sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Estudante de 11 anos é admitido em universidade do Texas.
Com apenas 11 anos, Carson Huey-You é o aluno mais novo a ser admitido na história da Texas Christian University. Carson, que quer ser físico quântico, tem aulas de cálculo, física, história e religião no primeiro semestre da universidade.
O garoto tinha apenas 10 anos quando se candidatou para a graduação -- ele fez 1.770 pontos de 2.400 possíveis no SAT (espécie de Enem americano) e fala mandarim. A mãe dele afirma que o menino já lia livros com dois anos e fazia contas de multiplicação e divisão aos tr~es anos.
Tendo em vista o ritmo de estudos de Carson, a estimativa é que ele pode se tornar PhD com menos de 20 anos.
O estudante prodígio disse à CBS 11 News que a universidade é divertida pois parece com a escola, só que em um campus maior e com mais gente. A mãe de Carson acompanha o garoto nas aulas.
O pai de Carson disse que não pressionou o filho para entrar na universidade e que, inclusive, tentou "segurar" o garoto.
Do UOL*, em São Paulo
sábado, 24 de agosto de 2013
Estudo prova que ronco pode ser eliminado com exercícios de canto.
Um estudo realizado no Reino Unido provou que o ronco pode ser reduzido ou mesmo eliminado com exercícios de canto.
Durante três meses, 60 pacientes participantes dos testes clínicos no hospital Royal Devon and Exeter, na cidade de Exeter (sudoeste da Inglaterra) fizeram os exercícios para melhorar a tonificação dos músculos da garganta desenvolvidos por uma professora de canto local, Alise Ojay, especificamente para pessoas que roncam.
"Foi um teste consideravelmente grande, tivemos 60 pessoas com roncos simples e outros 60 com apneia do sono. A metade deles estava nos grupos de controle onde não fizeram nada, enquanto os outros fizeram os exercícios", explicou Ojay à BBC.
Segundo ela, pacientes que fazem estes exercícios de voz, pronunciando os sons "ung" e "gar" juntos e em tons diferentes conseguiram diminuir e até acabar com o ronco.
A diretora de coral afirmou à BBC que os exercícios precisam ser feitos diariamente, durante três meses, para o paciente conseguir alguma melhora. Estes exercícios diários são realizados durante 12 minutos no primeiro mês e 18 minutos nos meses seguintes.
Academia
Depois de anos de estudo e testes com voluntários que roncavam, os estudiosos descobriram que os exercícios vocais funcionam para as pessoas que sofrem de uma forma simples do problema e aquelas com apneia do sono suave ou moderada.
Existem diferentes causas para o ronco. Mas, de acordo com Ojay, a maioria dos que começam a roncar com o passar do tempo, como parte do processo de envelhecimento, o fazem devido à falta de tônus muscular na garganta.
"Quando se deitam para dormir, os tecidos obstruem a garganta, a respiração é mais turbulenta e forçada. É quando qualquer tecido solto começa a vibrar", disse a especialista.
"E estes exercícios foram elaborados especificamente para as pessoas que roncam porque os músculos da garganta ficaram flácidos", acrescentou.
A diretora de coral gravou um CD com os exercícios para tonificar a garganta que, segundo ela, são diferentes do que simplesmente o ato de cantar.
"Trabalho com sons que soam vigorosamente e movimentos fortes e repetitivos no músculo importante para a pessoa que ronca", afirmou.
Ojay acrescenta que estes exercícios são como ir à academia para trabalhar uma área específica de músculos, de uma forma repetitiva.
domingo, 18 de agosto de 2013
Fumante gera custo extra de R$ 14 mil por ano às empresas, diz estudo.
O fumante representa um custo extra anual ao empregador privado dos Estados
Unidos de U$ 5.816 (cerca de R$ 14 mil, de acordo com a cotação desta
sexta-feira) em comparação com o não fumante, de acordo com uma análise de dados
coletados de estudos anteriores.
Pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio estimaram que o maior custo anual resultou dos intervalos para fumar: U$ 3.077 (cerca de R$ 7.400). Os fumantes realizaram em média cinco intervalos ao dia em comparação com os três intervalos que a maioria dos funcionários pode realizar.
O segundo grande custo, a importância de U$ 2.056 (cerca de R$ 5.000), foi associado a despesas de saúde em excesso. Os custos remanescentes foram o resultado do aumento das faltas – os pesquisadores descobriram que os fumantes perderam a cada ano aproximadamente dois dias e meio a mais de trabalho - e da perda de produtividade no trabalho, que talvez se deva aos efeitos da privação de nicotina. As descobertas foram publicadas online em junho, no periódico Tobacco Control.
"Nós precisamos empregar mais esforços, nacionais e comunitários, para o combate sistemático ao tabagismo e não somente pela interrupção do vício, como também pela prevenção", afirmou Micah Berman da Universidade do Estado de Ohio, principal autor da análise.
Pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio estimaram que o maior custo anual resultou dos intervalos para fumar: U$ 3.077 (cerca de R$ 7.400). Os fumantes realizaram em média cinco intervalos ao dia em comparação com os três intervalos que a maioria dos funcionários pode realizar.
O segundo grande custo, a importância de U$ 2.056 (cerca de R$ 5.000), foi associado a despesas de saúde em excesso. Os custos remanescentes foram o resultado do aumento das faltas – os pesquisadores descobriram que os fumantes perderam a cada ano aproximadamente dois dias e meio a mais de trabalho - e da perda de produtividade no trabalho, que talvez se deva aos efeitos da privação de nicotina. As descobertas foram publicadas online em junho, no periódico Tobacco Control.
"Nós precisamos empregar mais esforços, nacionais e comunitários, para o combate sistemático ao tabagismo e não somente pela interrupção do vício, como também pela prevenção", afirmou Micah Berman da Universidade do Estado de Ohio, principal autor da análise.
domingo, 11 de agosto de 2013
Vacina experimental oferece proteção inédita contra malária.
Um novo tipo de vacina contra a malária que imita os efeitos das picadas do mosquito demonstrou resultados iniciais promissores ao fornecer uma proteção total a uma dúzia de voluntários humanos, anunciaram cientistas nesta quinta-feira (9).
A vacina PfSPZ, do laboratório Sanaria, com sede em Maryland, contém parasitas vivos e é complicada de ser feita porque exige que os cientistas dissequem as glândulas salivares dos mosquitos para alcançar os parasitas Plasmodium, que causam malária.
Estes esporozoários depois são enfraquecidos de forma a não causarem a doença e incorporados a uma vacina que precisa ser injetada várias vezes na circulação do indivíduo, sendo que as aplicações são feitas com um mês de intervalo entre elas.
Um teste com a mesma vacina, dois anos atrás, administrada na pele dos pacientes, forma como é aplicada a maioria das vacinas, imunizou apenas 44 voluntários.
Mas o último teste demonstrou que injetar a vacina na corrente sanguínea garantiu proteção contra a malária nos seis voluntários que receberam cinco injeções com a dosagem mais alta, segundo resultados publicados na revista científica americana Science.
Seis dos nove voluntários de um grupo separado, que tomaram quatro injeções com a dose mais elevada - 135.000 esporozoários por injeção - também ficaram totalmente imunizados contra a malária, afirmou.
O estudo foi feito com 57 pessoas, incluindo 40 que tomaram a vacina em doses variadas e 17 de um grupo de controle.
O co-autor do estudo, Robert Seder, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas disse à Science que as descobertas são "muito promissoras", mas afirmou que a vacina precisa de mais estudos.
"Precisamos repeti-lo (o teste) com um grande número de pessoas", acrescentou.
O principal pesquisador, Stephen Hoffman, diretor-executivo do Sanaria, também trabalha com engenheiros da Universidade Harvard para automatizar o processo de dissecar os mosquitos, destacou a Science.
A companhia atualmente emprega "de 12 a 15 'dissecadores', cada um capaz de destrinchar cerca de 150 mosquitos por hora", acrescentou.
A vacina PfSPZ do Sanaria contém "parasitas vivos enfraquecidos e purificados da malária que não causam a doença", destacou o comunicado.
"Embora ainda estejamos nos primeiros estágios de teste, acreditamos que esta vacina vá ser usada para eliminar a malária", disse Hoffman.
"É razoável sugerir que dentro de três a cinco anos, uma vacina segura e confiável poderá ser uma realidade comercial e fornecer benefícios médicos para uma enorme população", continuou.
Em seguida, uma série de pequenos testes clínicos estão planejados para Tanzânia, Alemanha e Estados Unidos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a malária infectou 220 milhões de pessoas em 2010 e matou 660.000. A maioria das mortes foi registrada entre crianças da África.
Em Washington
domingo, 4 de agosto de 2013
Depressão e euforia: tire suas dúvidas sobre o transtorno bipolar.
O que é o transtorno bipolar? Como identificar os sintomas e realizar o diagnóstico? Todas as pessoas que têm variação de humor são bipolares? É para esclarecer essas e outras dúvidas que a Associação Brasileira de Psiquiatria (TAB) criou a campanha do Transtorno Afetivo Bipolar. Celebridades já assumiram ter a doença como a atriz a Catherine Zeta-Jones, a cantora Demi Lovato e os atores Jean-Claude Van Damme e Ben Stiller.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno bipolar é um mal que gera mais incapacidade do que qualquer tipo de câncer ou doença neurológica como Alzheimer e Epilepsia, por causa da sua cronicidade ao longo da vida e o difícil diagnóstico. Dados da própria organização indicam que o problema atinge atualmente 2,2% da população e é considerada uma das principais causas de incapacitação entre todas as doenças.
