segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
VEJA - Dupla resolve um dos grandes problemas matemáticos do mundo.
Dois matemáticos, o norte-americano Carl Cowen e a espanhola Eva Gallardo, anunciaram ter resolvido a teoria dos "subespaços invariantes em espaços de Hilbert", um dos grandes problemas matemáticos do século 20 que muitos tentaram comprovar sem sucesso.
Formulado nos anos 1930 pelo húngaro-americano John von Neumann e baseado na teoria do matemático alemão David Hilbert (1862-1943), o problema dizia que todo operador em um espaço de dimensão infinita possui um subespaço próprio que não varia.
No entanto, até agora ninguém tinha conseguido demonstrar a correção do enunciado, por isso a descoberta da dupla representa um "marco histórico", considerou o presidente da Sociedade Matemática Espanhola, Antonio Campillo, durante o congresso da instituição em Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha.
Cowen, da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, admitiu que se trata de um conceito difícil de entender porque vai além das três dimensões do nosso mundo e tentou explicar a teoria com uma bola de basquete.
"Se você gira uma bola, ela sempre gira sobre um eixo. [Então,] Podemos imaginar, talvez não com muita clareza, uma bola de dimensão infinita e um espaço com dimensões infinitas" e provar que, desta forma, também pode girar.
Para solucionar o problema, que exigiu três anos de trabalho, os dois cientistas o abordaram a partir da teoria das funções de variável complexa, explicou Eva, da Universidade Complutense de Madri, na Espanha. Segundo ela, "é uma perspectiva diferente da habitual que talvez nos tenha dado a chave".
O impacto da descoberta "será imediata e de enorme transcendência" para a comunidade matemática mundial", afirmou Campillo, tanto por sua contribuição para a ciência básica, quanto por suas possíveis aplicações práticas.
Apresentada em uma curta solução de menos de 20 páginas, a fórmula de Cowen e Gallardo foi analisada por três especialistas que não encontraram erros, ao contrário do ocorrido no passado com os trabalhos de outros matemáticos.
sábado, 26 de janeiro de 2013
Índice de mortes entre mulheres fumantes alcança o de homens 21

A pesquisa, publicada na revista científica New England Journal of Medicine, também revelou que as mulheres fumantes têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos 60.
Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados.
A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas, as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em decorrência de câncer de pulmão do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.
Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e 2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances de morrer da doença do que aquelas que não fumavam.
A tendência observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.
'Forte aumento'
Para conduzir o experimento, os cientistas analisaram os dados de mais de 2 milhões de mulheres nos Estados Unidos.
Segundo o pesquisador responsável pelo estudo, Michael Thun, "o forte aumento do risco entre as fumantes mulheres tem se mantido por décadas, mesmo depois de se identificarem os graves riscos à saúde decorrentes do tabagismo e apesar de as mulheres tragarem cigarros de marcas consideradas menos nocivas e com menos nicotina".
"Portanto, o consumo de marcas de cigarro tidas como 'light' ou 'suave' não apenas falhou em prevenir um forte aumento do risco nas mulheres, como também elevou o número mortes por doenças de obstrução do pulmão crônicas em fumantes do sexo masculino."
Isso se explica, segundo ele, pelo fato de "a fumaça diluída nesses cigarros (light ou suaves) ser inalada mais profundamente pelos pulmões dos fumantes, (na tentativa de manter) uma absorção frequente de nicotina".
Pesquisas publicadas no ano passado indicam que as mulheres que fumam há muito tempo têm dez anos de vida a menos do que as que nunca adquiriram tal vício.
Entretanto, aquelas que abandonaram o cigarro em torno dos 30 anos de idade praticamente eliminaram os riscos de morte precoce por doenças típicas relacionadas ao tabagismo. Já quem parou aos 40 perdeu um ano em sua expectativa de vida.
Em declaração a jornalistas, o professor Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, disse que "se as mulheres fumam como os homens, elas vão morrer como os homens".
