alimentares com doses muito elevadas de compostos que ajudam a prevenir o câncer e estão presentes na dieta mediterrânea podem ter o efeito contrário e causar a doença, apontou um estudo divulgado recentemente em Portugal.
A pesquisadora da Unidade de Química e Física Molecular da Universidade de Coimbra, Paula Marques, explicou nesta terça-feira à Agência Efe que o estudo coordenado por ela foi feito em colaboração com o laboratório britânico Rutherford Appleton e o Instituto Português de Oncologia.
 O trabalho analisou de forma individualizada o efeito dos compostos presentes em alimentos próprios da dieta mediterrânea na prevenção do câncer de pele e de mama.

Antioxidantes e fitoquímicos como o ácido caféico e os flavonoides, entre outros, se revelaram úteis para prevenir o câncer de pele e de mama, conforme foi observado na pesquisa.

A novidade é que o efeito positivo depende de que esses alimentos sejam consumidos nas doses adequadas, já que a partir de certo ponto podem ser nocivos e provocar o surgimento da doença.

"Em uma dieta normal nunca corremos risco, já que esses compostos não estão presentes nos alimentos em quantidades muito altas", explicou.

Mas, de acordo com Paula, "o problema pode aparecer em suplementos e aditivos alimentares, onde a concentração dessas substâncias pode ser muito alta", indicou.

A pesquisadora portuguesa informou que esses suplementos só devem ser tomados em momentos pontuais, "e não por períodos de tempo muito prolongados".

A descoberta fez Paula pedir às autoridades de saúde que obriguem as empresas a colocarem no rótulo desses aditivos os nomes dos compostos contidos e as quantidades, o que atualmente não é feito.

"Existem suplementos que são vendidos em supermercados, como os de extrato de alho e gengibre, que podem apresentar concentrações muito altas desses antioxidantes", disse Paula.

"Esses aditivos deveriam indicar claramente sua composição para que as pessoas e os médicos tivessem acesso a essa informação, assim como ocorre com os demais alimentos ou remédios", ressaltou.

O seguinte passo dos autores desse estudo será começar com o teste em animais para tentar "determinar quais são as doses mais corretas".

No entanto, a pesquisadora alertou que, por enquanto, "não há financiamento" devido às dificuldades econômicas e os cortes aplicados às pesquisas. 
 fonte:Ciência e Saúde 

VOCE SABE O QUE E GULA EMOCIONAL - Conheça os diferentes tipos de gula emocional

Conheça os diferentes tipos de gula emocional E UMA DOENÇA.

O desejo exagerado por dinheiro, trabalho ou atenção podem atrapalhar sua saúde emocional 

 A gula geralmente é associada ao impulso de comer demais. Mas este termo também pode ser aplicado a outras ações cometidas de maneira voraz e excessiva. O impulso descontrolado pode vir sob a forma de consumismo, de ambição ou até mesmo como o vício pelo trabalho. Um deslize aqui e outro acolá são compreensíveis. Mas é preciso atenção para se certificar de que a gula não está tomando conta da sua vida. "Quando a vida social começa a ser afetada, é preciso identificar de onde vêm esses anseios e buscar alternativas para lidar com isso da melhor maneira possível", explica Tiago Lupoli, psicólogo clinico da clinica CEAAP.

Já que hoje (26/01) é comemorado o Dia da Gula, listamos alguns excessos que podem estar tomando conta da sua vida. Confira as dicas para controlar os impulsos.

 

 Gula intelectual

"Existem pessoas que gostam de estudar e obter conhecimentos. Até aí tudo bem. O problema começa quando nada satisfaz, e a pessoa acha que nunca sabe o bastante", explica a psicóloga Marina Vasconcellos, psicóloga e especialista em terapia familiar e de casal pela UNIFESP.

Outra situação problemática ocorre quando essa atividade começa a influenciar outras áreas da vida. Por exemplo, se você deixa de sair para ficar em casa estudando, ou abre mão de outras atividades prazerosas, é preciso atenção. Salvo em situações em que o foco é esse, como no período pré-vestibular ou concursos. Mas passadas as provas, é muito importante relaxar.

Como uma saída, é importante buscar alternativas. Vá à academia, ao clube, a restaurantes e bares. Só não vale ir à livraria ou à biblioteca. 