Embora a prevalência seja igual em homens e mulheres, elas têm maior associação do transtorno bipolar com outros transtornos de ansiedade como o do pânico e as fobias e podem apresentar piora significativa dos sintomas durante o período pré-menstrual e puerpério. Para tirar dúvidas sobre a doença, o Tempo de Mulher conversou com a psicóloga da Clínica Maia Prime, Clarice Cardelli, e com a psiquiatra Angela Scippa, presidente da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB), para explicar tudo sobre o transtorno bipolar.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Mudanças climáticas põem em risco as pessoas, não a Terra.diz estudos.
Mudanças climáticas põem em risco as pessoas, não a Terra, diz alemão
A avaliação foi feita pelo climatologista Ulrich Glasmacher, professor da Universidade de Heidelberg, da Alemanha, na conferência que fez sobre aspectos geológicos e sociais das mudanças climáticas mundiais na 65ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Recife (PE).
Segundo o pesquisador alemão, o planeta experimenta períodos de frio seguidos de ondas de calor há cerca de 450 milhões de anos. "O Cretáceo [há mais de 100 milhões de anos], por exemplo, foi um dos períodos mais quentes da Terra nos últimos 600 milhões de anos", disse Glasmacher.
Os níveis de emissão de CO2 na atmosfera naquela época também eram muito altos, como pode ser observado em estudos com fósseis de formigas - pois é um inseto que respira o ar e, em seguida, expira o oxigênio, retendo um nível muito alto de CO em seu organismo -, explicou o pesquisador.
Há poucos dados, no entanto, sobre a atividade do Sol naquele período, que influencia a temperatura da Terra e poderia fornecer pistas de como será o clima do planeta no futuro, disse Glasmacher. "O que podemos dizer é que, toda vez que houve um período muito frio na Terra, ele foi sucedido por um período muito quente."
As mudanças climáticas pelas quais a Terra passou, contudo, não colocaram em risco a sua existência e não causaram o desaparecimento em massa de espécies, ressaltou Glasmacher.
Segundo ele, nenhuma das extinções em massa ocorridas no planeta foi causada por mudanças climáticas, mas sim por vulcões, mudanças nas placas tectônicas, meteoritos ou cometas. E, em todos os casos, o planeta sobreviveu.
"Qualquer cenário previsto como fatal para o planeta é mentiroso e tem o objetivo de causar medo. Por mais devastador que as mudanças climáticas possam ser, a vida e o planeta vão sobreviver sem nós, humanos", disse.
"O planeta fez isso no passado, quando os dinossauros foram extintos, e a vida na Terra continuou nos milhões de anos seguintes. A questão, agora, é se a humanidade conseguirá sobreviver às mudanças climáticas globais", ponderou.
Risco de extinção
Na avaliação de Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o risco de as mudanças climáticas causarem o desaparecimento do homem no planeta é, de fato, muito pequeno, uma vez que os humanos desenvolveram capacidades cognitivas que os tornaram uma das espécies mais adaptadas e adaptáveis da Terra.
Além disso, é muito improvável que a concentração de oxigênio no planeta seja modificada nos próximos milhões de anos por efeito das mudanças climáticas, a ponto de ameaçar a vida no planeta.
O problema é que as plantas só conseguem realizar fotossíntese sob uma temperatura de até 48 graus Celsius. Se a temperatura média continental atingisse essa faixa, haveria o risco de extinção em massa de espécies por causa da quebra da cadeia alimentar, ressalvou Nobre, que foi o apresentador da conferência de Glasmacher.
"Não que a temperatura média da Terra vá chegar a mais de 40 graus. Mas, se isso acontecesse, haveria o risco de interromper a fotossíntese das plantas e, com isso, o planeta seria muito diferente de hoje, com menos vida e mais desértico - ainda que plantas do deserto façam fotossíntese em um intervalo muito curto de tempo", disse o pesquisador.
Segundo Nobre, a maior preocupação sobre os possíveis impactos do aquecimento global observado no período antropocênico atual, contudo, não está relacionada ao valor final da temperatura suportada pelas espécies (48ºC), mas à velocidade com que a mudança está ocorrendo, o que poderá dificultar a adaptação de diversas espécies.
"Ter uma variação de cinco graus [Celsius] na temperatura em 200 anos, como acontece agora no Antropoceno, é algo raro e não ocorria há muito tempo. Muitas espécies não têm condições de se adaptar a uma mudança climática tão rápida", afirmou.
"Se a temperatura levasse um milhão de anos para subir cinco graus, a extinção de espécies seria pequena. Já se isso acontecer em um período entre 50 e 100 anos a extinção será muito grande. E, se ocorrer em um prazo de 30 anos, 40% das espécies seriam extintas - o que, talvez, não possa ser considerada uma extinção em massa, mas é uma perturbação de uma dimensão que só meteoritos e vulcanismos causaram no passado", comparou.
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