segunda-feira, 1 de abril de 2013

Os perigos da automedicação: cuide melhor da sua saúde. Evite o uso indiscriminado de medicamentos;


 

 
 


 O uso inadequado de medicamentos pode levar desde a uma reação alérgica leve até a um quadro grave de intoxicação, além de mascarar alguns sintomas de uma doença mais grave, atrasando o diagnóstico e comprometendo o tratamento.
Segundo revisão dos dados fornecidos pelo Sistema Nacional de Intoxicações Tóxico-Farmacológicas – SINITOX, da Fundação Oswaldo Cruz, no ano de 2006 foram registrados 112.760 casos de intoxicação humana com 511 óbitos. Desses, 34.582 foram devidos à intoxicação por medicamentos gerando 106 óbitos. O documento não deixa claro quantos desses acidentes são devidos à automedicação. Deve ser levado em consideração também que muitos casos não chegam ao conhecimento dos órgãos encarregados das estatísticas. São os casos de subnotificação.
O acompanhamento médico é fundamental na hora de usar um medicamento, mesmo este sendo vendido sem obrigatoriedade de uma prescrição médica. O médico é a única pessoa com as condições adequadas para avaliar as necessidades de um paciente, seu histórico de saúde, possíveis interações medicamentosas e possibilidades de alergias, prescrevendo de forma adequada um tratamento.
Por isso, a população deve estar atenta aos perigos do uso indiscriminado de medicamentos:
  • A automedicação pode levar a erros de diagnósticos, à escolha de uma uma terapia inadequada e pode retardar o reconhecimento de uma doença, com a possibilidade de agravá-la.
  • Os medicamentos que já foram anteriormente prescritos podem não ser mais efetivos para uma reincidência da doença. A não ser que o médico já tenha orientado desta forma.
  • Sintomas iguais podem ter causas diferentes. Os sintomas são apenas um dos indicativos de problemas de saúde. Antes da prescrição, a consulta médica, o exame clínico e a realização de exames complementares são fundamentais.
  • Interações medicamentosas podem ter consequências graves para a saúde. O médico tem competência para avaliar que tipos de medicamentos podem ser tomados em conjunto.
  • Os médicos devem ser cautelosos ao fazer suas prescrições, usando letras legíveis ou prescrições impressas, além de orientar sobre o uso correto e os cuidados quanto à substituição dos medicamentos prescritos.
Com o fracionamento das doses de medicamentos o Ministério da Saúde está ajudando a evitar a automedicação e os riscos de intoxicação, pois desta maneira o paciente leva para casa apenas a quantidade necessária para seu tratamento.

Cada um deve fazer a sua parte para evitar as complicações do uso indiscriminado de medicamentos.

NEWS.MED.BR

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