Margot Fernandes com o Texto NA DOSAGEM CERTA
Açúcar demais, sal demais, pimenta demais...O tempero em excesso é como temperamento sufocante, quando ambos se exaltam e nenhum busca a diminuição dos temperos, o dia a dia corrói a alma. Dê um toque singelo mais gostoso à vida, mesmo que seja a vida do outro!
Não tenha toda energia do SOL nem tão pouco toda serenidade da Lua.
Na dosagem certa enfrente a insegurança para aprender a seguir!
Quem tem Deus nunca está sozinho
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Betacaroteno pode proteger pessoas com predisposição genética ao diabetes.
O betacaroteno é um precursor da vitamina A que está presente em alimentos como a cenoura
O betacaroteno é um precursor da vitamina A que está presente em alimentos como a cenoura. Já o gama tocoferol é um tipo de vitamina E relativamente abundante em gorduras vegetais como o óleo de soja e a margarina.
"O diabetes tipo 2 afeta cerca de 15% da população mundial e a proporção está aumentando", comenta Atul Butte, professor associado da universidade que participou do estudo. Ela acrescenta que cerca de um terço de todas as crianças nascidas nos EUA desde 2000 vão desenvolver a doença em alguma fase da vida.
Segundo o estudo, publicado no periódico Human Genetics, tanto o betacaroteno quanto o gama tocoferol (um tipo de vitamina E) interagem com uma proteína codificada pelo gene SLC30A4. Abundante em células que produzem insulina no pâncreas, essa proteína auxilia no transporte de zinco, provocando a liberação de insulina, hormônio responsável por metabolizar o açúcar no sangue.
Os genomas de até 60% dos americanos carregam duas cópias de uma variação no gene SLC30A4. Assim como várias outras variações genéticas associadas ao diabetes, é preciso que haja uma interação com fatores ambientais para que o risco de ter a doença se confirme.
Há alguns anos, Butte e outros pesquisadores começaram a utilizar um banco de dados nacional que inclui os genomas de centenas de indivíduos e também a exposição a variadas substâncias, como vitaminas e poluentes.
Para quem carrega duas cópias da variação no gene SLC30A4, altos níveis de betacaroteno foram associados a níveis mais baixos de glicose (açúcar) no sangue. E o nível elevado de gama tocoferol foi ligado ao risco aumentado de diabetes.
A equipe de Butte agora pretende realizar estudos em ratos para entender melhor como essas substâncias interferem no risco da doença.
"Nós não podemos dizer, com base apenas no presente estudo, que a vitamina E faz mal", ressalta Chirag Patel, principal autor do trabalho.
Ele também esclarece que o alfa tocoferol, outra forma de vitamina E que faz parte de vários suplementos, não gerou risco aumentado de diabetes.
De qualquer forma, o estudo sugere que comer algumas cenouras a mais não fará mal a quem quer evitar o diabetes.
Do UOL
Em São Paulo
Print de Verão: Paraíso, Aurinete Medeiros(consultora de moda)
Print de Verão: Paraíso
O Print dessa semana vem exaltando o tropicalismo que é a cara do verão!
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Aurinete Medeiros(consultora de moda)
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Pesquisadores da USP criam sorvete que previne doenças.
O sorvete tem menos gordura, açúcar e sódio que o convencional, e contém mais cálcio e probióticos
Segundo a pesquisadora Marina Leopoldina Lamounier, que desenvolveu o produto durante sua tese de mestrado, a principal vantagem do sorvete é aumentar a ingestão de cálcio. A pesquisa mostra que 100 gramas fornecem quase três vezes a quantidade recomendada da substância para o dia.
"Este dado é de grande importância, uma vez que a única fonte de cálcio disponível para o ser humano vem da dieta, sendo o nutriente importante para o completo crescimento e maturação dos ossos. Além disso, ele pode diminuir as taxas de perda óssea na vida adulta", informa.
De acordo com a nutricionista Cida Campos, o novo sorvete também seria uma alternativa para quem tem problemas para digerir lactose (por ter um teor reduzido desse tipo de açúcar em relação ao convencional) ou não gosta de produtos lácteos.
