domingo, 31 de julho de 2011

VACINA CONTRA DIABETES FUNCIONA EM TESTES COM SERES HUMANOS

Estudos mostram que duas injeções de vacina por semana poderiam reverter a hiperglicemia e manter níveis normais de açúcar no sangue, mesmo após a vacina ser interrompida.
Os estudos revelam que partes de uma proteína contida na vacina poderia efetivamente religar as células do sistema imunológico, chamadas de células dentríticas, para suprir à diabetes.
Mas devemos lembrar que a vacina não irá reverter a doença em uma pessoa que tem a diabetes há mais de cinco anos, ela irá apenas controlá-la.
A vacina para a “cura do diabetes” será testada, para que sua segurança seja verificada, em voluntários com diabetes tipo 1, o que completará os estudos que já vem em progresso.
Assim que sua segurança for comprovada será testada a habilidade da vacina em reverter à diabetes recentemente diagnosticada. Podendo indicar o fim das injeções de insulina.
Especialistas esperam que comece em  2011. Se bem-sucedido, o tratamento pode significar o maior avanço no tratamento da diabetes desde os anos de 1920.
A vacina que está sendo testada, batizada de “Diamyd”, foi desenvolvida nos laboratórios da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, a partir de pesquisas na área de neurociência. Estudando os genes envolvidos no desenvolvimento cerebral, os cientistas encontraram um gene especial para a comunicação entre os neurônios. O que ninguém sabia, é que o mesmo gene também atuava nas células do pâncreas que produzem insulina.
Com a grata surpresa, os pesquisadores mudaram o foco de suas pesquisas e descobriram que eram capazes de detectar os anticorpos relacionados com o diabetes 1 anos antes dos primeiros sintomas aparecerem. Após anos de pesquisas, eles conseguiram regredir a doença em camundongos e partiram para testes em seres humanos, tratando inicialmente 50 adultos e, depois, 70 crianças e adolescentes.
Os pesquisadores estão otimistas em relação aos resultados obtidos até agora. Mas, antes de chegar aos pacientes, a vacina ainda precisa passar por outros testes, o que deve demorar mais alguns anos.

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