terça-feira, 7 de junho de 2011

UE propõe R$ 350 milhões a agricultores afetados por bactéria



A Comissão Europeia propôs uma indenização de 150 milhões de euros (cerca de R$ 350 milhões) para os produtores de frutas e hortaliças da União Europeia que viram suas vendas cair desde o surto de bactéria E.coli no continente.
O comissário da UE para Agricultura, Dacian Ciolos, disse aos ministros europeus da área que estuda se o bloco pode arcar com até 30% dos prejuízos com os vegetais que não puderam ser vendidos diante das medidas preventivas adotadas pelo surto de bactéria.
Os cientistas alemães culparam vegetais crus pelo surto da variedade superletal E. coli Enterohemorrágica (EHEC), que deixou 22 mortos na Alemanha e um na Suécia. As autoridades do país pediram que os cidadãos evitem consumir pepinos, tomates e saladas cruas. Mas, até o momento, todos os testes realizados em amostras suspeitas voltaram negativo.

BACTÉRIA
O atual surto foi causado por uma variedade supertóxica de E. coli, que normalmente pode ser encontrado nas fezes de humanos e animais e pode se espalhar com maus hábitos de higiene desde a fazenda até o preparo do alimento.
Mais de 2.200 pessoas em 12 países já apresentaram sintomas de infecções intestinais provocadas pela bactéria. Quase todos os casos registrados fora da Alemanha são de pessoas que moram ou viajaram ao país.
O EHEC tem um período de incubação médio de três a quatro dias e a maioria de pacientes se recupera em dez dias. Mas em uma pequena parte dos pacientes --principalmente crianças e idosos-- a infecção pode levar à Síndrome Hemolítico-Urêmica (SUH), causada por uma toxina específica desta variedade de E.coli que destrói hemácias (células vermelhas do sangue) e provoca insuficiência renal

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