sexta-feira, 26 de junho de 2015
Governo americano ordena retirada de gordura trans dos produtos alimentícios.
O uso nos alimentos de óleos parcialmente hidrogenados, conhecidos como gorduras trans, não é seguro e estes produtos devem ser retirados do mercado em um prazo de três anos, anunciou a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos.
"Os óleos vegetais parcialmente hidrogenados (PHO), principal fonte das gorduras trans nos alimentos processados, não são em geral considerados seguros para serem utilizados na alimentação humana", afirma a FDA em um comunicado.
Vários testes científicos mostraram que o consumo de gorduras trans eleva o nível do chamado colesterol "ruim", destaca a FDA, responsável por regulamentar o uso de alimentos, medicamentos e cosméticos que são comercializados nos Estados Unidos.
"Esta ação da FDA contra a maior fonte artificial de gorduras trans demonstra o compromisso da agência com a saúde cardíaca dos americanos", destacou o comissário Stephen Ostroff ao anunciar a medida.
Utilizados em produtos muito consumidos como as pipocas de micro-ondas, margarinas e pizzas congeladas, as gorduras trans não são benéficas para a saúde, como já haviam estabelecido previamente alguns estudos de institutos de saúde dos Estados Unidos.
Desde 2006 os fabricantes destes produtos nos Estados Unidos eram obrigados a incluir informações nos rótulos com advertências claras aos consumidores sobre o uso deste tipo de gordura.
Nos Estados Unidos, qualquer substância adicionada intencionalmente a um alimento é considerada um aditivo e deve ser examinada pela FDA.
domingo, 14 de junho de 2015
VEJA 10 pistas de que você está viciada em internet.
- Estar 100% conectada nos grupos de WhatsApp: Você está sempre por dentro do que se fala em cada um dos grupos de WhatsApp que você faz parte. Mesmo sendo muitos, você nunca fica por fora do que está sendo dito.
- Não resistir a uma notificação: Parece impossível deixar para depois uma notificação de email ou mensagem. Você sente que precisa ler na hora em que chegou. As únicas que acumulam são as que chegam durante a noite.
- Checar as redes sem parar: É mais forte do que você. Você checa as redes sociais até durante o almoço. Não resiste a dar uma checadinha em festas, em jantares e em reuniões.
- Medo de ficar sem celular: Dá uma espécie de pânico quando percebe que esqueceu o celular em casa ou sente que precisa levar o celular até no banheiro para não perder nada.
- Jogos que nunca terminam: Você não consegue dar fim a jogos como o Candy Crush, Angry Birds ou Cut the Rope.
- Wi-Fi como elemento central: A primeira coisa que pergunta ao chegar a um restaurante, consultório ou escritório é a senha do Wi-Fi. Ah! Viagens apenas em locais com Wi-Fi, é claro.
- Buscar aprovação nas redes sociais: Ao subir uma foto nas redes sociais fica esperando os comentários e curtidas e só sossega quando eles atingem um nível satisfatório.
- A primeira coisa que faz no dia é ligar o celular: Ao acordar, antes de ir ao banheiro, você já liga o celular e checa o que perdeu durante a noite.
- Tudo, menos ficar sem bateria: Você não sai mais sem baterias extras ou carregadores portáteis com medo de não poder compartilhar as experiências do dia.
- Acompanhado só nas redes sociais: Tem sido mais comum encontrar as pessoas virtualmente do que pessoalmente e raramente traz um assunto que não tenha visto online.
sábado, 6 de junho de 2015
Catadora de lixo passa em direito: será advogada.
Um belo exemplo de superação, persistência e de que o Brasil está mudando...
A catadora de lixo, Maria Nazaré dos Santos foi aprovada no vestibular da UFF (Universidade Federal Fluminense) e agora cursa Direito na instituição.
Com 55 anos, a moradora de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, estudou sozinha, contra todas as adversidades e passou no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Natural de Viçosa, em Minas Gerais, Maria Nazaré contou que estudava sempre à noite, duas horas por dia e buscava dicas com outras pessoas.
"Começava 23h, quando estava em casa e ia até 1h da manhã. A ficha está começando a cair e junto com ela vai vir à responsabilidade. Eu não imaginei que iria passar. Além do material que eu tinha para estudar, eu procurava conversar com pessoas que tem estudo e sabem como funciona a prova para pegar dicas de como fazer a prova. Sabia que a redação era a mais complicada e por isso me dediquei mais nesse quesito", falou Maria Nazaré ao Diário do Vale.
Ela lembra que mesmo estudando até de madrugada, tinha que acordar às 6h para trabalhar.
A caminhada
Além da faculdade, ela divide o tempo com a presidência da Cooperativa Multifuncional de Catadoras do Sul Fluminense, onde coordena outras 14 mulheres.
Segundo ela, o ingresso na faculdade e o novo cargo na cooperativa, são apenas fruto de uma caminhada que começou no ano 2000, quando começou a trabalhar em Volta Redonda.
Ela contou que como parou de estudar na 6ª série do Ensino Fundamental, resolver retomar os estudos após 18 anos longe das salas de aula. Para isso, ela se inscreveu em um supletivo e estudava na hora do almoço.
"Quando resolvi voltar a estudar eu trabalhava lá no final da Cicuta, perto da UBM e usava o horário do almoço para poder ler as matérias. Saía do trabalho umas 17h e ia andando até o Conforto e aproveitava o caminho para também poder estudar, mesmo andando. Tenho essa facilidade para poder aprender as coisas e consegui terminar o Ensino Fundamental, contou.
Ela também concluiu o Ensino Médio através de um supletivo.
"A conclusão (do Ensino Médio) me proporcionou uma carteira assinada que eu nunca havia tido na minha vida. Nunca é tarde para começar a mudar a sua vida e voltar a estudar. Para conseguir alguma coisa tem que se sacrificar e foi isso que eu fiz e consegui", completou, orgulhosa.
Exemplo
E a conquista de Maria Nazaré serve como exemplo para as demais catadoras da cooperativa.
"Sou a primeira das catadoras a entrar em uma faculdade. Assim que fiz a inscrição no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) levei o comprovante para elas e falei que gostaria muito que elas crescessem junto comigo. E tenho certeza que isso irá acontecer. Não só elas, mas a juventude, que ao invés de desperdiçar o tempo com coisas erradas, deveriam ocupar com os estudos. Os nossos jovens estão se perdendo e se a pessoa quiser algo na vida, tem que estudar", afirmou.
Ligada a movimentos em pró das mulheres, Maria Nazaré contou que exatamente por isso optou pela faculdade de Direito, já que pretende continuar lutando pelos direitos das catadoras do Sul Fluminense.
'Existem muitas leis que não são respeitadas e também muitas que precisam ser renovadas. A constituição é antiga, mas se a gente ficar parados nada vai mudar. Eu quero me aperfeiçoar e aprender mais para poder lutar cada vez mais sobre os direitos das catadoras", garantiu.
Maria Nazaré que está contando os dias para o primeiro dia de aula.
"Um sonho sem agir é apenas um sonho. Já se você agir se torna realidade. Eu consegui e espero que mais gente também consiga. Estou muito ansiosa para começar as aulas e não quero parar na faculdade. Quero cada vez mais e continuar lutando pelos direitos das catadora
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