Estudos sugerem que não se alimentar pela manhã aumenta o risco de doenças do
coração e problemas como obesidade e pressão alta.
Não tomar café da manhã pode ser uma rotina pouco saudável e de
consequências perigosas. Além de não prover a energia necessária para o dia que
acaba de começar, quem pula a refeição tem 21% mais chances de desenvolver a
diabetes II, de acordo com o American Journal of Clinical Nutrition.
Um estudo similar da Universidade de Harvard com quase 27 mil
homens chegou a conclusões parecidas. Pesquisadores afirmam que quem não come
nada de manhã tem um risco 27% maior de ter um ataque cardíaco ou morte por
doenças do coração.
De acordo com Leah Cahill, da Escola de Saúde Pública da
Universidade de Harvard, não tomar café da manhã também abre as portas para
problemas de obesidade, pressão alta e colesterol alto, além de diabetes,
doenças que podem levar a ataques cardíacos.
Especialistas afirmam que cortes graduais na quantidade de açúcar não
devem ser notados pelas pessoas, mas irão resultar na redução de
calorias
Especialistas em obesidade estão lançando uma campanha
no Reino Unido para colocar pressão no governo e na indústria para que
cortem o açúcar contido nos alimentos e bebidas em até 30%. As
informações são do site do jornal britânico The Guardian.
Os cientistas e médicos por trás da ação “Action Sugar”
afirmam que cortes graduais na quantidade de açúcar em pratos prontos,
cereais, doces e refrigerantes não devem ser notados pelas pessoas, mas
irão resultar na redução de calorias consumidas.
Uma diminuição de 20% a 30% de açúcar pode resultar em
100 calorias diárias a menos– e mais ainda para quem o consome muito.
Isto é o suficiente para reverter ou pelo menos parar o crescimento
da epidemia de obesidade e reduzir o número de casos de diabetes e
outras doenças, dizem os especialistas.
A Action Sugar tem o objetivo de fazer algo parecido com
o que foi realizado na década de 90, em uma campanha chamada Cash
(Consensus Action on Salt and Health – Ação de Consenso sobre Sal e
Saúde), que teve sucesso ao reduzir os níveis de sal na comida. “Na
maioria dos produtos dos supermercados, o sal caiu entre 25% e 40%”,
disse Graham MacGregor, professor que participou da ação.
As pessoas não perceberam a diferença. Mas os cereais
Kellogg’s, por exemplo, contêm 60% menos sal do que costumavam ter. A
indústria argumenta que o açúcar é uma forma de carboidrato, que é
necessário na dieta, e que é preciso cortar calorias para emagrecer
e não necessariamente o açúcar. “O açúcar, assimo como qualquer outro
nutriente, consumido como parte de uma dieta equilibrada, não é a causa
da obesidade. Não existe uma única solução”, afirma a Food and Drink
Federation.
O cardiologista e diretor científico Aseem Malhotra
discorda e pontua estudos que associam o excesso de açúcar com diabetes,
em pessoas acima do peso ou não. "A adição de açúcar não tem nenhum
valor nutricional e o corpo não precisa disso", alerta. A campanha
nasceu a partir da preocupação com o açúcar escondido em alimentos
processados, como por exemplo as nove colheres de sopa em 330 ml de
Coca-Cola e as quatro colheres em 300 gramas de sopa de tomate.
Simon Capewell, professor da Liverpool University, diz
que o açúcar é o “novo tabaco”. “Em todo lugar, as bebidas com açúcar e
as junk foods pressionam pais e filhos por uma indústria focada em
lucro, e não em saúde”, afirma. O Departamento de Saúde afirma que
ajudar as pessoas a ingerirem menos calorias, incluindo o açúcar, é
achave para a redução da obesidade. Já existem 38 empresas envolvidas no
acordo, mas o governo quer ir além e conquistar novos aliados. Como
parte do compromisso de redução de calorias, a Coca-Cola já diminuiu o
nível em algumas de suas marcas de refrigerantes em pelo menos 30%.