 Gula intelectual

"Existem pessoas que gostam de estudar e obter conhecimentos. Até aí tudo bem. O problema começa quando nada satisfaz, e a pessoa acha que nunca sabe o bastante", explica a psicóloga Marina Vasconcellos, psicóloga e especialista em terapia familiar e de casal pela UNIFESP.

Outra situação problemática ocorre quando essa atividade começa a influenciar outras áreas da vida. Por exemplo, se você deixa de sair para ficar em casa estudando, ou abre mão de outras atividades prazerosas, é preciso atenção. Salvo em situações em que o foco é esse, como no período pré-vestibular ou concursos. Mas passadas as provas, é muito importante relaxar.

Como uma saída, é importante buscar alternativas. Vá à academia, ao clube, a restaurantes e bares. Só não vale ir à livraria ou à biblioteca. 

Gula por exercícios

Vivemos numa sociedade que impõe o culto à imagem e ao corpo. Muitos vêm o esporte como uma forma de alcançar essa meta. A vontade incontrolável de competir, e ganhar, também pode ser a causa dessa gula.

"Quando a prática de exercícios físicos, que pode ser muito saudável, começa a gerar prejuízos físicos, emocionais e sociais, ela pode estar virando uma compulsão", explica Tiago. Se você não respeita o tempo de descanso entre os exercícios ou, com frequência, deixa de fazer outras atividades para malhar, tente distribuir melhor seu tempo e buscar outras formas de lazer. 

Gula por dinheiro

Esse desejo descontrolado têm algumas características, como a compra sem um propósito, apenas pelo fato de possuir. Ou ainda pelo acúmulo de dinheiro, que nunca é bastante, e sem um objetivo final. Os jogos de aposta, a preocupação excessiva com marcas e grifes, e o acúmulo de bens também são sinais desse excesso.

"A partir do momento em que o deseja não é suprido, estados de intensa tristeza e ansiedade podem ser gerados. Abuso ou falta de alimentação, insônia, fadiga e alteração de humor podem ser sintomas dessas condições", explica Tiago.

Para melhorar essa situação, tente colocar limites para os seus gastos ou, se notar que a ambição é desmedida, procure ajuda profissional. 

Gula por compras

O consumismo acontece quando extrapolamos o limite do dinheiro. Além das dívidas, essa condição pode gerar intensa frustração. Tiago explica que pessoas que pedem dinheiro emprestado com frequência, fazem hora extra em excesso ou buscam fontes alternativas de renda, sem real necessidade, podem estar sofrendo com essa compulsão.

"Se você compra demais é sinal de que pode estar faltando algo em outra área da vida, há uma carência", explica o especialista. É importante olhar para si e compreender essas faltas. Psicoterapia, yoga, meditação e outras terapias que colaborem para essa autorreflexão podem ajudar.

 Gula pelo trabalho

Hoje em dia é muito comum ser workaholic, como é chamada a pessoa que é viciada em trabalho. O ofício ocupa espaço de outras áreas da vida da pessoa. É preciso identificar se o excesso de trabalho tem motivo, por demanda financeira, ou não.

Ficar, com frequência, até mais tarde trabalhando, levar trabalho para casa e não conseguir relaxar são alguns sinais desse transtorno. "É importante estabelecer períodos de trabalho, de lazer e de atividade física, que pode ajudar muito nesses casos", recomenda Tiago.  

 Gula por atenção

Marina Vasconcellos explica que a carência excessiva na vida adulta e a gula por atenção pode ter suas origens na infância, se faltou um olhar ou um elogio ou uma preocupação dos pais, por exemplo. Outras vezes esse sentimento vem de uma solidão momentânea, que é normal e costuma ser mais brando.

As pessoas muito carentes demandam ao exagero quem está próximo. A consequência é que os amigos se afastam, as relações se deterioram e a individualidade é perdida.

O acompanhamento psicológico é muito importante para compreender essas carências. A partir daí se inicia um processo de individualização e a pessoa se torna mais autossuficiente.
  




LEIA AGORA - O plano pode recusar o cliente por excesso de peso? Tire suas dúvidas sobre planos de saúde

FONTE - UOL
O plano de saúde pode recusar o contrato de um cliente sob a alegação de excesso de peso? O que faço se meu plano de saúde tem cada vez menos médicos credenciados? O advogado Julius Conforti tira essa e outras dúvidas. Leia mais sobre planos de saúde.

