Símbolo da culinária mediterrânea, o azeite, além de dar sabor e
tempero aos pratos, pode ser um grande aliado na redução de doenças
cardiovasculares em até 30%, de acordo com uma pesquisa apresentada
nesta segunda-feira (23) pela especialista Joima Panisello na primeira
palestra do Plano de Promoção do Azeite no Brasil, realizada pela
embaixada da Espanha.
"O azeite é um alimento milenar e que as pessoas não imaginam que podem ser incorporado no dia a dia. Ele ajuda na redução das doenças cardiovasculares, diabetes, depressão e câncer de próstata, de colo e mama", explicou a médica e responsável pela Unidade de lipídios da Policlínica Sant Carlos, Joima Panisello.
A pesquisa divulgada pela especialista identificou o consumo do azeite como um desafio alimentar e, por isso, 15 institutos espanhóis de ciências da saúde reuniram 7.500 pessoas saudáveis, mas com risco de doenças, para testar diferentes tipos de azeite e ver qual o de melhor potencial nutritivo.
Durante três meses, os participantes modificaram a alimentação e o resultado foi a redução das taxas de colesterol, açúcar e hipertensão por meio da dieta baseada no azeite de oliva.
Joima ressalta que esses resultados demonstram a importância de se perceber o azeite como um componente que oferece benefícios à saúde e vai além dos sabores, aromas e das histórias de plantações de oliveiras.
No Brasil, esta noção pode ajudar na mudança dos 80,1% de mortes causadas por doenças cardiovasculares, câncer e diabetes, por isso foi organizado o plano de promoção do azeite, em primeiro lugar com estudantes e professores da área da saúde em São Paulo para que este alimento seja agregado à dieta dos brasileiros.
No caso da Espanha, que responde por cerca de 60% da produção mundial de azeite de oliva, segundo dados do Conselho Oleícola Internacional (COI), o produto é um dos principais componentes da dieta mediterrânea e tem diversas qualidades.
"Para a saúde, o melhor tipo de azeite é o virgem ou extra-virgem, que está associado ao modo de extração e produção, que garante a pureza do líquido", declarou Joima.
A extração de um azeite virgem espanhol começa com a colheita durante os meses de novembro, dezembro e janeiro, seguido de armazenamento e trituração das azeitonas para tirar o "ouro líquido", explica a especialista.
Este processo não pode demorar para que não haja oxidação e refinamento do azeite, pois neste caso perde as principais vitaminas que estão no alimento.
Ainda distante do azeite espanhol, que é conhecido pela diferença de sabores e pela resistência térmica, a produção brasileira é artesanal e não responde nem por 1% do consumo nacional, já que o Brasil é o sétimo maior importador de azeite de oliva no mundo, segundo o COI.
Em 2008, pela primeira vez, o Brasil começou a produzir comercialmente o azeite de oliva, mas em pequena escala, na região da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, se estendendo para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Por isso, é importante a promoção do azeite no Brasil, não só para fortalecer o mercado entre o país e a Espanha, mas principalmente para "formar opinião do brasileiro" em acrescentar o óleo de oliva como elemento essencial para uma alimentação saudável, indicou Joima.
"O azeite é um alimento milenar e que as pessoas não imaginam que podem ser incorporado no dia a dia. Ele ajuda na redução das doenças cardiovasculares, diabetes, depressão e câncer de próstata, de colo e mama", explicou a médica e responsável pela Unidade de lipídios da Policlínica Sant Carlos, Joima Panisello.
A pesquisa divulgada pela especialista identificou o consumo do azeite como um desafio alimentar e, por isso, 15 institutos espanhóis de ciências da saúde reuniram 7.500 pessoas saudáveis, mas com risco de doenças, para testar diferentes tipos de azeite e ver qual o de melhor potencial nutritivo.
Durante três meses, os participantes modificaram a alimentação e o resultado foi a redução das taxas de colesterol, açúcar e hipertensão por meio da dieta baseada no azeite de oliva.
Joima ressalta que esses resultados demonstram a importância de se perceber o azeite como um componente que oferece benefícios à saúde e vai além dos sabores, aromas e das histórias de plantações de oliveiras.
No Brasil, esta noção pode ajudar na mudança dos 80,1% de mortes causadas por doenças cardiovasculares, câncer e diabetes, por isso foi organizado o plano de promoção do azeite, em primeiro lugar com estudantes e professores da área da saúde em São Paulo para que este alimento seja agregado à dieta dos brasileiros.
No caso da Espanha, que responde por cerca de 60% da produção mundial de azeite de oliva, segundo dados do Conselho Oleícola Internacional (COI), o produto é um dos principais componentes da dieta mediterrânea e tem diversas qualidades.
"Para a saúde, o melhor tipo de azeite é o virgem ou extra-virgem, que está associado ao modo de extração e produção, que garante a pureza do líquido", declarou Joima.
A extração de um azeite virgem espanhol começa com a colheita durante os meses de novembro, dezembro e janeiro, seguido de armazenamento e trituração das azeitonas para tirar o "ouro líquido", explica a especialista.
Este processo não pode demorar para que não haja oxidação e refinamento do azeite, pois neste caso perde as principais vitaminas que estão no alimento.
Ainda distante do azeite espanhol, que é conhecido pela diferença de sabores e pela resistência térmica, a produção brasileira é artesanal e não responde nem por 1% do consumo nacional, já que o Brasil é o sétimo maior importador de azeite de oliva no mundo, segundo o COI.
Em 2008, pela primeira vez, o Brasil começou a produzir comercialmente o azeite de oliva, mas em pequena escala, na região da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, se estendendo para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Por isso, é importante a promoção do azeite no Brasil, não só para fortalecer o mercado entre o país e a Espanha, mas principalmente para "formar opinião do brasileiro" em acrescentar o óleo de oliva como elemento essencial para uma alimentação saudável, indicou Joima.
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