O calor intenso do verão, o aumento da transpiração e a baixa ingestão de
água são os principais responsáveis pelo aumento do risco de formação dos
cálculos renais, ou pedra nos rins. Mudar a alimentação e beber líquidos
regularmente são algumas medidas que podem evitar o problema, explica Fábio
Vicentini, urologista do Centro de Referência para a Saúde do Homem, da
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Segundo Vicentini, os casos de cálculo renal aumentam 30% nos períodos mais
quentes do ano. Apesar de ter maior incidência nos homens, o especialista alerta
que todos devem adotar as medidas para cuidar da saúde dos rins. "A dieta ideal
inclui primordialmente a ingestão de cerca de dois litros de água por dia e de
sucos de frutas cítricas, associada à diminuição do uso de sal nos alimentos. As
refeições diárias devem conter mais verduras, legumes, frutas e saladas",
explica. É preciso ainda estar atento quanto aos frutos do mar, porque apresentam
índice elevado de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos
cálculos renais. Além disso, é recomendável reduzir as frituras e o consumo de
carne vermelha no período de calor. Segundo Vicentini, mais de 15% da população mundial apresenta cálculos renais
e a maioria (85%) consegue expelir as pedras naturalmente, pela urina. "A
maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo é observarmos a
coloração da urina. Quanto mais transparente estiver, melhor. Se estiver com
aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de mais líquidos
para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais", disse.
Muita gente passa o ano inteiro se preparando para o verão, principalmente com uma alimentação mais restrita aliada aos exercícios físicos. Mas os cuidados devem permanecer na estação mais quente do ano, especialmente com o que se come. Segundo a nutricionista funcional Chris Vitola, alimentos ricos em gorduras e o excesso de carboidratos devem ser evitados.
Outro
cuidado, segundo a especialista, é com o que se bebe. Quem não consegue
ingerir muita água pode optar pelos sucos. E atenção para quem não
dispensa aquela cervejinha no fim do dia: "bebida alcoólica é caloria
vazia, engorda e não traz nenhum benefício".
Quer saber mais dicas de alimentação no verão? hagah: Quais alimentos devem ser prioridade no verão? Chris Vitola:
Devemos sempre optar por alimentos leves, de fácil digestão e ricos em
água, como saladas, frutas, sucos, smothies, legumes refogados, peixes,
carnes magras, dentre outros. Devemos ter cuidado com frituras,
alimentos industrializados ricos em sódio, excesso de carboidratos...
Enfim, devemos ter uma alimentação rica em vitaminas e minerais. Temos
que cuidar com o excesso de sal pois no calor a tendência à retenção
hídrica é maior e com o excesso de sal isso só piora, sem falar nos
danos que o excesso de sódio causa para a saúde. Temos que buscar
ingerir mais sucos, chás e água para repor a água e minerais perdidos
pela transpiração.
hagah: E o que não se deve ingerir - ou, o que se deve evitar - quando as temperaturas estão muito altas? Chris Vitola:
Temos que ter alguns cuidados com alimentos muito pesados e de difícil
digestão, isso porque o organismo precisa de energia para manter a
temperatura do corpo estável e não deve perder essa energia com a
digestão. Isso faz com que a digestão fique lenta e a temperatura do
corpo instável. Devemos ter uma maior atenção com alimentos que estragam
facilmente e podem gerar intoxicações alimentares, como maionese, creme
de leite, ostras cruas, salpicão, entre outros.
hagah: Quais alimentos ajudam a hidratar o corpo no verão? Chris Vitola:
Água de coco, sucos naturais, frutas ricas em água como melão,
melancia, laranja, maçã, sorvetes de frutas, saladas de frutas e, é
claro, muita água.
hagah Para quem está na praia, a água de coco é um bom aliado para se manter hidratado? Chris Vitola: É perfeita pois é um hidratante natural! Contém muitas vitaminas e minerais que precisamos repor, é um isotônico natural.
hagah:
No verão, muitos estão na praia e não dispensam aquela cervejinha. A
princípio, ela pode até refrescar, mas e depois? A bebida alcoólica deve
ser evitada no calor? Chris Vitola: A bebida alcoólica não
é indicada porque ela é diurética e acabamos desidratando digamos
assim. E com isso perdemos, através da urina, nutrientes essencial para a
manutenção da hidratação. E bebida alcoólica é caloria vazia, engorda, e
não te traz nenhum benefício.
