quarta-feira, 17 de abril de 2013

VEJA - O que é? O Transtorno Bipolar.

Transtorno Bipolar

O que é?

O Transtorno Bipolar do Humor, denominado como psicose maníaco-depressiva, é conhecida pelas oscilações ou mudanças de humor repentinas. Essa mudança pode ser uma simples “saída” da alegria para a tristeza como até mesmo mudanças patológicas acentuadas, como a mania, hipomania, depressão e outros quadros.
Essa doença pode acarretar muitos problemas na vida social dos pacientes, inclusive, com a família e a sociedade em geral. Hoje, a cada 100 indivíduos, 8 possuem essa o Transtorno Bipolar do Humor. Ela se manifesta tanto nos homens como nas mulheres.

O que causa a doença?

Não existe nenhum estudo que comprove quais as bases para a causa da doença. O que se sabe é que os fatores biológicos, genéticos, sociais e psicológicos influenciam diretamente no desenvolvimento do Transtorno Bipolar do Humor. Mas o fator genético é o que mais chama a atenção de cientistas e pesquisadores, devido o acompanhamento de tendências familiares dos pacientes observados.

Como ela aparece?

Geralmente, os sintomas são os de irritabilidade constante e muito intensa, por qualquer motivo.  Ela pode se iniciar na infância, mas a grande maioria começa a sofrer na adolescência, com dois terços até os 19 anos. Nas mulheres, ela pode vir com força entre os 45 e 50 anos. São raros os casos de pacientes que desenvolveram o transtorno depois dos 50 anos.

Manias:

  • Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura;
  • Extrema irritabilidade, impaciência ou “pavio muito curto”;
  • Agitação, inquietação física e mental;
  • Aumento de energia, da atividade, começando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminá-las
  • Otimismo e confiança exageradas;
  • Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;
  • Crenças irreais sobre as próprias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;
  • Idéias grandiosas;
  • Pensamentos acelerados, fala muito rápida, pulando de uma idéia para outra,tagarelice;
  • Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;
  • Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;
  • Gastos excessivos;
  • Desinibição, aumento do contato social, expansividade;
  •  Aumento do impulso sexual;
  • Agressividade física e/ou verbal;
  • Insônia e pouca necessidade de sono;
  • Uso de drogas, em especial cocaína, álcool e soníferos.

Depressão

  •  Humor melancólico, depressivo;
  •  Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
  • Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparência chorosa/melancólica;
  •  Inquietação ou irritabilidade;
  •  Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;
  •  Excesso de sono ou incapacidade de dormir;
  •  Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidão);
  •  Fadiga ou perda de energia;
  •  Sentimentos de falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo;
  •  Dificuldade de concentração, de se lembrar das coisas ou de tomar decisões;
  •  Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio;
  • Dores ou outros sintomas corporais persistentes, não provocados por doenças ou lesões físicas.

Estado Misto

  • Sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente;
  • A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia, ou vice-versa;
  • Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança e idéias de suicídio;
  • Os sintomas freqüentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas;

Tratamento

O tratamento deve ser iniciado assim que o diagnóstico for proferido. O medicamento envolve uma classe de remédios chamada de estabilizadores do humor. Eles são capazes de amenizar o estado  de estresse do paciente. O carbonato de lítio é o mais estudado e mais usado no tratamento.  A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valproico também são utilizados.Tratamento
Existe também o acompanhamento psiquiátrico, mantido ao longo do tratamento dos remédios.

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