  • Sempre que preciso de atendimento, ligo no meu plano de saúde e eles me passam os contatos de vários médicos. Quando tento marcar consulta, no entanto, sou informada de que eles se descredenciaram ou não atendem determinadas especialidades. O que faço?

    Sempre que preciso de atendimento, ligo no meu plano de saúde e eles me passam os contatos de vários médicos. Quando tento marcar consulta, no entanto, sou informada de que eles se descredenciaram ou não atendem determinadas especialidades. O que faço?

    Amanda
    O advogado Julius Conforti sugere que a consumidora protocole uma carta na sede da empresa ou envie um e-mail ao SAC relatando todas as dificuldades que vem enfrentando. No mesmo comunicado solicite que o convênio lhe indique os profissionais de sua necessidade. Dependendo da especialidade dos médicos, a empresa tem entre 7 e 14 dias para viabilizar o atendimento.

  • Três meses atrás, meu marido tinha 59 anos e pagava uma mensalidade de R$ 419,86 no plano de saúde. Quando ele completou 60 anos, o boleto veio com um valor de R$ 927,16. Isso é correto?

    Três meses atrás, meu marido tinha 59 anos e pagava uma mensalidade de R$ 419,86 no plano de saúde. Quando ele completou 60 anos, o boleto veio com um valor de R$ 927,16. Isso é correto?

    Vera Lúcia
    Não. O advogado Julius Conforti diz que, de acordo com o Estatuto do Idoso, as operadoras de saúde não podem impor reajustes decorrentes da mudança de faixa etária para os consumidores com idade igual ou superior a 60 anos.

  • O plano de saúde pode recusar o contrato de um cliente sob a alegação de excesso de peso?

    O plano de saúde pode recusar o contrato de um cliente sob a alegação de excesso de peso?

    Veni
    Depende. Se o convênio for da modalidade individual/familiar, a recusa é ilegal, diz o advogado Julius Conforti. Mas, segundo ele, caso a intenção seja ingressar em um contrato coletivo (empresarial ou por adesão), a Justiça tem entendido que as empresas podem se negar a aceitar novos clientes em casos assim de acordo com sua política de gerenciamento de riscos. O advogado diz, no entanto, que o tema ainda é passível de discussão.

  • Minha mãe tem um plano de saúde desde 1999. Ela tem osteoporose e seu médico sempre orienta que ela faça fisioterapia, mas o plano está restringindo o número máximo de sessões por ano. Isso é correto?

    Minha mãe tem um plano de saúde desde 1999. Ela tem osteoporose e seu médico sempre orienta que ela faça fisioterapia, mas o plano está restringindo o número máximo de sessões por ano. Isso é correto?

    Claúdio Roberto
    Não. De acordo com o advogado Julius Conforti, independentemente do ano de contratação do plano, não pode haver limitação do número de sessões de fisioterapia. "O plano de saúde deve disponibilizar o atendimento enquanto persistir a indicação do médico", diz.

  • Desde criança, fui usuária de um plano de saúde com abrangência nacional. Ao trocar de cidade, mudei para um plano empresarial. A nova empresa exige um período de carência de cinco meses para internações e alguns exames. Isso é correto?

    Desde criança, fui usuária de um plano de saúde com abrangência nacional. Ao trocar de cidade, mudei para um plano empresarial. A nova empresa exige um período de carência de cinco meses para internações e alguns exames. Isso é correto?

    Lícia
    De acordo com o advogado Julius Conforti, como a consumidora contratou o atual plano de saúde com uma empresa diferente da qual era cliente antes de mudar de cidade e a alteração do plano não foi feita por meio das regras da portabilidade, a fixação dos prazos de carência é permitida.

  • Meu ortopedista me pediu para fazer sessões de RPG e acupuntura, mas meu plano só disponibilizou o atendimento em locais distantes da minha residência. Tenho direito a buscar atendimento mais perto?

    Meu ortopedista me pediu para fazer sessões de RPG e acupuntura, mas meu plano só disponibilizou o atendimento em locais distantes da minha residência. Tenho direito a buscar atendimento mais perto?

    Suelen
    Depende. Segundo o advogado Julius Conforti, a consumidora tem o direito de usar todos os prestadores de serviços que integrem a rede credenciada compatível com a categoria do plano de saúde que ela contratou. Assim, se perto da casa dela existir um local credenciado que possa fazer o atendimento necessário, o plano deve permitir o atendimento.