hagah: Você poderia nos indicar cinco alimentos que têm maior quantidade de água e que devem ser incluídos no cardápio? Chris Vitola: Melancia, melão, alface, pepino e abacaxi.
hagah: Quem não consegue consumir muita água, os sucos podem ser bons substitutos? Chris Vitola: Sim, podem sim, inclusive se pode utilizar também os “suchás”,
que são sucos feitos com chás. Devemos ter cuidado só com o índice
glicêmico desses sucos, porque até mesmo as frutas em excesso engordam,
principalmente quando possuem um alto índice glicêmico, ou seja, quando
são muito doces, como por exemplo suco de manga, suco de laranja, suco
de mamão.
DOCE NATAL Doce Natal, momento de nascimento, renovação e amor... Tempo de enxugar
as lágrimas, ver através do Espírito Santo, de caminhar na pureza do
sorriso da criança, do olhar do idoso e da vitalidade da juventude.
Doce Natal, que a Fé te faça melhor e o menino Jesus ilumine teu ser.
Viva um dia de cada vez e realize seus sonhos e projetos, confiante no
Senhor.
Feliz Natal e muita Paz!
Eles limpam o organismo e trazem diversos benefícios à saúde
Os sucos desintoxicantes auxiliam na eliminação de toxinas do
organismo e trazem diversos benefícios à saúde. A nutricionista Andréa
Uzeda, da Clínica Dicorp, no Rio de Janeiro, explica que eles atuam
fazendo uma limpeza no organismo e eliminando todas as impurezas, além
de melhorar o funcionamento intestinal, aumentar a disposição e a
hidratação do corpo, e ativar o sistema imunológico, prevenindo contra
diversas doenças. “Isso ocorre porque as frutas, verduras e outras
substâncias utilizadas nesses sucos são ricos em fibras, vitaminas e
minerais essenciais para a manutenção da saúde”, afirma. Os
sucos podem ser consumidos diariamente, de preferência em jejum e logo
após o preparo. “Para a melhor obtenção de todos s benefícios, recomendo
aliar uma alimentação saudável, rica em alimentos integrais, carnes
magras, legume, verduras e frutas”, orienta a nutricionista.
Receitas de sucos desintoxicantes
Suco de cenoura com maçã
1/2 cenoura
1 maçã
1/2 pepino
1 colher de sopa de Chia
200 ml de água de coco
1 folha de couve
Hortelã a gosto
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Coar se necessário.
Suco de uva com gengibre e canela:
200ml de suco de uva integral
1 limão com casca
Gengibre a gosto
Canela a gosto
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Coar.
Sucos detox: 5 receitas para desinchar
Bebidas refrescantes que ajudam a eliminar as toxinas do organismo
Além de ajudar a eliminar as toxinas do organismo, os sucos desintoxicantes
melhoram o funcionamento do intestino, ativam o sistema imunológico e
aumentam a hidratação do corpo. A nutricionista Andréa Uzeda da Clínica
Dicorp, no Rio de Janeiro, explica que “as frutas, verduras e outras
substâncias utilizadas nesses sucos são ricos em fibras, vitaminas e
minerais essenciais para a manutenção da saúde”. Veja 5 receitas de sucos detox: Leia também Suco detox de cenoura com maçã
Crédito: Shutterstock
Ingredientes
1/2 cenoura
1 maçã
1/2 pepino
1 colher de sopa de Chia
200 ml de água de coco
1 folha de couve
Hortelã a gosto Modo de preparo
Bater todos os ingredientes no liquidificador. Coar se necessário. Suco desintoxicante e digestivo
Ingredientes
1 xícara (chá) de abacaxi em cubos
1 cenoura
1 xícara (chá) de talos de erva doce
1 suco de limão e raspas da casca Modo de fazer
Bata em uma centrífuga ou em um liquidificador todos os ingredientes com
um pouco de água filtrada ou água de coco. Para deixar o suco mais
cremoso, utilize a medida de meio copo. Evite usar açúcar e adoçantes. Suco desintoxicante “queima-pneu”
Ingredientes
1 ameixa-preta seca
2 fatias de abacaxi
3 folhas de hortelã
1 copo (200 ml) de água de coco
1 colher (sopa) de semente de linhaça dourada Modo de fazer
Deixe a ameixa hidratar por oito horas na água dentro da geladeira.