O produto desenvolvido por Marina é enriquecido com linhaça e probióticos, além de fibras. "Os probióticos se mostram eficientes também ao processo de absorção de cálcio, à síntese de vitamina A e à estimulação do sistema imune", informou.
Menos gordura
Além dos benefícios, o produto desenvolvido em Piracicaba possui menos gorduras, açúcares e sódio, produtos que, se consumidos em excesso, facilitam o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas.
No quesito gordura, por exemplo, o sorvete apresentou redução de 31% a 41% no teor em relação ao produto convencional, e pode ser considerado um produto de baixo valor energético. "O interesse principal é fazer com que o sorvete tenha múltiplas funções, pois o consumidor moderno deseja alimentos que satisfaçam e ao mesmo tempo sejam saudáveis", afirma Marina.
Processo
O sabor do sorvete fica por conta da polpa de mangaba - fruta típica do cerrado brasileiro que é rica em vitamina C. Outros três sabores foram testados, mas esse foi o melhor avaliado.
Em uma escala de zero a dez, o produto recebeu sete pontos na análise que engloba, além do sabor, aspectos como aparência. O índice supera a média que indica os produtos com potencial de boa aceitação no mercado.
"A elaboração dos preparados em pó e dos sorvetes se constitui como forte potencial à comercialização, já que são ricos do ponto de vista nutricional e contemplam a demanda de todos os grupos biológicos desde crianças até idosos por serem atrativos e saudáveis", afirma a pesquisadora, que foi orientada pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq.
"O sorvete pode tornar-se uma opção saudável de alimento, principalmente para as pessoas que, por falta de hábito, gosto ou intolerância à lactose, têm a ingestão de laticínios aquém das quantidades recomendadas. O valor nutricional e as características de alta digestibilidade fazem deste produto um alimento ideal para todas as idades, associando nutrição e prazer", concluem as pesquisadoras. Mas vale ressaltar que o sorvete ainda não está disponível comercialmente.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
VEJA - Estudo liga consumo de fast-food a aumento de asma e eczema entre crianças

O estudo, que analisou dados de 500 mil crianças de mais de 50 países, indicou que comiam fast-food - como hambúrgueres - com regularidade, corriam mais risco de sofrer condições alérgicas como asma severa, eczemas, coceira nos olhos e olhos lacrimejantes.
As conclusões, publicadas na revista especializada Thorax, afirma que alimentos do tipo fast-food contêm altas doses de ácidos gordos transsaturados, conhecidos por afetar a imunidade.
Mas a pesquisa indica ainda que o consumo de frutas pode ajudar a reduzir os efeitos negativos do consumo excessivo de comidas tipo fast-food, já que futas são ricas em antioxidantes e outros componentes benéficos.
De acordo com o estudo, crianças no início da adolescência que comiam fast-food de três ou mais vezes por semana tinham 39% mais riscos de sofrer de asma severa. E crianças com entre seis a sete anos, tinham 27% a mais de chances de sofrer dessa condição.
Efeito de frutas
O consumo de três ou mais porções de frutas por semana reduz o risco de asma, eczema e rinoconjuntivite em 11% a 14%.
Os autores do estudo, Inneas Asher, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, e Hywel Williams, da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, afirmam que as conclusões da pesquisa ''têm grande importância para a saúde pública devido ao aumento mundial de consumo de fast food''.
Em determinados casos, alimentos como leite bovino, ovos, peixe, mariscos, produtos de levedura, nozes e alguns corantes e conservantes, podem agravar os sintomas.
Malayka Rahman, da entidade Asthma UK, afirma que pesquisas mostram que os hábitos alimentares de uma pessoa podem contribuir para o risco de elas desenvolverem asma e que uma dieta saudável pode ter efeitos benéficos.
''As evidências sugerem que as vitaminas e antioxidantes encontrados em frutas e legumes frescos têm um efeito benéfico sobre a asma, portanto aconselhamos as pessoas com asma a manter uma dieta saudável e equilibrada, incluindo cinco porções de frutas ou legumes todos os dias, os peixes mais do que duas vezes por semana , e os pulsos mais do que uma vez por semana", comenta Malayka Rahman.
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