  • Fiz um plano de saúde em 2002 em Recife (PE). Mudei-me para Caruaru, mas a empresa me informou que só poderia ser atendida no centro médico de Recife. Tenho o direito de ser atendida em um consultório particular e pedir reembolso?

    Fiz um plano de saúde em 2002 em Recife (PE). Mudei-me para Caruaru, mas a empresa me informou que só poderia ser atendida no centro médico de Recife. Tenho o direito de ser atendida em um consultório particular e pedir reembolso?

    Jaqueline
    Depende do que está previsto no contrato, afirma o advogado Julius Conforti. Se houver uma cláusula que garanta o reembolso de despesas com profissionais não credenciados, o convênio médico não poderá negar o ressarcimento. Se o contrato limitar o atendimento à rede credenciada, o consumidor é que terá de arcar com os custos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

LEIA AGORA - Ex-morador de rua vira empresário e fatura R$ 100 mil ao mês

A primeira empresa de Marcelo Ostia,31, faliu. Vindo do interior de São Paulo para a capital, ele sobreviveu com R$ 4 por dia. Alugou vaga de estacionamento, mesmo sem ter carro, para fugir da violência das ruas. No inverno, tomou banho em um tanque de lavar roupas de uma indústria e, por isso, era vítima de gripes frequentes. Conseguiu se reerguer: hoje é empresário com loja própria e 340 microfranquias. 

Descobri que havia nascido para trabalhar com confecção aos sete anos, quando ganhei uma camiseta do Batman e fiquei curioso para saber como ela havia sido feita.
Aos 18 anos, confirmei a teoria ao abrir uma empresa de estamparia de roupas em Itu [a 101 km de São Paulo], cidade onde moro hoje. Ganhei muito dinheiro [com o negócio], mas como era "filho de papai", não soube aproveitar a oportunidade.
Eduardo Anizelli/Folhapress
Marcelo Ostia, dono do portal Camisetas da Hora
Marcelo Ostia, dono do portal Camisetas da Hora
O empreendimento chegou ao fim quando tomei calote de R$ 4.500 de um dos clientes e fiquei no vermelho. Para microempresas, qualquer perda é um grande prejuízo.
Falido e desempregado, fui para São Paulo com R$ 50 para vender peças personalizadas e reerguer minha vida financeira. Durante um mês, sobrevivi com R$ 4 por dia.
Para não dormir na rua, aluguei um estacionamento no Brás (centro de São Paulo). Não tinha carro, mas usava a vaga para descansar. Era uma forma de me proteger da violência nas ruas. Dormia sobre um cobertor velho e usava camisetas com defeito como travesseiro.
Durante o inverno, tomava banho no tanque de uma fábrica sem xampu nem sabonete. Sentia frio e pegava gripe com muita facilidade.
No começo da noite, vagava pelas ruas para evitar o barulho do entra e sai de carros no estacionamento.
TAPA NA CARA
A minha vida mudou quando tomei um "tapa na cara" do destino: recebi uma blusa usada de representantes da prefeitura em uma campanha que dá roupas a pessoas carentes. Eu, que vendia peças novas, aceitei uma antiga.
Era com essa camiseta que me cobria enquanto dormia no estacionamento. Três meses depois de chegar a São Paulo, a mãe de um colega me chamou para morar com ela e deixar as ruas.
Era uma muçulmana de quem até hoje só consegui ver os olhos [por causa da vestimenta]. Fico triste por saber que, se encontrá-la, não a reconhecerei para agradecer o que ela fez por mim e pela minha carreira.
Os planos na capital foram interrompidos quando soube que minha namorada, em Itu, estava grávida. Voltei ao interior disposto a ser empregado para criar o bebê.
Fiquei três meses distribuindo currículo e consegui emprego como auxiliar administrativo em uma fábrica. Mas a alegria não durou muito. Um salário mínimo não foi suficiente para sustentar a minha filha.
RECOMEÇO
Para complementar a renda, voltei a vender camisetas personalizadas em um portal de compras. Foi um recomeço em 2004.
Meu interesse de infância em empreender foi atiçado, apesar de ter falhado na primeira tentativa. Juntei R$ 300 e montei um site para mostrar e vender as peças. A ideia deu frutos e, depois de um ano, transformou-se no site Camisetas da Hora. Deixei de ser empregado.
Hoje vendo cerca de 8.000 camisetas por mês e tenho faturamento mensal de R$ 100 mil, loja própria em um shopping na cidade de Itu e 340 microfranquias distribuídas pelo Brasil.
A minha meta como empreendedor é chegar a mil microfranquias no país, exportar as peças e ser reconhecido como o maior empresário de camisetas do mundo.
Minha história fez toda a diferença para o sucesso como empreendedor.
As dificuldades me fizeram ser uma pessoa melhor e mais humilde, compreensiva e paciente. A camiseta usada que ganhei na campanha está hoje emoldurada e pendurada em uma das paredes da empresa.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