Junte aos outros ingredientes e bata no liquidificador. Beba
imediatamente sem coar.
Crédito: Shutterstock
Suco desintoxicante e energético Ingredientes 4 cenouras
1 maçã
Suco de 1 limão (sem casca)
2 laranjas
1 pedaço de gengibre Modo de fazer
Bata em uma centrífuga ou em um liquidificador todos os ingredientes com
um pouco de água filtrada ou água de coco. Para deixar o suco mais
cremoso, utilize a medida de meio copo. Evite usar açúcar e adoçantes. Suco detox com gengibre Ingredientes
200ml de suco de uva integral
1 limão com casca
Gengibre a gosto
Canela a gosto Modo de preparo
Bata bem todos os ingredientes no liquidificador e coe em seguida.
As taxas do "Boletim Epidemiológico" divulgadas neste domingo (1º)
mostram que problemas conhecidos de aids no País seguem sem solução. A
epidemia avança entre a população jovem, sobretudo entre o grupo
masculino gay. As taxas de mortalidade permanecem inalteradas e a
transmissão vertical, embora evitável, continua presente. No ano
passado, 63 casos foram registrados entre menores de um ano. Dentro
desse quadro, surge uma nova preocupação: "Há uma tendência de aumento
de casos", afirma o pesquisador da Universidade de São Paulo Alexandre
Grangeiro. O boletim mostra que, em 2011, foram registrados no
País 40.535 casos de aids. Uma marca que até então nunca havia sido
alcançada. Em 2012, os números são um pouco menores: 39.185. Esse
indicador, no entanto, pode mudar. Em razão do atraso nas notificações,
ao longo do ano, ajustes geralmente são realizados. Considerando os
números apontados em 2012, o país registra um aumento geral de casos de
12%, em relação a 2005, quando 34.828 pacientes com a doença foram
contabilizados. "Esse é um número que reflete infecções que
ocorreram há 10 anos", justifica o secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ao falar sobre 2012. Grangeiro, no
entanto, avalia que o País vive um momento delicado. "Essa tendência de
aumento do número de casos, a resistência na queda da mortalidade ocorre
quando uma série de técnicas para prevenção, tratamento, já são
colocadas em prática." Para o pesquisador da USP, a ampliação da
oferta de medicamentos anunciada neste domingo é uma boa notícia, mas
deve ser acompanhada também pela ampliação da estrutura de atendimento
e, sobretudo, de uma política para redução do preconceito, que, garante,
ainda está presente. "Essa é uma das explicações para a resistência em
fazer testagem pelo HIV", completa. Pesquisas mostram que pessoas
geralmente fazem o teste para confirmar que não têm o vírus. "Quando há
uma suspeita, a resistência em fazer o exame aumenta." Somente
com a redução do preconceito, afirma, a população vai aderir aos testes e
o tratamento iniciado o mais rapidamente possível. "O que vemos, hoje,
ainda é um grande número de pessoas que têm a doença diagnosticada numa
fase mais avançada." O boletim aponta para um aumento expressivo
do número de casos na população entre 15 e 24 anos no período entre
2005 e 2012. Entre homens e mulheres nesta faixa etária, a incidência
passou de 8,1 a cada 100 mil habitantes, para 11,3. As taxas são
empurradas pelo comportamento entre o grupo masculino jovem. No período,
os números entre esse grupo cresceram 81%: saíram de 1.454 casos
registrados para 2.635. Entre as mulheres jovens, a tendência é inversa.
Nesta faixa etária, houve uma queda de 4% do número de casos.
Entre homossexuais masculinos, de todas as idades, a taxa de prevalência
passou de 22,7 para cada 100 mil habitantes em 2005 para 32 por 100
mil, em 2012. Um número bem maior do que a taxa geral brasileira, que é
de 20,2. A transmissão da mãe para o bebê, durante a gestação e parto,
pode ser evitada com o uso de antirretrovirais. Mesmo assim, em 2012,
foram registrados 475 casos da doença entre menores de cinco anos - e,
nessa faixa etária, a transmissão vertical é a principal forma de
infecção.