Relacionamentos ou lares desfeitos, aumento do uso de drogas e
dificuldades financeiras são alguns dos problemas que levam pessoas ao
suicídio. No Brasil, essa é a terceira causa de morte entre jovens
(atrás apenas de acidentes e violência), segundo a psiquiatra
Alexandrina Meleiro, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da USP (Universidade de São Paulo). Uma das maiores especialistas do
país no assunto, a médica foi entrevistada por Jairo Bouer no @saúde desta semana.
Os transtornos psiquiátricos são o principal fator de risco para que
alguém acabe com a própria vida. Segundo Meleiro, a depressão está em
primeiro lugar (em 35% dos casos). Em segundo aparece a dependência de
álcool e drogas e, em terceiro, a esquizofrenia. Por isso é muito
importante combater o estigma que essas doenças possuem, ressalta a
médica. "Os homens se suicidam mais, mas as mulheres tentam
mais o suicídio", comenta a psiquiatra em relação aos brasileiros. Mas
ela diz que há exceções: na classe médica, por exemplo, são elas que
mais se matam.
Entre os jovens, a taxa de suicídio multiplicou-se por dez
de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas no país. A
tendência de aumento, aliás, é global. A psiquiatra diz que a gravidez
indesejada na adolescência é um fator de risco importante nessa faixa
etária.
Como os pais podem prevenir o suicídio de um filho?
Segundo ela, o principal indício que deve ser valorizado é a mudança de
comportamento. Irritação, desesperança, faltas no trabalho ou na escola
também devem chamar atenção, assim como comentários de que a vida não
vale a pena. Se alguém próximo se matou, o risco aumenta - se for o pai
ou a mãe, a propensão é quatro vezes maior.
Assista à íntegra desta entrevista e aos demais programas no UOL Saúde.
E se você tem alguma pergunta sobre saúde, sexo ou comportamento, envie
para drjairobouer@uol.com.br. Algumas questões serão selecionadas e
respondidas nos futuros vídeos
sábado, 29 de março de 2014
domingo, 23 de março de 2014
Estudo indica que chocolate amargo reduz risco de infarto.
Os resultados deste trabalho foram apresentados no 247º Encontro da Sociedade Americana de Química realizado esta semana em Dallas. Segundo o diretor da pesquisa, John Finley, ele também será publicado na revista Journal of Agricultural and Food Chem.
Finley detalhou que quando os componentes do chocolate preto são absorvidos pelo corpo "diminuem a inflamação do tecido cardiovascular e reduzem o risco de infarto em longo prazo".Para realizar esta pesquisa, os cientistas simularam a digestão do cacau em pó, contido neste tipo de chocolate, em um modelo de tratamento digestivo. Esse modelo foi criado empregando diferentes tubos de ensaio, e, depois, os cientistas submeteram os materiais não digeridos à fermentação anaeróbica (sem oxigênio) usando bactérias humanas.
Segundo Finley, o cacau em pó contém vários polifenóis e antioxidantes, como catequinas e epicatequinas, assim como fibras, que são escassamente digeridas no estômago, mas que são absorvidos ao passar ao cólon.
"Em nosso estudo descobrimos que a fibra é fermentada e que os polímeros polifenóis são metabolizados e se transformam em moléculas menores, mais fáceis de absorver. Estes polímeros menores têm ação antiinflamatória", ressaltou Finley.
O diretor da pesquisa também explicou que os benefícios para a saúde do chocolate amargo podem ser acentuados se sua ingestão for combinada com a de alimentos prebióticos (carboidratos que se encontram, por exemplo, no alho) ou de frutas.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Novo teste de câncer de próstata pode aposentar toque retal .
Novo teste de câncer de próstata pode aposentar toque retal
O teste também informa aos médicos a gravidade do câncer. Além de salvar vidas, vai aposentar, segundo especialistas, o toque retal. É descrito como o maior avanço no diagnóstico do câncer de próstata em 25 anos.
Além de preciso, deve custar, quando chegar ao mercado, menos de R$40 por paciente, o que permitiria a realização de testes em todos os homens a partir dos 40 anos, como acontece com o câncer de mama.
O material foi desenvolvido por estudiosos da britânica Universidade de Surrey. Cientistas anunciaram ter chegado a um acordo com duas empresas, o que porá o teste em consultórios médicos ainda este ano.
O inventor do teste é o professor de oncologia médica Hardev Pandha, que acredita no potencial de poder detectar rapidamente a doença, salvando centenas de vidas a baixo custo.
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