LEIA AGORA - Alimentos contra o câncer

Pessoas que se alimentam conforme os fundamentos da nutrição funcional sentem os benefícios no seu dia-a-dia. Além de prevenir e cuidar de muitas doenças, os alimentos funcionais promovem bem-estar físico e mental para quem os ingere.
Dentre os vários aspectos positivos para a saúde, atualmente médicos já indicam alguns alimentos que, se ingeridos conforme indicado, podem* prevenir vários tipos de câncer em homens e mulheres.
Conheça alguns desses alimentos e como eles atuam no nosso organismo promovendo qualidade de vida:
- azeite de oliva e câncer de mama
Os polifenóis contidos no azeite extra-virgem de oliva são responsáveis por programar a morte de células cancerígenas, diminuindo a expressão de genes pró-cancerígenos. Estes fitos químicos estão apenas presentes no azeite de oliva extra-virgem de primeira extração - a frio e sem químicas. Daniela Jobst, nutricionista funcional, sugere o consumo de duas colheres de sobremesa ao dia.
- brócolis e câncer de mama
Estudos mostram que o componente sulforofano inibe a proliferação de células tumorais de modo semelhante ao do taxol e vincristina - poderosos medicamentos anticancerígenos. Outros vegetais que podem também ser benéficos como o brócolis são o repolho e a couve-flor. O ideal é a ingestão de ½ xícara de chá ao dia.
- tomate e câncer de pulmão, útero, próstata e boca
Além de cargas de vitamina C, o tomate é uma das mais ricas fontes de licopeno flavonóide - o que lhes confere a sua cor vermelha - e que demonstrou defender o organismo contra o câncer de pulmão, útero, próstata e boca. Para que tenha esse efeito, é necessário o consumo de 3-4 rodelas de tomate por dia.
- espinafre e câncer de mama e pulmão.
Em vários estudos verificou-se que pessoas que incluem duas ou mais porções de espinafre por semana em sua nutrição têm consideravelmente mais baixas taxas de câncer de mama e pulmão.
- alho e câncer
Os compostos de enxofre já demonstraram proteger contra o câncer, por neutralizar agentes cancerígenos e retardar o crescimento tumoral. Em estudo, investigadores descobriram que as mulheres que consomem alho pelo menos uma vez por semana, também têm uma incidência 32% menor de câncer de mama.
- laranjas e câncer de pulmão e estômago
Já conhecidas por seu alto teor de vitamina C, pesquisas mostram que as laranjas também são ricas em muitos outros compostos anticancerígenos. Pesquisadores descobriram que as laranjas contêm mais de 170 fito químicos. Além disso, os compostos chamados limonóides - que dão aos frutos cítricos sabor ligeiramente amargo - são também altamente ativos contra o câncer. O consumo regular de laranjas (1 fruta ao dia, ou 1 copo de suco) está associado significativamente ao menor número de câncer de pulmão e estômago.
- feijão
Todos os tipos de feijão são carregados com os inibidores da protease - compostos que tornam difícil para as células cancerígenas de invadir tecidos adjacentes. As lentilhas pertencem também à família de feijão, e são saborosas e fáceis de preparar.
- soja e câncer de mama
As isoflavonas contidas na soja podem afectar o desenvolvimento do câncer de mama por competir com o estrogênio do corpo na ligação aos receptores de estrógeno. As isoflavonas também podem reduzir o risco do câncer de mama através do aumento do hormônio sexual vinculado a globulina, o que reduz níveis de estrógeno no sangue.
Dra Daniela Jobst, nutricionista clínica funcional, pode dar mais informações sobre todos esses alimentos e explicar sua reação dentro do organismo.
*cada organismo reage individualmente e o ideal é procurar um especialista em nutrição funcional para indicar o que funciona para o seu.

