A partir de informações de obituários do jornal americano New York Times, publicados entre 2009 a 2011, pesquisadores australianos provaram que personalidades como Elvis Presley, Jimmy Hendrix e Jim Morrisson estão longe de ser a exceção. A maioria das mortes precoces está ligada a acidentes, doenças infecciosas como o HIV e câncer.
A análise mostrou que artistas performáticos, como atores e cantores, são os que morrem mais cedo, com uma média de 77 anos e 1 mês. Na outra ponta estão os militares famosos, com média de 84 anos e 8 meses. Homens de negócios e políticos também apresentaram médias acima dos 80.
Os atletas são outra categoria de famosos que se saíram mal na pesquisa, com 77 anos e 5 meses de vida, em média, assim como os escritores, que alcançaram a média de 78 anos e meio.
Segundo o trabalho, publicado na edição online do periódico QJM: An International Journal of Medicine, as mortes por câncer de pulmão, associadas ao fumo, foram muito comuns entre os artistas.
Os autores comentam que jovens à beira da fama muitas vezes são obrigados a escolher entre explorar os potenciais da carreira ao máximo ou levar uma vida saudável.
Os autores levantam possibilidades como a tendência a cometer muitos excessos durante a fase de sucesso, e de se automedicar depois. Para o professor Richard Epstein, do setor de oncologia do St Vincent Hospital, de Sydney, os resultados servem de alerta para quem pretende ficar famoso.
Uma outra análise recente, feita por pesquisadores britânicos com estrelas de rock, mostrou que muitos dos que morrem cedo foram abusados quando menores. Segundo os autores, o jeito "rock and roll" de ser costuma ser atraente para quem teve uma infância infeliz.
Do UOL
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