

de bactérias (Foto: Reprodução/TV Globo)
“Hoje você deixa uma maçã na geladeira e ela dura uma semana. Com o plástico, no qual há um composto bactericida e fungicida, a mesma maçã dura um mês”, disse o professor ao G1. “As perdas de alimentos no mundo são muito grandes. Perdem as donas de casa e também o país. Com essa tecnologia, é possível evitar o desperdício e pressionar o sistema para a diminuição dos preços dos mantimentos”.
Desenvolvimento
Segundo Longo, as pesquisas que resultaram no AlpFilm começaram há seis anos, quando Luiz Gustavo Simões, atualmente sócio da Nanox e na época seu aluno, defendeu sua tese de doutorado sobre nanopartículas bactericidas.

resultou no novo plástico (Foto: Divulgação/CDMF)
“Começamos pensando em itens para a área da odontologia e, passado algum tempo, surgiu a ideia de fazer embalagens para diferentes finalidades. Entramos em contato com a Alpes, fabricante de plásticos, e deu certo”.
Durante um ano, pesquisadores das universidades, da Alpes e da Nanox e se revezaram em laboratórios de São Carlos e Araraquara ligados ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) até chegarem ao composto final, um produto pioneiro e genuinamente nacional. “As pessoas acham que não se desenvolve alta tecnologia no Brasil, mas não é verdade”, completou Longo.
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