Confira 12 hábitos que ajudam a dormir melhor

Atitudes simples podem te ajudar a dormir melhor. Foto: Getty Images Atitudes simples podem te ajudar a dormir melhor

Três em cada 10 pessoas têm problemas relacionados ao sono, segundo pesquisas. As causas podem ser inúmeras, mas pequenas mudanças de comportamento podem ajudar a desfrutar de noites melhores e a ter momentos de descanso mais produtivos. O site da revista Shape ensina 12 hábitos que são mais eficientes do que a velha tática de contar carneirinhos. Confira:
Desligue
Ficar navegando em redes sociais ou manter-se ligado na televisão pode não ser amigo do sono. Além de estimular o cérebro em vez de relaxar, a luz emitida pelos aparelhos eletrônicos prejudica a produção do hormônio do sono melatonina. O conselho do diretor do instituto Better Sleep, Pete Bils, é o de desligar todos os itens pelo menos uma hora antes de dormir.
Maneirar na cafeína
A cafeína permanece do organismo por mais de 12 horas. Portanto não adianta maneirar no consumo de refrigerantes, cafés e outras bebidas com a substância apenas à noite. Se a vontade de tomar um cafezinho for grande, a recomendação é optar pelas versões descafeinadas. E se o objetivo for receber uma dose extra de energia, prefira sair para uma caminhada breve para 'acordar o corpo'.
Não beber muita água
O organismo deve ser hidratado o dia todo, em pequenas doses. Se exagerar na dose à noite, é provável que tenha que cumprir idas ao banheiro que irão perturbar o sono. Evite tomar água pelo menos uma hora antes de dormir.
Crie um ambiente aconchegante
Considerando o número de horas que se passa no quarto, ele merece ter todo o conforto do mundo. Começando pelo colchão, que precisa ter as recomendações do fabricante seguidas, incluindo a troca do produto, se for necessário. Prefira lençóis que permitam a respiração da pele, ou seja, sejam feitos de fibras naturais. Também é importante encontrar o travesseiro certo.
Temperatura agradável
Segundo especialistas a temperatura ideal do quarto estaria entre 18º C e 19º C. Claro que o conforto térmico de cada pessoa pode variar. Mas tenha em mente que manter um aparelho, para aquecer ou resfriar o ambiente, pode ajudar a melhorar a qualidade do sono.
Fazer exercícios matinais
Pesquisas apontam que pessoas que malham logo pela manhã melhoram a qualidade do sono. Já se os exercícios acontecem à noite, a temperatura corporal demora a baixar depois dos esforços e pode atrapalhar o descanso. Caso não seja possível mudar o horário, a dica é tomar uma ducha quente. Pode parecer contradição, mas após o banho, o corpo em contato com o ar mais frio chega à temperatura ideal mais rápido.
Arrume o quarto
Não se trata apenas de detalhe estético. Estudos apontam que pessoas que mantêm o ambiente onde dormem e a cama arrumados roncam menos que os bagunceiros. A explicação estaria no fato de coisas espalhadas deixarem as pessoas mais estressadas e descuidadas.
Levante cedo aos fins de semana
Dormir até mais tarde pode ser um sonho perseguido durante toda a semana, mas alterar o ciclo normal do sono pode causar problemas como insônia. Se quiser ou precisar descansar um pouco mais, a recomendação é a de tirar um cochilo em algum momento do dia.
Maneirar no álcool
A sensação de relaxamento proporcionada pelo consumo do álcool na verdade não ajuda a desfrutar de uma boa noite de sono. A substância interfere na qualidade e não deixa o corpo descansar. O limite é uma dose diária e, de preferência, até três horas antes de dormir.
Tomar suco de cereja
A bebida foi associada a noites bem-dormidas e pessoas que consumiam um copo pela manhã e outro à noite dormiam, em média, 25 minutos a mais por dia. O suco contém melatonina, um dos hormônios do sono.
Incrementar os aromas
O cheiro da lavanda pode melhorar a qualidade de sono, segundo estudo da Wesleyan University, nos Estados Unidos. Borrifar um pouco de óleo de lavanda antes de ir para a cama proporcionou sono mais profundo e mais disposição no dia seguinte.
Consultar um especialista
Se nenhuma das dicas surtir efeito, consulte um especialista. Casos como insônia frequente ou mesmo cansaço persistente após noites dormidas são motivos para buscar tratamento, que pode variar desde remédios até terapias alternativas.