Alergias alimentares podem causar sintomas que vão desde dores abdominais, gases e diarreia até sintomas mais graves, como edema de glote
Segundo ele, casos de alergias alimentares estão mais frequentes. Em primeiro lugar, porque as pessoas têm mais acesso ao diagnóstico, mas há outros fatores envolvidos: ausência de aleitamento materno, aumento de cesarianas e uso indiscriminado de certos medicamentos e aumento do consumo de corantes, entre outros.
Barbuti explica qual a diferença entre alergia e intolerância. A primeira é uma reação imunológica descontrolada a determinado elemento. Já a intolerância tem a ver com a falta de alguma enzima ou substância que impede a digestão adequada do alimento. Os dois mecanismos são completamente diferentes.
Ovos, soja, amendoim, proteína do leite, amendoim e crustáceos são alguns dos alimentos que mais causam alergias. O fenômeno pode ser variável: de uma coceira leve, uma diarreia a até algo mais grave, como o edema de glote (inchaço que impede a respiração e pode levar à morte). Já a intolerância costuma provocar mais sintomas gastrointestinais (gases, diarreia e distensão alimentar).
O médico conta que, embora esteja cada vez mais famosa, a intolerância ao glúten, conhecida como doença celíaca, não é tão comum: afeta de 0,5 a 1% da população. Esse caso, segundo Barbuti, é mais do que uma alergia - é uma reação autoimune, ou seja, o organismo encara o glúten (que é uma proteína) como um agressor e, ao atacá-lo, acaba afetando também a parede intestinal.
Em relação à moda de cortar o glúten para emagrecer, o médico esclarece que não faz sentido. Pelo contrário, pessoas que realmente sofrem de intolerância até engordam depois de tirar a proteína da dieta. "Temos pacientes que engordaram até dez quilos", comenta.
Do UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário